Quanto à presença da camélia na
História brasileira, lembremos, conforme os escritores que descreveram
as lutas abolicionistas na segunda metade do século XIX, que a camélia era o
símbolo da Confederação Abolicionista, criada em 1883, no Rio de Janeiro, com
sede no jornal "Gazeta da Tarde".
No dia 13 de maio de 1888, no momento em que a princesa Isabel
assinava a chamada Lei Áurea (n° 3.353), foram-lhe entregues dois buquês de
camélias, um, artificial, pela diretoria da Confederação, em nome do
movimento vitorioso, e outro, de flores naturais, vindas do quilombo do
Leblon, por gente do povo, que o abolicionista Rui Barbosa definiu como
"a mais mimosa das oferendas populares."
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, ".
A escolha da camélia como símbolo do movimento abolicionista era explicada porque havia no Rio de Janeiro, ao tempo, um famoso quilombo no bairro do Leblon onde eram produzidas flores, especialmente camélias, que abasteciam a então capital do país.
Desde muito que a camélia, natural ou artificial, era um símbolo da ala radical do movimento, utilizada inclusive como senha para a identificação dos seus participantes. Todos os que se envolviam mais perigosamente no movimento, apoiando fugas, criando esconderijos, usavam camélias. Qualquer escravo que fugisse encontrava um protetor, identificando-o pela camélia que ostentava no decote, se mulher, ou na lapela, se homem. A própria princesa Isabel, que, inicialmente, ficara alheia ao movimento, aderiu a ele aos poucos. Essa adesão ficou patente quando passou a ser vista com camélias no decote, aparecendo em público com as flores. O palácio imperial de Petrópolis, por sua iniciativa, teve seus jardins cobertos de cameleiras.
A escolha da camélia como símbolo do movimento abolicionista era explicada porque havia no Rio de Janeiro, ao tempo, um famoso quilombo no bairro do Leblon onde eram produzidas flores, especialmente camélias, que abasteciam a então capital do país.
Desde muito que a camélia, natural ou artificial, era um símbolo da ala radical do movimento, utilizada inclusive como senha para a identificação dos seus participantes. Todos os que se envolviam mais perigosamente no movimento, apoiando fugas, criando esconderijos, usavam camélias. Qualquer escravo que fugisse encontrava um protetor, identificando-o pela camélia que ostentava no decote, se mulher, ou na lapela, se homem. A própria princesa Isabel, que, inicialmente, ficara alheia ao movimento, aderiu a ele aos poucos. Essa adesão ficou patente quando passou a ser vista com camélias no decote, aparecendo em público com as flores. O palácio imperial de Petrópolis, por sua iniciativa, teve seus jardins cobertos de cameleiras.
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Dionê