sábado, 18 de maio de 2024

REFLEXÃO...02

 

ÁRVORE:

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/arvore-em-extincao-na-amazonia-gera-renda-em-negocio-sustentavel-1qw1i83dwsspynxhillpe1s8t/

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Michelle Obama candidata, Trump corre risco?

O atual Presidente dos EUA, Joe Biden, protagoniza desde as primeiras semanas de sua administração, diversos casos de gafes e embaraços cognitivos. Aliado a estes fatos, uma administração no mínimo temerária nas políticas externas acaba por minar sua popularidade. Senil, despreparado e incompetente são descrições comuns para o velho Joe. Estaria o partido democrata pronto para trocá-lo nas eleições americanas deste ano?

 

Nos últimos quatro anos, tornou-se hábito viralizar na internet cenas de Joe Biden cometendo gafes, trocando nomes, caindo em público, sendo privado de contato direto com a imprensa e até mesmo demonstrar estar desnorteado de onde está naquele momento. Mas estes não são os únicos problemas, que já são bastante preocupantes para o homem que ocupa o cargo mais importante do planeta.

 

Joe Biden coloca a credibilidade dos EUA em risco, como parceiro estratégico no campo militar para muitos países. Vamos relembrar alguns episódios?

 

 

Em julho de 2021, a administração Biden, alterando o cronograma do pentágono e da administração Trump, realizou uma desastrada retirada do exército americano do Afeganistão. Além do caos e vidas perdidas, Biden estava de folga no chalé oficial do Presidente, onde deixou líderes de nações aliadas completamente no escuro. Boris Johnson, então primeiro-ministro do Reino Unido, ficou trinta e seis horas sem contato com Biden no período, caso semelhante que aconteceu com a Alemanha.

 

As relações diplomáticas com Israel é mais um caso sério, inimigo político do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Biden trabalhou ativamente para minar o gabinete do líder de Israel, chegando até mesmo a ocorrer trocas de acusações e recados via twitter. O Partido das Sombras de George Soros, que possui grande influência nos bastidores do partido democrata, atuou na linha de frente para fomentar a crise popular em torno do judiciário de Israel, ao mesmo tempo que Biden favorecia políticas de acordos atômicos com o Irã.

 

A lista é grande e ainda envolve Colômbia, Venezuela, Filipinas, Brasil, Taiwan e muitos outros.

 

Internamente, Joe Biden não conseguiu entregar as promessas progressistas de sua agenda verde, enfurecendo o eleitorado jovem, além de um aumento significativo da imigração ilegal, conforme a ineficiência de sua vice, Kamala Harris, em lidar com a questão a qual foi incumbida.

 

Com este cenário alarmante e com a popularidade de Donald Trump sendo reconstruído ao mesmo tempo, desde meados de 2023, o nome da ex-primeira-dama Michelle Obama surge como uma possível candidata democrata em substituição a Joe Biden. A questão vem sendo ventilada não somente pela mídia, mas tem ganhado coro nos corredores do partido democrata e da Casa Branca.

 

 Os boatos tiveram tanto coro, que em março deste ano, o gabinete responsável por sua imagem pública, por meio de Crystal Carson, diretora de comunicação, declarou: “Como a ex-primeira-dama Michelle Obama expressou várias vezes ao longo dos anos, ela não será candidata à presidência. Obama apoia a campanha de reeleição do presidente Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris”.

 

 

Em 2023, Michelle Obama, em uma entrevista à Oprah Winfrey disse: “Política é difícil, e as pessoas que entram nisso… você tem que querer. Tem que estar na sua alma, porque é muito importante. Não está na minha alma”.

 

Em março deste ano, uma pesquisa da Rasmussen Reports colocou Michelle Obama como a escolha principal dos democratas para substituir Biden. A pesquisa destacou que 48% dos democratas apoiam a busca por um novo candidato para representar o partido, com Michelle Obama liderando as preferências com 20% de aprovação, à frente de outros potenciais candidatos como o governador da Califórnia Gavin Newsom, a governadora de Michigan Gretchen Whitmer e a vice-presidente Kamala Harris.

 

Na última semana, um novo boato sobre uma possível candidatura da Sra Obama ganhou força, desta vez a partir de uma reportagem da tradicional Der Spiegel da Alemanha. Segundo a publicação, neste verão, o presidente Joe Biden pode considerar sair da corrida presidencial em favor de endossar Michelle Obama. O Partido Democrata dos EUA está considerando a possibilidade de Biden anunciar sua decisão em agosto de 2024 em uma convenção do partido em Chicago, reduto eleitoral da família Obama.

 

As especulações em torno de Michelle Obama tem sido cada vez mais frequentes, ao passo que nomes como o de Hillary Clinton não são sequer cogitados no cenário atual. Fato é que, Michelle Obama como candidata representa um grande risco para Donald Trump, e estas especulações midiáticas, apesar das negativas da Sra. Obama, podem ser balões de ensaio de sua popularidade para uma tomada de decisão.

 

Esta não seria a primeira vez que Joe Biden seria passado para trás por Barack Obama, tendo em vista que nas eleições de 2016, ele mostrou-se profundamente magoado com o então presidente, que endossou a candidatura de Hillary Clinton e não a sua.

 

 

Paulo Henrique Araújo

Analista político, palestrante e escritor; é o fundador do portal PHVox e também apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. É um estudioso da história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico, e da geopolítica latino-americana. Paulo Henrique Araujo também é lembrado por ser uma voz ativa no movimento histórico monarquista brasileiro.

REFLEXÃO...+01

 

O que é a Guerra Híbrida: Novas Ameaças e Complexidade

Pode-se argumentar que a natureza da segurança internacional e dos conflitos permanece a mesma. Os Estados estão — como sempre — envolvidos em competições militares e econômicas de soma zero, os conflitos armados ainda parecem inevitáveis, os dilemas de segurança e o equilíbrio ocorrem incessantemente, e assim por diante. No entanto, o modus operandi não é mais o mesmo. Os conflitos são travados de maneiras novas, inovadoras e radicalmente diferentes. Com o advento da guerra híbrida moderna, eles são cada vez menos sobre força letal ou provocativa.

 

É importante notar aqui que o conceito de guerra híbrida pode não ser totalmente novo. Muitos praticantes afirmam que ela é tão antiga quanto a própria guerra. No entanto, ganhou força e relevância significativas nos últimos anos, à medida que os Estados empregam atores não estatais e tecnologia da informação para subjugar seus adversários durante ou, mais importante, na ausência de um conflito armado direto.

 

 

Antes de nos aprofundarmos no conceito, é importante destacar que a guerra híbrida na era contemporânea tornou-se cada vez mais popular nos debates políticos após dois importantes desenvolvimentos. Primeiro, em 2005, dois oficiais militares dos EUA escreveram sobre a “ascensão das guerras híbridas” e enfatizaram a combinação de estratégias, métodos e táticas convencionais e não convencionais na guerra contemporânea, bem como os aspectos psicológicos ou relacionados à informação dos conflitos modernos. Em segundo lugar, a Rússia invadiu a Crimeia em 2014 e alcançou seus objetivos em virtude de confundir forças especiais “negáveis”, atores armados locais, influência econômica, desinformação e exploração da polarização sociopolítica na Ucrânia.

 

A guerra híbrida continua a ser um conceito contestado e não há uma definição universalmente acordada para ele. Tem sido alvo de muitas críticas por não ter clareza conceitual, ser apenas uma frase de efeito ou um chavão e não trazer nada de nitidamente novo para os debates políticos. No entanto, o conceito nos fornece informações fundamentais sobre os desafios contemporâneos e futuros em matéria de segurança e defesa.

 

Guerra híbrida e suas características

 

Para simplificar, a guerra híbrida envolve uma interação ou fusão de instrumentos de poder convencionais e não convencionais e ferramentas de subversão. Estes instrumentos ou ferramentas são misturados de forma sincronizada para explorar as vulnerabilidades de um inimigo ou alvo e alcançar efeitos coesos.

 

O objetivo de confundir ferramentas cinéticas e táticas não cinéticas é infligir dano a um estado beligerante de maneira otimizada. Além disso, há duas características distintas da guerra híbrida. Em primeiro lugar, a linha entre a guerra e o tempo de paz torna-se obscura. Isso significa que é difícil identificar ou discernir o limiar da guerra. A guerra torna-se ilusória à medida que se torna difícil operacionalizá-la.

 

A guerra híbrida abaixo do limiar da guerra ou da violência aberta direta paga dividendos, apesar de ser mais fácil, mais barata e menos arriscada do que as operações provocativas. É muito mais viável, digamos, patrocinar e disseminar desinformação em colaboração com atores não estatais do que lançar tanques no território de outro país ou lançar caças em seu espaço aéreo. Os custos e riscos são significativamente menores, mas os danos são reais. Uma questão-chave aqui é: pode haver uma guerra sem que ocorra qualquer combate direto ou confronto físico? Com a guerra híbrida permeando os conflitos interestatais, é possível responder afirmativamente. Isso também continua intimamente ligado à filosofia da guerra. A arte suprema da guerra é subjugar o inimigo sem lutar, como sugeria o antigo estrategista militar, Sun Tzu.

 

A segunda característica definidora da guerra híbrida diz respeito à ambiguidade e atribuição. Os ataques híbridos são geralmente marcados por muita indefinição. Tal obscuridade é intencionalmente criada e ampliada pelos atores híbridos para complicar a atribuição e a resposta. Em outras palavras, o país visado ou não consegue detectar um ataque híbrido ou não tem o poder de atribuí-lo a um estado que possa estar perpetrando ou patrocinando-o. Ao explorar os limiares de detecção e atribuição, o ator híbrido dificulta o desenvolvimento de respostas políticas e estratégicas para o Estado-alvo.

 

Zona cinzenta — O complexo cenário de conflitos

 

Estudos recentes sobre guerras no Afeganistão e no Iraque demonstram como guerras totais podem ser custosas em termos de perdas humanas, econômicas, sociais e políticas, independentemente de quão díspares sejam as capacidades das partes ou adversários em conflito. Devido aos rápidos avanços tecnológicos e ao surgimento de guerras assimétricas, guerras totais podem ser ineficazes mesmo contra potências que têm relativamente menos recursos e influência. A vitória pode, assim, tornar-se uma proposta extremamente difícil.

 

Com o custo da guerra aumentando e novas ferramentas à disposição dos Estados, a vontade de lutar guerras totais pode estar diminuindo. Isso, no entanto, não anuncia o declínio dos conflitos, mas muda a dinâmica da guerra. É neste contexto que os Estados estão cada vez mais recorrendo à guerra híbrida abaixo do limiar de um conflito armado em busca de suas metas de segurança de soma zero. Em poucas palavras, o ambiente geral de segurança está mudando radicalmente, apesar da natureza do conflito permanecer a mesma.

 

“A guerra nada mais é do que a continuação da política por outros meios”, disse o eminente estrategista militar Clausewitz. Embora isso ainda possa ser verdade, os meios de guerra se expandiram notavelmente em meio ao advento da guerra híbrida contemporânea. Isso significa que a matriz político-guerra tornou-se ainda mais complexa, uma vez que a dinâmica da guerra está em um estado de fluxo. A guerra agora significa um leque de possibilidades. Às vezes, pode implicar operações cinéticas em conjunto com o uso de atores não estatais. Às vezes, pode envolver o lançamento de ataques cibernéticos direcionados a infraestruturas críticas, juntamente com campanhas de desinformação. Tais vias são extensas, assim como as maneiras pelas quais elas podem ser fundidas ou justapostas.

 

A guerra híbrida torna a dinâmica do conflito obscura não apenas porque oferece um grande e crescente kit de ferramentas para minar um adversário, mas também porque permite que sua segurança seja prejudicada em duas frentes em conjunto. Isso também se relaciona com os objetivos gerais da guerra híbrida. Na frente da capacidade, as vulnerabilidades do Estado-alvo nos domínios político, militar, econômico, social, de informação e de infraestrutura (PMESII) são exploradas na medida em que ele é tangível e funcionalmente enfraquecido.

 

Uma segunda frente em que a segurança de um Estado é minada permanece de natureza ideológica e diz respeito à legitimidade do Estado. Como observa um relatório da Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento, “a legitimidade do Estado diz respeito à própria base sobre a qual o Estado e a sociedade estão ligados e pela qual a autoridade estatal é justificada”. Assim, a legitimidade serve intrinsecamente como alicerce da autoridade ou do custo do Estado.

 

Na tentativa de prejudicar o contrato social que une o Estado e seus constituintes, um ator híbrido tenta corroer a confiança entre as instituições estatais e o povo. Isso faz com que o Estado perca sua legitimidade — que é em grande parte uma função da confiança pública na era moderna — e, por sua vez, a capacidade de agir como o Leviatã na esfera doméstica. Como corolário, tanto os fundamentos ideacionais quanto a capacidade do Estado de funcionar perfeitamente são danificados por meio de ataques híbridos.

 

Construindo confiança para superar ameaças híbridas

 

Considerando a natureza complexa e a dinâmica da guerra híbrida, uma série de respostas políticas e estratégicas foram propostas por especialistas. Algumas delas giram em torno de medidas para detectar, dissuadir, combater e responder a ameaças híbridas de maneira meticulosa. No entanto, com os domínios da informação, cognitivos e sociais se tornando a pedra angular da guerra híbrida, qualquer conjunto de soluções sem construção de confiança provavelmente ficará aquém de oferecer antídotos eficazes.

 

A guerra híbrida muitas vezes ocorre abaixo do limiar tradicional da guerra. O que ocupa o centro do palco aqui é o papel dos civis: como eles pensam e agem em relação ao Estado. As plataformas digitais e de mídia social contemporâneas permitem que atores híbridos influenciem isso em detrimento do Estado adversário com considerável facilidade. As campanhas de desinformação online russas, algumas das quais são muito sutis, mas graves, contra alguns Estados ocidentais constituem um bom exemplo.

 

Além disso, como aludido anteriormente, o Estado é implacável sem o povo. Tira legitimidade e, da mesma forma, poder de seu povo. Isto aplica-se especialmente às políticas democraticamente estruturadas. Ao criar uma cunha entre o Estado e seu povo, pode-se criar condições para sua implosão. É precisamente isso que um ator híbrido pretende fazer abaixo do limiar da guerra.

 

As ameaças híbridas são frequentemente adaptadas às vulnerabilidades do Estado-alvo ou das comunidades políticas interestatais. O objetivo é explorá-las na medida em que são aprofundadas para criar e exacerbar a polarização tanto a nível nacional como internacional. Isso se traduz em perigosa erosão dos valores fundamentais de convivência, harmonia e pluralismo nas e entre as sociedades democráticas, bem como da capacidade de decisão dos líderes políticos. Em última análise, o que as ameaças híbridas minam é a confiança.

 

É por esta razão que a construção da confiança deve ser considerada o baluarte chave contra ameaças híbridas, especialmente aquelas que visam minar os Estados democráticos e as políticas. Além disso, a confiança continua a ser a pré-condição essencial para que qualquer resposta política ou estratégica a ameaças híbridas se concretize. Em outras palavras, nada funcionará ou produzirá os resultados desejados na ausência de confiança.

 

 

A confiança não deve ser entendida como um fenômeno unidimensional ou de camada única. É necessário em vários níveis e múltiplos domínios. Por exemplo, as pessoas devem ter confiança nos órgãos estatais para que os governos garantam o cumprimento de suas decisões. É alarmante que, em muitos países ocidentais, como sugerem as evidências, as instituições estatais estejam perdendo sua credibilidade devido à diminuição da confiança pública. Nos Estados Unidos, a confiança pública caiu de 73% na década de 1950 para 24% em 2021. Da mesma forma, na Europa Ocidental, os níveis de confiança têm vindo a diminuir constantemente desde a década de 1970.

 

Não é apenas a confiança pública no Estado que é primordial. A confiança das pessoas umas nas outras continua a ser igualmente importante. A ascensão do populismo em diferentes partes do mundo – incluindo os países ocidentais – é sintomática de uma maior polarização sociopolítica dentro das comunidades políticas. Isto compromete não só a harmonia a nível social, mas também o tecido social e político de uma comunidade, dificultando assim o desenvolvimento de consensos nos processos de tomada de decisão a todos os níveis.

 

Construir, reconstruir e fortalecer a confiança continua sendo fundamental para criar resiliência duradoura diante de ameaças híbridas que ameaçam agudamente a segurança nos níveis estatal e social. A construção de confiança dentro e entre as comunidades deve ser o eixo dos esforços para neutralizar a guerra híbrida e as ameaças. Isso requer esforços sustentados nos níveis estrutural e político para desenvolver laços fortes entre o Estado e as pessoas, que são sustentados por transparência, apropriação e inclusão significativas.

 

 

Paulo Henrique Araujo

Analista político, palestrante e escritor; é o fundador do portal PHVox e também apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. É um estudioso da história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico, e da geopolítica latino-americana. Paulo Henrique Araujo

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

RGS ENCHENTES...

 

https://www.youtube.com/live/ac4YDApWPtg?si=GdSsk8jRTeF2FkzS

 

https://youtu.be/vN1f7EzyESM?si=BVN1GeDc5BtKXT24

 

https://youtu.be/r9ZhGOWFWOw?si=OKgyllCY7TxBVy5e

 

Tudo isso mais a construção dos molhes, que estão impedindo o escoamento das águas da lagoa dos Patos...

E tem gente que ainda não acredita que tudo isso foi planejado???

 

Dá medo ao ouvir tudo isto. Mas  já ouvi algumas teorias e estas tem muita coisa que também senti ,sinais Antes da tragédia nunca tínhamos visto tantas cores no céu. Nós mostrávamos fotos no grupo da família. Cada um num lugar diferente. As cores eram inexplicáveis Numa paleta não conseguiríamos encontrar todas. Uma sensação de plenitude no céu infinito. Sobre a IA que as pessoas comentaram , também senti , vivenciei. E agora? O que vai acontecer? Em  2030 terei 84 anos ,se viver até lá.Como será? Estou lendo o livro do Guilherme Fiuza,"Passaporte 2030" ele menciona algumas coisas que a Vânia falou.O certo é que o RS foi escolhido ,por quem? By who? I don' t know yet.


OLHOS ABERTOS

 

O BRASIL PASSA POR GRAVE PROBLEMA ESPIRITUAL...

O LULA E TODA COMITIVA SERVE AOS DEMÔNIOS...

ARTISTAS SÃO ENDEUSADOS... FESTAS E FERIADOS EM HOMENAGEM À MORTOS...

HÁ OS MORTOS ESPIRITUAIS E, TAMBÉM, OS  DUPLAMENTE MORTOS... FÍSICO E ESPÍRITO.

O RGS REJEITOU PALESTRAS DE MINISTROS. HÁ INTERESSE EM DESTRUIR O ESTADO.

O AGRO, A PECUÁRIA.

O IMPOSTOR QUER SER UM NOVO HITLER... DOMINAR TUDO E TODOS.

IGREJAS SENDO PERSEGUIDOS, AMIGOS DO HAMAS, CUBA, ETC...

NÃO PRECISAMOS DE   PASTORES TENDO VISIÓES...A BÍBLIA É CLARÍSSIMA...

A BAHIA DE JOELHOS, BATUCA...

E DANÇA ...!

sexta-feira, 17 de maio de 2024

REFLEXÃO...01

 

https://twitter.com/PaulinhoCostaP1/status/1790010486173335589?t=jZVkRMa6tzZGHO3dMl1lmg&s=08

 

https://youtu.be/vN1f7EzyESM?si=1V-J4EofBlPpVDRi

 

https://www.youtube.com/live/4G8EQeAVtv4?si=e6KXz3T0ZrkrgKRs

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Revelado o plano de Putin que quase eliminou Zelensky

Vladimir Putin (71), tomou posse de seu quinto mandato de seis anos. Foi efusivamente parabenizado pelo líder do Partido Comunista Chinês Xi Jin Ping e ditadores como Miguel Diaz-Canel de Cuba, Daniel Ortega da Nicarágua e Nicolás Maduro da Venezuela. Além da posse, um círculo íntimo no Kremlin estaria disposto a entregar um presente especial e macabro ao líder da Rússia.

 

Desde o início da guerra com a Ucrânia, diversos planos de “Black Ops” russos foram sabotados e eliminados. Ainda nos primeiros dias da guerra, em fevereiro de 2022, o jornal The Times noticiou que um incrível contingente de 400 mercenários russos chegou a Kiev para assassinar o Presidente Volodomir Zelensky. Segundo o jornal, os mercenários foram enviados a Kiev por intermédio do “Wagner Group”.

 

 

Em março de 2022, dois “Esquadrões da Morte”, enviados pela República da Chechênia para matar Zelensky foram neutralizados.

 

Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, disse à TV ucraniana que fontes dentro do FSB, o serviço de inteligência russo, deram a Kiev a dados necessários para rastrear os assassinos. “Eles foram divididos em dois grupos, nós os estávamos rastreando. Um grupo foi tratado perto de Hostomel, [noroeste de Kiev] o outro está em nossa mira. Não vamos desistir de nosso presidente, nosso país, esta é a nossa terra, vá embora.” afirmou Danilov.

 

À época, Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia e aliado de Putin, confirmou a presença de combatentes chechenos na Ucrânia e exortou os ucranianos a derrubarem seu governo.

 

Em agosto de 2023, uma mulher ucraniana estaria envolvida em um plano para assassinar Zelensky. Conforme as autoridades ucranianas, ela estaria auxiliando os serviços de inteligência da Rússia “que preparavam um ataque aéreo na Região de Mykolaiv durante a visita do Presidente da Ucrânia”. A visita ocorreu no final de julho.

 

À época, a SSU (Serviço de Segurança da Ucrânia), afirmou que tomaram conhecimento da tentativa de taque com antecedência e que medidas de segurança foram implementadas durante a visita de Zelensky à Mykolaiv. De acordo com alto funcionário ucraniano, a intervenção contra o assassinato ocorreu graças a informações russas vazadas.

 

No último dia 18 de abril de 2024, o Ministério Público da Polônia anunciou a prisão de um suposto colaborador dos serviços de espionagem russos, que o encarregaram de coletar informações para um possível atentado contra o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A investigação apontou que o suspeito declarou sua disposição para agir como agente da inteligência militar russa e estabeleceu contatos para essa finalidade com russos diretamente envolvidos na guerra na Ucrânia.

 

O comunicado detalhou que “suas tarefas incluíam a coleta e o envio à inteligência militar da Federação Russa de informações sobre a segurança do aeroporto de Rzeszów-Jasionka”, referindo-se a um aeroporto no leste da Polônia, de onde Zelensky supostamente partiria em viagem.

 

Mas esta não seria a última alegada tentativa. Como referido inicialmente, Vladimir Putin tomou posso para o seu quinto mandato Presidencial na Rússia e, como presente, foi planejada a entrega da cabeça de Zelensky. A informação foi divulgada pelo Serviço de Segurança Civil (SBU) da Ucrânia no último dia 07 de maio, que revelou ter descoberto agentes russos que planejavam assassinar o presidente Volodymyr Zelensky e outros funcionários do governo.

 

A agência de segurança ucraniana afirmou que um círculo restrito de pessoas sabia sobre esta operação especial.

 

 

A SBU informou ainda que dois coronéis das forças ucranianas foram presos, sob suspeita de participação em um esquema que visaria a morte do presidente Volodymyr Zelensky.

 

Segundo um comunicado do SBU, a conspiração seria coordenada pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), uma das agências sucessoras da KGB, e os envolvidos teriam a missão de aliciar pessoas do destacamento de segurança de Zelensky para sequestrá-lo e depois matá-lo.

 

Na última sexta-feira, 10 de maio, o governo ucraniano anunciou a destituição do chefe do departamento responsável por sua proteção pessoal, o Sr Serhiy Rud. Nenhuma razão foi fornecida para a decisão, publicada num decreto presidencial nesta quinta-feira. Rud, porém, estava à frente da Administração de Segurança do Estado ucraniano (UDO), fundamental para a segurança do presidente e de outras figuras-chave do Estado.

 

Rud, de 47 anos, estava no cargo desde 2019. Ainda não há a nomeação de um substituto para sua função. Segundo o SBU, dois coronéis da UDO, até então chefiada por ele, buscavam “executores” entre os guarda-costas de Zelensky para matá-lo. Os dois também tinham como alvo Vasyl Malyuk, chefe do SBU, e Kiril Budanov, líder da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Este último seria assassinado antes da Páscoa Ortodoxa, que neste ano ocorreu no último domingo. O cúmplice recrutado deveria observar o movimento das autoridades e do presidente e transmitir informações a Moscou. Segundo a promotoria, um dos dois suspeitos presos chegou a receber drones FPV, cargas RPG-7 e minas antipessoais MON-90 do russo FSB visando transferir o material para a pessoa que seria responsável pelos assassinatos. O ucraniano SBU disse ter registrado as viagens desse coronel para adquirir os armamentos em outra região da Ucrânia, além das conversas do potencial perpetrador com um integrante do FSB. Malyuk, chefe do SBU e um dos alvos, afirmou que o ataque deveria ser “um presente para [o líder russo, Vladimir] Putin antes da posse” de seu quinto mandato, cuja cerimônia foi realizada nesta terça-feira.

 

 

Paulo Henrique Araujo

Analista político, palestrante e escritor; é o fundador do portal PHVox e também apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. É um estudioso da história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico, e da geopolítica latino-americana.

A ÉGUA NO TELHADO...

 

https://www.pensandodireita.com/2024/05/mundo-trailer-de-novo-filme-sobre-ex.html?m=1

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A égua no telhado (por Gaudêncio Torquato)

É triste concluir que as calamidades de hoje se repetiram no passado e serão vividas no amanhã...

 

A foto é emblemática. Uma égua no alto do telhado de uma casa, olhando para a água que a cerca. Sem enxergar um palmo de terra firme que a encoraje a sair do desconforto. Na maior tragédia pluviométrica que assola o Rio Grande do Sul, o cavalo de Canoas, uma das cidades inundadas pelas enchentes, simboliza a perplexidade que toma conta não apenas dos gaúchos, mas de todos os brasileiros que nunca viram cenas tão devastadoras e intensas quanto as que lhe são expostas pela teia midiática. A cena de uma garotinha pedindo que o barqueiro pegasse uma boneca que flutuava na água é comovente. A boneca era um bebê. Realismo fantástico.

 

 

O Brasil vive um momento de triste perplexidade. Sem entender como e porque um Estado tão bem-dotado de infraestrutura, um dos mais desenvolvidos da Federação, a 5ª. maior economia nacional, seja impiedosamente destruído por precipitações pluviométricas. Como não se previu tamanha calamidade? Como tem sido possível que os danos às pessoas sejam de tal monta, que a vida de centenas de famílias seja jogada no despenhadeiro? Nietzche, o magistral filósofo, prenunciou: a ampulheta do tempo, vira e mexe, impõe o eterno recomeço como nosso conceito de devir.

 

A cada estação do ano, o Brasil ganha as cenas de vidas destroçadas. Vai, aqui, pequena memória.

 

 

Em 1975, um vazamento de 6 mil toneladas de óleo, do petroleiro Tarik Iba Ziyad, fretado pela Petrobras, contaminou a baía de Guanabara. O maior vazamento de óleo no Brasil. Em 1980, no Vale da Morte, em Cubatão, a liberação de gases tóxicos por indústrias do polo petroquímico, aumentou os problemas de saúde na região. Ainda em Cubatão, em 1984, na Vila Socó, um grande incêndio matou 93 pessoas. Falha na tubulação. Em 1987, foi a vez de Goiânia, com o acidente radiológico com um aparelho de radioterapia abandonado, dentro do qual estava uma cápsula de césio-137. Outro vazamento de óleo na baía de Guanabara, em 2000; responsabilidade da Petrobras. 25 praias contaminadas. Ainda em 2000, no Paraná, houve um vazamento de óleo nos rios Barigui e Iguaçu. 4 milhões de litros de óleo. Vimos, em 2001, o naufrágio da plataforma P-36, na bacia de Campos, que despejou 1500 toneladas de óleo a bordo, matando 11 pessoas. A seguir, em 2003, a indústria Cataguases, em Minas Gerais, despejou 1 bilhão e 400 milhões de lixívia nas águas da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul. Em 2007, o rompimento de barragem Bom Jardim em MG. Em 2011, outro vazamento de óleo na bacia de Campos, RJ. No porto de Santos, em 2015, ocorreu o incêndio na Ultracargo, durante transferência de tanques de gasolina e etanol. Ainda em 2015, houve o vazamento da barragem do Fundão, em Mariana, MG, com 62 milhões de m3 de lama. Responsabilidade da empresa Samarco. Em janeiro de 2019, em Brumadinho, MG, viu-se um dos maiores desastres ambientais no Brasil, com o rompimento da barragem Mina do Feijão, sob responsabilidade da companhia Vale do Rio Doce. 270 mortos. Uma tragédia. E agora, a tragédia das tragédias, essa que conta mais de 100 mortos, atinge 83% dos municípios gaúchos e deixa mais de meio milhão de pessoas ao relento. O que essa calamidade expressa? Primeiro, a ausência de políticas voltadas para a prevenção de catástrofes. As forças naturais recebem as críticas, mas a mãe natureza não tem tanta culpa. A obra de devastação a cargo do homem, em sua incessante obstinação para apressar o fim do planeta, é a principal responsável por catástrofes. Quantos parlamentares dedicaram verbas para a prevenção de enchentes? Um, dois, três? Os homens públicos deveriam ir ao paredão da vergonha por não construírem barreiras preventivas nos espaços que administram.

 

O trabalho voluntário mostra a solidariedade de brasileiros na tragédia gaúcha. E serve de bálsamo para amenizar a dor de milhares de aflitos. Mas é isso que sobra ante a maré de improvisação que grassa na administração de Estados e municípios. Para arrematar o mosaico de desleixo, competências constitucionais são distribuídas de maneira irregular entre os entes federativos. União, estados e municípios repartem áreas comuns como serviços sociais, meio-ambiente e habitação etc. O resultado é uma sobreposição de ações, particularmente nos palanques midiáticos, aqueles que impressionam eleitores. Projetos escondidos, como os de saneamento, são relegados ao segundo plano. Um governo eficaz é aquele com aptidão para prever problemas e antecipar soluções.

 

É triste concluir que as calamidades de hoje se repetiram no passado e serão vividas no amanhã. Um eterno retorno, um eterno recomeço. O olhar da égua no telhado parece responder ao presidente Lula, que fez a provocação: o que estaria ela pensando? Ora, pensando na malandragem que dita a conduta de demagogos, oportunistas, gente que tenta tirar proveito da miséria humana.

 

Gaudêncio Torquato é escritor, jornalista, professor titular da USP e consultor político.

LINKS...01

 

https://youtu.be/AMAWzLTAVh0?si=5UlcddrcraxwbDQD

 

https://youtu.be/JPYam9aR6Zg?si=uCBhIWth1gXMzKYp

 

https://youtu.be/vnio3hQAx5M?si=W3yimYUQsmD1lSLX

 

https://www.instagram.com/reel/C7C6ucqNqxq/?igsh=OWs2NzAyNTdvaXZk

 

https://portalnovonorte.com.br/noticia/69338/o-garoto-propaganda-da-tragedia

SONETO...01

 

SONETO DE ANIVERSÁRIO

 

Passem-se dias, horas, meses, anos

Amadureçam as ilusões da vida

Prossiga ela sempre dividida

Entre compensações e desenganos.

 

Faça-se a carne mais envilecida

Diminuam os bens, cresçam os danos

Vença o ideal de andar caminhos planos

Melhor que levar tudo de vencido.

 

Queira-se antes ventura que aventura

À medida que a têmpora embranquece

E fica tenra a fibra que era dura.

 

E eu te direi: amiga minha, esquece...

Que grande é este amor meu de criatura

Que vê envelhecer e não envelhece.

 

Rio, 1942

Vinicius de Moraes

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

FATOS...01






 

quinta-feira, 16 de maio de 2024

ARTE BRASILEIRA

 


ARTE:

https://youtu.be/qt8Zfs3_jJQ?si=QO_0_tBwEdIrE1ia

 

https://youtu.be/l3HaF_9WGbs

LINKS...01

 

https://youtu.be/ueiTDxI0RiE?si=m74RHPkzaPhIvJaO // Não serão salvos ...

 

MIQUÉIAS:

https://youtu.be/6i-_SPscuAw?si=4hsNvcFW1-nLpR8m

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https://www.youtube.com/live/fnT9bfcdDVI?si=193jRJ8TZuVYfNm4

REFLEXÃO...01

 

O que é imoralidade sexual na Bíblia

Marcelo Teixeira Mallet Pastor Batista

 

Segundo a Bíblia, imoralidade sexual é toda a prática sexual fora do padrão estabelecido por Deus. O sexo foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher dentro do casamento, com amor e respeito (Gênesis 2:24). Tudo que se desvia desse padrão é imoralidade sexual.

 

O sexo é uma ação muito íntima que pode ter fortes efeitos na vida de um casal. Por isso, o ato sexual precisa ser feito dentro de um ambiente de segurança, compromisso e amor.

 

Formas de imoralidade sexual

Sendo uma prática sexual fora do padrão estabelecido por Deus, a imoralidade sexual é pecado.

 

Vejamos algumas formas de imoralidade sexual descritas na Bíblia:

 

Adultério - Relação sexual fora do casamento ou com alguém casado - Levítico 18:20; Provérbios 6:32; Romanos 2:22

Fornicação - Relação sexual antes do casamento - Êxodo 22:16; 1 Tessalonicenses 4:3

Prostituição - Relação sexual em troca de benefício pessoal ou valor financeiro - Levítico 19:29; 1 Coríntios 6:15; Hebreus 13:4

Estupro - Relação sexual sem o consentimento da outra pessoa - Deuteronômio 22:25-29

Homossexualidade - Relação sexual com uma pessoa do mesmo sexo - Levítico 18:22; Levítico 20:13; Romanos 1:27; 1 Coríntios 6:9)

Incesto - Relação sexual com familiares próximos - Levítico 18:6-17; Levítico 20:19

Bestialidade - Relação sexual com animais - Êxodo 22:19; Levítico 18:23; Levítico 20:16; Deuteronômio 27:21

 

Tome cuidado com a pornografia. Satanás tem usado essa "ferramenta" em nossos dias, para escravizar as pessoas e conduzi-las a uma vida de imoralidade ainda maior.

 

Consequências da imoralidade sexual

Imoralidade sexual não é brincadeira!

 

As consequências para você mesmo e para as pessoas à sua volta podem ser muito graves:

 

Transtornos emocionais

Doenças sexualmente transmissíveis

Perda da confiança das pessoas

Destruição de famílias

Gravidez indesejada

Sentimentos de culpa e abandono

Perda de comunhão com Deus

Veja também: o que é impureza na Bíblia?

 

Deus perdoa a imoralidade sexual?

Sim, Deus não só perdoa quem comete imoralidade sexual, mas também pode restaurar sua vida. Quando a pessoa se arrepende e decide seguir a Jesus de todo o coração, Deus perdoa seu pecado, não importa o que seja (1 João 1:9).

 

Mesmo uma pessoa que já tem Jesus como seu Salvador pode cair na imoralidade sexual, se não tomar cuidado. Ainda assim, Deus está sempre pronto a perdoar quando o crente toma consciência do seu pecado e se arrepende.

 

 

Isso não significa que pode continuar praticando imoralidade sexual, pensando que, depois, pode pedir perdão e tudo ficará bem. Arrependimento é reconhecer seu pecado e decidir mudar, com a ajuda de Deus. Também não significa que todas as consequências negativas vão simplesmente desaparecer. Muitas vezes é necessário lidar com elas por algum tempo.

 

A mudança de comportamento pode ser difícil e leva tempo. Algumas pessoas têm recaídas de imoralidade sexual. Entretanto, quando o seu coração está voltado para Deus, Ele o ajudará a vencer a imoralidade sexual.

 

Veja aqui: estou vivendo em fornicação, o que faço?

 

Como evitar a imoralidade sexual?

Fugindo - sim, a Bíblia recomenda fugir! A tentação da imoralidade sexual pode ser muito forte e perigosa, e a melhor solução é correr da situação - 1 Coríntios 6:18

Resistindo - quando você resiste ao diabo, ele foge; Deus promete ajudar a resistir, mas você tem que decidir resistir - Tiago 4:7; Romanos 12:2

Buscando a Deus - aprenda mais sobre Deus lendo a Bíblia e orando; a verdade de Deus liberta - João 8:31-32

Vivendo no Espírito - a Bíblia diz que, se vivermos no Espírito, não satisfaremos os desejos da carne - Gálatas 5:16

Procurando a ajuda de um conselheiro - o auxílio de um conselheiro pode lhe ajudar a alcançar a sabedoria - Colossenses 3:16

O casamento foi criado por Deus para o homem e a mulher se sentirem satisfeitos e realizados. Se você é solteiro e sofre com as tentações, pense seriamente na possibilidade do casamento (1 Coríntios 7:9). O casamento é o único contexto seguro e saudável para o ato sexual. No entanto, tenha cuidado, o casamento é um compromisso muito sério, que vai muito além da satisfação do desejo sexual.

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

FATOS...02

ELES FIZERAM... OS DEMAIS,IGNORE...



Ela cometeu o crime mais repugnante que uma filha pode fazer. Matou os pais e agora foi recebida com honras pelo Presidente da República do Brasil. Esse verme FDP ladrão inescrupuloso, só gosta e exalta tudo que não presta: ditadores comunistas, bandidos e traficantes, além de assassinos impiedosos que matam até os próprios pais, estamos vivendo um apocalipse de valores morais e destruição da família...🤬


 

FATOS...01






 

quarta-feira, 15 de maio de 2024

REFLEXÃO...03

 ORGIAS:

https://youtu.be/wIUV6LDL0Bw?si=DAYf_f51IcMgO2Bo


https://portalnovonorte.com.br/noticia/68398/confira-a-integra-do-depoimento-do-jornalista-michael-shellenberger-no-congresso-americano 

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'Orgías' na Bíblia

Jeremias 3:23

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Certamente em vão se confia nos outeiros e nas orgias nas montanhas; deveras no Senhor nosso Deus está a salvação de Israel.

JFA

Romanos 13:13

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Vivamos de modo decente, como em plena luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavenças e invejas.


KJA

Gálatas 5:21

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inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus!


KJA, JFA

1 Pedro 4:3

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No passado, já despendestes tempo além do tolerável fazendo o que agrada aos pagãos. Naquela época, andáveis em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e nas idolatrias repulsivas.


KJA


Source: https://bible.knowing-jesus.com/Portuguese/words/Org%C3%ADas


REFLEXÃO ...02

 

O eurasianismo de Dugin e o cristianismo

Recentemente, foi publicado um artigo no site do Nova Resistência (NR), que é uma voz de Alexander Dugin e de Putin no Brasil e América Latina. O NR é um grupo que ganhou bastante relevância nesses últimos anos e do qual nós vínhamos comentando há um bom tempo quando falamos do eurasianismo. Em outras oportunidades, comentei sobre o NR ter estruturado Think Tanks, sobretudo nas universidades, inclusive na Universidade de São Paulo (USP), onde o próprio Dugin teve amplo espaço para palestrar, espalhar as suas ideias, especialmente a sua tese da Quarta Teoria Política, que é o carro chefe ideológico do ideólogo Russo. Como não poderia ser diferente, esse pessoal começou também a ganhar muita relevância, uma certa importância após as discussões sobre revolução globalista ou da agenda woke, que é naturalmente a retórica, base para Alexander Dugin, de que o Ocidente atual é o resultado de uma revolução liberal, de uma revolução progressista, de uma revolução, digamos assim, “exotérica”, no sentido dado pelo sufi muçulmano René Guénon, um dos inspiradores de Dugin.

 

Para Dugin, o Ocidente contemporâneo não passa de uma mescla de liberalismo, cientificismo, individualismo e todas essas correntes liberais que fizeram com que se afastasse da Tradição Primordial ou do arcaísmo tradicionalista, tal como Dugin defende em seu livro A Quarta Teoria Política. Portanto, este movimento começou a ganhar muitos adeptos, incluindo ortodoxos, muçulmanos e católicos. Dirijo-me aqui especialmente aos católicos.

 

Essa ideologia propõe uma mescla arcaísta de que o Império Russo teria todas as respostas para a degradação ocidental. Assim, Dugin caracteriza o Ocidente como o grande inimigo, o atlantismo, isto é, os povos marítimos contra os povos da terra. Ele propõe a guerra dos continentes contra o Ocidente em um verdadeiro “sincretismo” para destruir a civilização ocidental. Para ele, os países ocidentais são a força que impede a ascensão de um grande império tradicionalista, de um império gnóstico, termo que ele mesmo acaba utilizando em diversos de seus textos. Seus seguidores são gnósticos e teriam a resposta para o problema do mundo que é, naturalmente, o Ocidente. Ou seja: desejam subjuga-lo, destruí-lo, modificá-lo sob a égide do Grande Império Eurasiano, da grande multipolaridade que, na verdade, seria comandada pelos iluminados, pelos baluartes russos.

 

Dessa forma, em sua ideologia Dugin se vale de tudo o que é ou aparenta ser anti-ocidental, em uma mistureba que representa nada mais do que ele próprio chamará de “via da mão esquerda”, que é a via revolucionária utilizada contra o Ocidente. Para tudo isso, os duguinistas se utilizam de algumas proposições católicas fazendo valer a retórica para conseguir mais adeptos à causa. Eles estão fazendo isso de uma maneira muito sedutora, que tem, sim, conseguido angariar incautos, angariar militantes para sua causa. Isso porque a Revolução, como sempre gosto de dizer, é muito sedutora, vem com proposições messiânicas, embelezadas, envernizadas através da linguagem. São belíssimas e vêm com uma carga moralizante muito alta. Para eles, o Ocidente representa a imoralidade, a Revolução Liberal pós-moderna, a degradação da família, a degradação da pessoa humana, da sociedade, das instituições, enfim, de tudo. Então, dizem eles, precisaríamos de uma revolução, mas sobretudo de cunho moral. Nós precisaríamos, concluem, de uma espécie de ditadura global que tivesse esse apelo moralizante para que os globalistas sejam destruídos de uma vez por todas e possamos finalmente viver a tradição. Este apelo é muito forte e vem daqueles que se apresentam como os que estão vendo, de fato, o problema da degradação.

 

Depois de tantas revoluções, eles concluem que a Igreja não é mais a Igreja, que a civilização não é mais a civilização e que nós não somos mais os mesmos. Portanto, nós não poderíamos, de forma alguma, resgatar nenhum senso de moralidade, de objetividade, um senso metafísico, já que nós vivemos no puro materialismo liberal e que, sendo assim, tudo está perdido. A não ser o grande império Russo, que promete ser um império messiânico. Para isso, os duguinistas da Quarta Teoria Política precisam angariar indivíduos incautos que estejam, pelo menos, o mais próximos possível daquilo que eles acreditam ser a tradição ocidental por excelência, isto é, o catolicismo.

 

 

René Guénon dizia que o catolicismo já não era mais suficiente para salvaguardar o Ocidente e que a Igreja deveria ser submetida aos sábios orientais, sobretudo ao sufismo islâmico, os esotéricos islâmicos. Essa era uma das principais teses de Guénon. Há outras, porém, que Dugin também se vale de Guénon, mas se distingue do sufi francês quanto aos meios de ação para executar o objetivo expresso em suas teses

 

Por exemplo, Dugin não vai concordar com Guénon no que se refere ao chamado “caminho ou via da mão direita”, opção de Guénon, considerado um “caminho soft”, um caminho leve, o caminho da iniciação. Guénon era completamente crítico ao caminho religioso [exotérico, público]. Ele sugeria o caminho da iniciação por meio de uma sociedade secreta, um grupo esotérico, como o principal método para adquirir o “conhecimento superior”. Ou seja, para Guénon a gnose era necessária para a iluminação que iria retirar o indivíduo da alienação. Contra isso, Guénon sugere um caminho messiânico de destruição daquilo que ele chamava, no livro A Crise do Mundo Moderno, de Kali Yuga, uma era de escuridão em que vivemos, segundo ele, há 6 mil anos. Podemos apenas imaginar o nível da presunção destes intelectuais.

 

Estaríamos há mais de 6 mil anos, isto é, toda a história da civilização, passando obviamente pela Encarnação do Verbo, a Revelação, a Igreja. Ainda assim, para Guénon, tudo isso não passou de puro exoterismo, um caminho inferior e alienante ou até mesmo de anti-tradição pura e simples.

 

Para Guénon, tudo o que houve depois das civilizações mais primitivas, mais arcaicas da humanidade, e que segundo ele tinham contato direto com uma Tradição Primordial, tradicionais em plena excelência, a “idade de ouro” etc, – fora disso é anti-tradição exotérica. Isso quer dizer que, se nosso tempo tem mais de 6 mil anos, tempo de toda a história ocidental, incluindo a Santa Igreja Católica, deve ser de alguma forma superado para que a humanidade retorne a um estado adâmico ou pós-adâmico dos primeiros tempos primordiais. Em suma, é isso o que defende Guénon. Se isso já é preocupante, Dugin vai defender o mesmo, só que em outra via, a via revolucionária, a via da destruição, da guerra entre continentes e entre civilizações inteiras.

 

Mas, para tudo isso, eles precisam de proposições católicas para angariar militantes desavisados.

 

Em seu artigo, o Nova Resistência procura estabelecer uma relação do cristianismo com a Quarta Teoria Política, acreditando piamente que é possível, considerando estes pressupostos que coloco aqui. Como tenho explicado, Dugin vê a sua Quarta Teoria Política como a descoberta desse conhecimento superior a dogmas, superior à tensão existente entre sujeito e objeto, e até mesmo superior à tensão existente entre pessoas. Porque para ele, assim como para todo gnóstico, existe um núcleo dentro de nós que vai para além do que é historicamente condicionado, ou seja, da tensão espaço-temporal existente entre sujeito e objeto. É como se tivéssemos, dentro de nossas propriedades pessoais, uma substância, uma centelha, que faz com que sejamos superiores a todas essas tensões e alcancemos, dentro de nós e de nosso espírito, uma identificação com a própria divindade.

 

Sobretudo, Dugin acredita que sua Quarta Teoria Política é precisamente este conhecimento superior. Tanto é que, como nós veremos, em seu livro ele utiliza o termo “detentores da quarta teoria política”. Não é que ele diz: “aqueles que estudam a quarta teoria política” ou aqueles que “entenderam a quarta teoria política”, mas os “detentores da quarta teoria política”. A quarta teoria política, para Dugin, é a própria gnose.

 

Já o catolicismo, a Sã Doutrina Católica, é um edifício lógico-dedutivo integral e único, e que tem o seu completo sentido nos dogmas proclamados. Afinal, o que são os dogmas? Os dogmas são conclusões definitivas à luz daquilo que foi revelado por Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo. São proposições lógico-dedutivas integrais que protegem, que dão realmente o sentido racional aos feitos, às ações de Nosso Senhor e aos Seus ensinamentos. Os dogmas são a doutrina deixada por Ele. Ou seja, os dogmas não são criações a posteriori, criações humanas. Mas quando nós temos, por exemplo, o Dogma da transubstanciação, entendemos porque Cristo, na Última Ceia, deixou-nos a Eucaristia, na qual Ele transforma o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue. É, portanto, através do dogma que nós entendemos que naquele momento temos o corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo presente nas substâncias. Ele é quem transforma as substâncias porque Ele é Deus mesmo. Ele é o Logos. Ele é o criador da matéria. Isso Ele fez realmente.

 

É, portanto, através dos dogmas que nós entendemos isto. Mas quando Dugin diz que os “detentores da Quarta Teoria Política” têm a permissão de ignorar os elementos dogmáticos, é como se ele estivesse colocando o indivíduo, a pessoa, acima até mesmo da transubstanciação divina. Como nós podemos ignorar algo como a transubstanciação? Sobretudo para um católico. Isso já nos parece muito esquisito no mínimo.

 

A ignorância formal, ou seja, virar as costas formalmente para este Dogma é uma heresia formal. Nós estamos negando uma verdade de fé. Isso é heresia. Mas Dugin está dizendo que o indivíduo “detentor da Quarta Teoria Política” é superior aos “dogmas historicamente condicionados”, da mesma forma que Guénon defendia sobre o indivíduo iniciado. Observe, portanto, a pretensão desses indivíduos.

 

No entanto, eles querem afirmar que há uma relação íntima com o cristianismo. Por que eles querem fazer isso?

 

Importante aqui recordar da excelência dos teólogos, santos e doutores da Igreja, em utilizar com maestria os discursos potenciais da lógica. A Igreja foi muito sábia desde o início dos tempos, pois os primeiros padres da igreja, ou seja, os pais patrísticos, depois disso os escolásticos, os doutores, nos mosteiros etc, todas as instituições de educação, foram sábios o suficiente para aproveitar o que havia de melhor na filosofia pagã. Filosofia oriental, filosofia grega, filosofia romana, sobretudo o Direito. Eles sintetizaram tudo isso na doutrina católica, que é o que de fato fez o Ocidente. Foram muito sábios nisso, apoiados nessas filosofias, que de fato eram pagãs. Entretanto, essas filosofias representavam o melhor do conhecimento humano até aquele momento. Os santos e doutores da Escolástica souberam fazer sínteses com a Revelação, a doutrina deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que foi passando através da sucessão Apostólica, e, sobretudo, da Didaqué, por exemplo, que foi o nosso primeiro catecismo. A Didaqué foi importantíssima para os primeiros cristãos, pois foi o ensinamento próprio dos Apóstolos. Eles foram se utilizando desses elementos no início, principalmente para defender a Igreja dos seus adversários.

 

Contra os inimigos internos, os hereges, os teólogos notaram que, se não tivessem conhecimentos daquelas filosofias, não seriam possíveis os grandes embates e os grandes concílios dos primeiros séculos, baseados nas Sagradas Escrituras, isto é, tudo o que forma a Santa Igreja Católica. Eles combatiam os hereges e suas interpretações apócrifas.

 

Dugin é um dos gnósticos que repetem muitos dos escritos apócrifos dos primeiros séculos, porque, para os gnósticos, os apócrifos são os ensinamentos que a Igreja de Roma, como eles gostam de chamar, teria escondido da humanidade. Então eles invertem o processo. Para eles, a Igreja escondeu os apócrifos da humanidade, um argumento que vemos, por exemplo, no Código Da Vinci. O que é o Código Da Vinci? É nada mais que isto, ou seja, um resgate de interpretações apócrifas acusando a Igreja de esconder a verdade da humanidade ou “os grandes segredos do Vaticano” que eles adoram.

 

O que são os grandes Segredos do Vaticano? Ora, são os livros apócrifos que a Igreja teria negligenciado à humanidade, mas por que? Porque ali havia ensinos gnósticos. Mas qual ensinamento gnóstico? De que Judas Iscariotes tinha um evangelho. De que a verdade é que Jesus induziu Judas Iscariotes a traí-Lo para que Ele pudesse mostrar às pessoas que o mundo é mau (crença gnóstica maniqueísta). Ou que, na verdade, o verdadeiro profeta não foi Nosso Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro profeta teria sido João Batista, responsável por apresentar as boas novas, que são o anúncio da gnose.

 

Para esses hereges, João Batista teria sido um iluminado gnóstico. São essas interpretações que eles acusam a Igreja de esconder da humanidade. Inclusive a iluminação joanina, esta tese gnóstica de que o verdadeiro profeta foi São João Batista, tem muito a ver com esse messianismo e esse historicismo das ideologias modernas. Porque, para eles, a consumação humana não se dá na Jerusalém Celeste. Eles acreditam naquele historicismo, de que tudo irá culminar nas teses cabalistas de Joaquim de Fiore, de que o fim devido da história é imanente, a partir da “era do amor”, o último império, o último baluarte humano que trará novamente ao homem o estado adâmico no aqui e agora.

 

No entanto, após nosso Senhor Jesus Cristo, e através das Sagradas Escrituras, principalmente do Livro do Apocalipse de São João, sabemos que o fim devido do homem é transcendente e que não há um fim imanente. Após a Encarnação do Verbo, tudo isto acabou. Estas interpretações não têm mais sentido de ser, ainda mais para um católico. Isto tudo quer dizer que a participação de um católico numa luta ideológica secular é, na verdade, o caminho perfeito para a perdição de sua alma. Mas eles pegam proposições católicas, fazem analogias absurdas. Por quê?

 

Eles recortam partes da doutrina e isto é exatamente o trabalho de todo ideólogo. O que é o ideólogo? É quem dá hipertrofia ao discurso retórico. Ele é um sofista. Ele recorta uma parte da doutrina católica que interessa a ele, sistematiza com as suas proposições absurdas e defende que as suas proposições, a sua ideologia, não estão contra, formalmente, à doutrina católica. E que, sobretudo, ele tem a pretensão até mesmo de reformular a doutrina católica e de corrigi-la. Ora, se a doutrina católica é incompleta, se ela está errada, então quer dizer que Nosso Senhor Jesus Cristo mentiu para nós. Se Nosso Senhor Jesus Cristo mentiu para nós, o próprio Deus mente. Se o próprio Deus mente, há uma confusão no ser de Deus. Se, porém, há uma confusão no ser de Deus, o que nos resta é deduzir que Deus Criador é mau. Ele nos engana. Esta é a própria proposição demiúrgica. É o que fazem todas as heresias.

 

A teologia da libertação faz a mesma coisa. A teologia liberal faz isso, a teologia Modernista faz isso, a teologia dos maniqueus fez isso. E a metafísica duguista faz isso. Tenta corrigir a doutrina católica.

 

Mas eles agem sempre, como não poderia deixar de ser, dialeticamente. Ou seja, ao mesmo tempo em que ambicionam corrigir a doutrina, essa pretensão de corrigir a doutrina, eles negam a doutrina. Porque o principal inimigo deles é a Santa Igreja. Então, eles atuam nesses fronts. O front da infiltração e o front da destruição. Uma infiltração que busca modificar a doutrina católica de dentro para fora e, ao mesmo tempo, destruí-la. Então eles atuam dialeticamente nesses dois sentidos.

 

Dados estes pressupostos, podemos comentar mais diretamente o artigo do sr. Marden Samuel disponível no portal Nova Resistência, voz ativa – como dito – de Alexandr Dugin e sua ideologia nefasta na América Latina.

 

O autor divide o artigo em três tópicos: anti-nacionalismo, anti-capitalismo e “comunismo cristão” e anti-individualismo. No primeiro, Marden argumenta que o cristianismo rompe a barreira da lógica racial do judaísmo, adquirindo uma perspectiva universalizante nas próprias palavras de Cristo: “Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. No segundo, argumenta que o cristianismo é uma oposição muito forte a uma ideia às riquezas e adere fortemente a uma ideia anti-elitista, mostrando que o Evangelho vai na contra mão da visão capitalista moderna e da direita liberal-conservadora. E, no terceiro, o cristianismo rompe com a ideia da noção de “indivíduo” e/ou “individualismo”, pois, na Igreja, havia tão somente a ideia de comunidade eclesiástica, irmandade, comunidade, corporação, fundamentada na noção da Presença Real na Eucaristia.

 

Portanto, Dugin, ao estruturar a QTP, apoia-se em sua fé Ortodoxa e está completamente condizente com o cristianismo, segundo o autor. Mas, será?!

 

Não é preciso uma pesquisa tão profunda para refutar esses paralelismos absurdos entre Dugin e o catolicismo. Em seu texto intitulado “O Gnóstico”, Dugin propõe a Via da Mão Esquerda, puramente esotérica e revolucionária, para destruir a Idade histórica atual – da qual considera a Idade da Escuridão, seguindo a análise dos ciclos históricos de René Guenon, completamente estranha ao Cristianismo –, assim também declara que “os gnósticos se manterão firmes em seu trabalho de vida…”. Somente nisto – e tão somente NISTO – já poderia finalizar meu comentário a este artigo um tanto quanto “duvidoso”. Contudo, posso ir mais além!

 

Em seu próprio livro, A Quarta Teoria Política, Dugin afirma categoricamente que os adeptos de sua teoria (portadores, para ser mais exato) estão “livres para ignorar aqueles elementos teológicos e dogmáticos, que foram afetados pelo racionalismo nas sociedades MONOTEÍSTAS…”. Assim também defende uma fundamentação sociológica baseada em Martin Heidegger – em seu Dasein – que afirma que cada sociedade é uma sociedade em si. Ou seja, ela é tradicional e legítima apenas por existir e não deve ser alterada por elementos universais, separando-se essencialmente dos ensinamentos da Igreja Católica da qual o autor do artigo diz haver relações íntimas com a QTP. Além disso, Dugin, afirmando-se sem sombra de dúvidas um gnóstico (influenciado por René Guénon, Julius Evola, Titus Burckhardt, entre outros), segue o ensinamento mister da gnose ao distinguir Cristo da Divindade. Para Dugin, o relacionamento mais íntimo com Cristo é historicamente condicionado, enquanto com o Absoluto não requer nenhum intermediário, pois em cada sujeito há uma centelha divina que se é possível alcançar a identificação. Ora, isto foge claramente do ensinamento da Igreja quanto à substancialidade da Eucaristia. Fora que o “católico” Dugin, foge formalmente da doutrina dos dois gládios, sujeitando a autoridade espiritual da Igreja ao leviatã temporal numa mescla modernizante na forma de um Império apocalíptico.

Meus caros, creio que somente por esses elementos que consigo resumir rapidamente, vemos como as ideologias gnósticas pervertem a verdade e sujeitam seus adeptos às mentiras mais sistematizadas e ridículas! Quem de fato quer viver uma vida católica deve perceber essas mentiras que são contadas com ares de esperança e alento diante de um mundo “pós-moderno” e “decaído”. As ilusões da serpente nunca estiveram tão ardilosas…

 

Para vocês terem noção do quanto Dugin é ANTI-CATÓLICO, em sua teoria chamada Noomachia, Dugin AFIRMA:

 

“Cheguei à conclusão de que há algo além desses dois Logos, que existe um terceiro. Além do Logos Dionisíaco, algo mais está oculto. Na sombra de Apolo há Dionísio, mas na sombra de Dionísio há outro. Eu o chamei de Logos de Cibele.[…] Cibele é o nome de um deus anatólio muito antigo, a Grande Mãe dos Hatti, um povo pré-indo-europeu muito especial que vive na antiga Anatólia antes dos hititas, que mais tarde adotaram essa divindade, integrando-a em seu panteão religioso. Depois deles, o culto a Cibele também foi desenvolvido pela população indo-européia dos frígios, cuja deusa principal era precisamente a “Grande Mãe”. O culto da Grande Mãe foi baseado na castração ritual do homem. Os sacerdotes de Cibele foram castrados tornando-se eunucos e isso fazia parte da grande visão do matriarcado, do reinado da Grande Mãe, onde o papel do homem é completamente diferente do que sabemos. Uma posição completamente diferente da posição dionisíaca, já que o culto a Dionísio era o centro atraente dos bacantes, das mulheres, mas também dos homens, e, nesse caso, é o homem no centro da existência humana.”

 

Algum católico dirá que na teoria gnóstica do Eterno Feminino há algo de verdadeiro?

 

É EVIDENTE que o eurasianismo duguinista é a velha ação da serpente de parodiar o catolicismo utilizando-o como ponta de lança para enganar incautos e emocionados que apostam suas vidas e suas almas numa salvação secular e imanentista.

 

 

Daniel Ferraz

Católico. Autor do livro "Línguas de Fogo".

REFLEXÃO...02

  ÁRVORE: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/arvore-em-extincao-na-amazonia-gera-renda-em-negocio-sustentavel-1qw1i83dwsspyn...