sexta-feira, 17 de maio de 2024

REFLEXÃO...01

 

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https://youtu.be/vN1f7EzyESM?si=1V-J4EofBlPpVDRi

 

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Revelado o plano de Putin que quase eliminou Zelensky

Vladimir Putin (71), tomou posse de seu quinto mandato de seis anos. Foi efusivamente parabenizado pelo líder do Partido Comunista Chinês Xi Jin Ping e ditadores como Miguel Diaz-Canel de Cuba, Daniel Ortega da Nicarágua e Nicolás Maduro da Venezuela. Além da posse, um círculo íntimo no Kremlin estaria disposto a entregar um presente especial e macabro ao líder da Rússia.

 

Desde o início da guerra com a Ucrânia, diversos planos de “Black Ops” russos foram sabotados e eliminados. Ainda nos primeiros dias da guerra, em fevereiro de 2022, o jornal The Times noticiou que um incrível contingente de 400 mercenários russos chegou a Kiev para assassinar o Presidente Volodomir Zelensky. Segundo o jornal, os mercenários foram enviados a Kiev por intermédio do “Wagner Group”.

 

 

Em março de 2022, dois “Esquadrões da Morte”, enviados pela República da Chechênia para matar Zelensky foram neutralizados.

 

Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, disse à TV ucraniana que fontes dentro do FSB, o serviço de inteligência russo, deram a Kiev a dados necessários para rastrear os assassinos. “Eles foram divididos em dois grupos, nós os estávamos rastreando. Um grupo foi tratado perto de Hostomel, [noroeste de Kiev] o outro está em nossa mira. Não vamos desistir de nosso presidente, nosso país, esta é a nossa terra, vá embora.” afirmou Danilov.

 

À época, Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia e aliado de Putin, confirmou a presença de combatentes chechenos na Ucrânia e exortou os ucranianos a derrubarem seu governo.

 

Em agosto de 2023, uma mulher ucraniana estaria envolvida em um plano para assassinar Zelensky. Conforme as autoridades ucranianas, ela estaria auxiliando os serviços de inteligência da Rússia “que preparavam um ataque aéreo na Região de Mykolaiv durante a visita do Presidente da Ucrânia”. A visita ocorreu no final de julho.

 

À época, a SSU (Serviço de Segurança da Ucrânia), afirmou que tomaram conhecimento da tentativa de taque com antecedência e que medidas de segurança foram implementadas durante a visita de Zelensky à Mykolaiv. De acordo com alto funcionário ucraniano, a intervenção contra o assassinato ocorreu graças a informações russas vazadas.

 

No último dia 18 de abril de 2024, o Ministério Público da Polônia anunciou a prisão de um suposto colaborador dos serviços de espionagem russos, que o encarregaram de coletar informações para um possível atentado contra o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A investigação apontou que o suspeito declarou sua disposição para agir como agente da inteligência militar russa e estabeleceu contatos para essa finalidade com russos diretamente envolvidos na guerra na Ucrânia.

 

O comunicado detalhou que “suas tarefas incluíam a coleta e o envio à inteligência militar da Federação Russa de informações sobre a segurança do aeroporto de Rzeszów-Jasionka”, referindo-se a um aeroporto no leste da Polônia, de onde Zelensky supostamente partiria em viagem.

 

Mas esta não seria a última alegada tentativa. Como referido inicialmente, Vladimir Putin tomou posso para o seu quinto mandato Presidencial na Rússia e, como presente, foi planejada a entrega da cabeça de Zelensky. A informação foi divulgada pelo Serviço de Segurança Civil (SBU) da Ucrânia no último dia 07 de maio, que revelou ter descoberto agentes russos que planejavam assassinar o presidente Volodymyr Zelensky e outros funcionários do governo.

 

A agência de segurança ucraniana afirmou que um círculo restrito de pessoas sabia sobre esta operação especial.

 

 

A SBU informou ainda que dois coronéis das forças ucranianas foram presos, sob suspeita de participação em um esquema que visaria a morte do presidente Volodymyr Zelensky.

 

Segundo um comunicado do SBU, a conspiração seria coordenada pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), uma das agências sucessoras da KGB, e os envolvidos teriam a missão de aliciar pessoas do destacamento de segurança de Zelensky para sequestrá-lo e depois matá-lo.

 

Na última sexta-feira, 10 de maio, o governo ucraniano anunciou a destituição do chefe do departamento responsável por sua proteção pessoal, o Sr Serhiy Rud. Nenhuma razão foi fornecida para a decisão, publicada num decreto presidencial nesta quinta-feira. Rud, porém, estava à frente da Administração de Segurança do Estado ucraniano (UDO), fundamental para a segurança do presidente e de outras figuras-chave do Estado.

 

Rud, de 47 anos, estava no cargo desde 2019. Ainda não há a nomeação de um substituto para sua função. Segundo o SBU, dois coronéis da UDO, até então chefiada por ele, buscavam “executores” entre os guarda-costas de Zelensky para matá-lo. Os dois também tinham como alvo Vasyl Malyuk, chefe do SBU, e Kiril Budanov, líder da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Este último seria assassinado antes da Páscoa Ortodoxa, que neste ano ocorreu no último domingo. O cúmplice recrutado deveria observar o movimento das autoridades e do presidente e transmitir informações a Moscou. Segundo a promotoria, um dos dois suspeitos presos chegou a receber drones FPV, cargas RPG-7 e minas antipessoais MON-90 do russo FSB visando transferir o material para a pessoa que seria responsável pelos assassinatos. O ucraniano SBU disse ter registrado as viagens desse coronel para adquirir os armamentos em outra região da Ucrânia, além das conversas do potencial perpetrador com um integrante do FSB. Malyuk, chefe do SBU e um dos alvos, afirmou que o ataque deveria ser “um presente para [o líder russo, Vladimir] Putin antes da posse” de seu quinto mandato, cuja cerimônia foi realizada nesta terça-feira.

 

 

Paulo Henrique Araujo

Analista político, palestrante e escritor; é o fundador do portal PHVox e também apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. É um estudioso da história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico, e da geopolítica latino-americana.

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