https://twitter.com/PaulinhoCostaP1/status/1790010486173335589?t=jZVkRMa6tzZGHO3dMl1lmg&s=08
https://youtu.be/vN1f7EzyESM?si=1V-J4EofBlPpVDRi
https://www.youtube.com/live/4G8EQeAVtv4?si=e6KXz3T0ZrkrgKRs
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Revelado
o plano de Putin que quase eliminou Zelensky
Vladimir
Putin (71), tomou posse de seu quinto mandato de seis anos. Foi efusivamente
parabenizado pelo líder do Partido Comunista Chinês Xi Jin Ping e ditadores
como Miguel Diaz-Canel de Cuba, Daniel Ortega da Nicarágua e Nicolás Maduro da
Venezuela. Além da posse, um círculo íntimo no Kremlin estaria disposto a
entregar um presente especial e macabro ao líder da Rússia.
Desde o
início da guerra com a Ucrânia, diversos planos de “Black Ops” russos foram
sabotados e eliminados. Ainda nos primeiros dias da guerra, em fevereiro de
2022, o jornal The Times noticiou que um incrível contingente de 400
mercenários russos chegou a Kiev para assassinar o Presidente Volodomir
Zelensky. Segundo o jornal, os mercenários foram enviados a Kiev por intermédio
do “Wagner Group”.
Em
março de 2022, dois “Esquadrões da Morte”, enviados pela República da Chechênia
para matar Zelensky foram neutralizados.
Oleksiy
Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia,
disse à TV ucraniana que fontes dentro do FSB, o serviço de inteligência russo,
deram a Kiev a dados necessários para rastrear os assassinos. “Eles foram
divididos em dois grupos, nós os estávamos rastreando. Um grupo foi tratado
perto de Hostomel, [noroeste de Kiev] o outro está em nossa mira. Não vamos
desistir de nosso presidente, nosso país, esta é a nossa terra, vá embora.”
afirmou Danilov.
À
época, Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia e aliado de Putin, confirmou a
presença de combatentes chechenos na Ucrânia e exortou os ucranianos a
derrubarem seu governo.
Em
agosto de 2023, uma mulher ucraniana estaria envolvida em um plano para
assassinar Zelensky. Conforme as autoridades ucranianas, ela estaria auxiliando
os serviços de inteligência da Rússia “que preparavam um ataque aéreo na Região
de Mykolaiv durante a visita do Presidente da Ucrânia”. A visita ocorreu no final
de julho.
À
época, a SSU (Serviço de Segurança da Ucrânia), afirmou que tomaram
conhecimento da tentativa de taque com antecedência e que medidas de segurança
foram implementadas durante a visita de Zelensky à Mykolaiv. De acordo com alto
funcionário ucraniano, a intervenção contra o assassinato ocorreu graças a
informações russas vazadas.
No
último dia 18 de abril de 2024, o Ministério Público da Polônia anunciou a
prisão de um suposto colaborador dos serviços de espionagem russos, que o
encarregaram de coletar informações para um possível atentado contra o
presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A investigação apontou que o
suspeito declarou sua disposição para agir como agente da inteligência militar
russa e estabeleceu contatos para essa finalidade com russos diretamente
envolvidos na guerra na Ucrânia.
O
comunicado detalhou que “suas tarefas incluíam a coleta e o envio à
inteligência militar da Federação Russa de informações sobre a segurança do
aeroporto de Rzeszów-Jasionka”, referindo-se a um aeroporto no leste da
Polônia, de onde Zelensky supostamente partiria em viagem.
Mas
esta não seria a última alegada tentativa. Como referido inicialmente, Vladimir
Putin tomou posso para o seu quinto mandato Presidencial na Rússia e, como
presente, foi planejada a entrega da cabeça de Zelensky. A informação foi
divulgada pelo Serviço de Segurança Civil (SBU) da Ucrânia no último dia 07 de
maio, que revelou ter descoberto agentes russos que planejavam assassinar o
presidente Volodymyr Zelensky e outros funcionários do governo.
A
agência de segurança ucraniana afirmou que um círculo restrito de pessoas sabia
sobre esta operação especial.
A SBU
informou ainda que dois coronéis das forças ucranianas foram presos, sob
suspeita de participação em um esquema que visaria a morte do presidente
Volodymyr Zelensky.
Segundo
um comunicado do SBU, a conspiração seria coordenada pelo Serviço Federal de
Segurança da Rússia (FSB), uma das agências sucessoras da KGB, e os envolvidos
teriam a missão de aliciar pessoas do destacamento de segurança de Zelensky
para sequestrá-lo e depois matá-lo.
Na
última sexta-feira, 10 de maio, o governo ucraniano anunciou a destituição do
chefe do departamento responsável por sua proteção pessoal, o Sr Serhiy Rud.
Nenhuma razão foi fornecida para a decisão, publicada num decreto presidencial
nesta quinta-feira. Rud, porém, estava à frente da Administração de Segurança
do Estado ucraniano (UDO), fundamental para a segurança do presidente e de
outras figuras-chave do Estado.
Rud, de
47 anos, estava no cargo desde 2019. Ainda não há a nomeação de um substituto
para sua função. Segundo o SBU, dois coronéis da UDO, até então chefiada por
ele, buscavam “executores” entre os guarda-costas de Zelensky para matá-lo. Os
dois também tinham como alvo Vasyl Malyuk, chefe do SBU, e Kiril Budanov, líder
da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Este
último seria assassinado antes da Páscoa Ortodoxa, que neste ano ocorreu no
último domingo. O cúmplice recrutado deveria observar o movimento das
autoridades e do presidente e transmitir informações a Moscou. Segundo a
promotoria, um dos dois suspeitos presos chegou a receber drones FPV, cargas
RPG-7 e minas antipessoais MON-90 do russo FSB visando transferir o material
para a pessoa que seria responsável pelos assassinatos. O ucraniano SBU disse
ter registrado as viagens desse coronel para adquirir os armamentos em outra
região da Ucrânia, além das conversas do potencial perpetrador com um integrante
do FSB. Malyuk, chefe do SBU e um dos alvos, afirmou que o ataque deveria ser
“um presente para [o líder russo, Vladimir] Putin antes da posse” de seu quinto
mandato, cuja cerimônia foi realizada nesta terça-feira.
Paulo
Henrique Araujo
Analista
político, palestrante e escritor; é o fundador do portal PHVox e também
apresenta os programas ao vivo em nosso canal do YouTube. É um estudioso da
história brasileira, principalmente referente ao período colonial e monárquico,
e da geopolítica latino-americana.
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