Quantos anos tenho?
Não tenho, perdi. Foram muitos,, mal usei, Quantos terá Não faço ideia, Espero que sejam poucos, Sem esperança,. Num mundo totalmente Corrompido, Pela ganância, Ambição, luxúria, etc. Perecíveis, nada levaremos Mas as marcas serão deixadas, Paras futuras gerações. DNA mortal, perpetuados Desde a gestação. Viver amordaçado, acorrentado, Chispado, sem os básicos direitos De qualquer cidadão. Vida de gado, do sertão, Sem pasto, água logo morrerão. Cegos guiando cegos, Da alma, Em direção ao que já foi profetizado, Lá já reclamam a paternidade, Foram adotados ou na concepção. gerados, O preço não foi pago Expulsos, banidos, ... Não há perdão Sem fantasia, ilusão,
Enganam levando uma multidão,
Está escrito,
Sentença assinada
Com
fogo,
Nova dimensão.
Janeiro,2017.
D.M.
|
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
EU
domingo, 1 de janeiro de 2017
Mais um ano..
Mais um ano chega ao fim. Para alguns marcados por
extrema alegria, para outros embargados de dor. Nesse momento é hora de
refletir.
Como foi nosso ano? Conseguimos conquistar nossos
ideais? Será que realmente lutamos por eles?
Demos o abraço que nosso irmão tanto queria, ou
viramos as costas não se importando com ele? Pedimos perdão pelas nossas
falhas, ou o orgulho não deixou? Fomos amigos e companheiros com nosso colega
de trabalho, ou simplesmente fazíamos nosso trabalho sem se importar com o
outro tão perto de nós? Estivemos presente na vida de nossos filhos, de nossos
maridos, esposas?
Enfim, depois de tantas perguntas nos vêm mais uma
pergunta: será que teremos outra chance? Para um pedido de desculpas, uma
reconciliação, uma dúvida não respondida, um amor encontrado, uma dor
desaparecida, um grito de alívio, um beijo, um abraço que não foi dado?
Meu Deus… nos dê forças, nos dê saúde, nos dê a
chance de fazer o que deveria ser feito, consertar nossos erros, de sermos
amigos, companheiros, compreensivos, mãe, pai, filha, filho, esposa, esposo.
Humanos ou Abutres?
“Atrativo” – Humanos ou Abutres?
2 de dezembro de 2016
Se tem uma coisa que nos diferencia do reino animal
é a capacidade de nos colocar no lugar do outro. Respeitar a dor de quem está
em luto, por exemplo, invés de aproveitar a oportunidade para transformar a tragédia em
um “atrativo”, é uma das características que nos torna humanos e não abutres disfarçados.
Infelizmente, apesar de sabermos que a tragédia é
muitas vezes tratada com desprezo e desumanidade, num país onde a morte virou
sinônimo de estatística e o sofrimento alheio é apenas mais uma notícia nos
jornais matutinos, continuamos acreditando que o bom senso, a ética pelo
respeito a dor e ao luto de quem perdeu parentes e amigos deva prevalecer,
sempre!
Todavia, não é o que vimos no dia de hoje,
quando alguns canais de notícia e pessoas comuns divulgaram imagens inadequadas
em referência a tragédia ocorrida com o time de futebol chapecoense.
Afinal, qual é o limite da informação quando ela pode afetar de forma tão
marcante a vida de quem sofre a perca de entes queridos?
Talvez a solução mais coerente dessa resposta
esteja na capacidade de enxergar, e amar, o próximo como a si mesmo, não apenas
porque isso esteja entre os dois maiores mandamentos de Cristo, mas porque isso
é, também, uma questão capaz de definir o que somos enquanto seres humanos. É
na relação de troca, com o outro, onde partilhamos alegrias e tristezas, que
aprendemos o significado de respeito, ética e bom senso.
Quando a morte deixa de ser um fato triste,
lamentável, trágico e carregado de choro pela dor de quem perde, para ser
meramente uma notícia, capa de jornal, especulação, sensacionalismo ou qualquer
forma apelativa de obter audiência em torno da tragédia, abrimos mão da
humanidade que nos define para nos tornar abutres!
Se tem uma marca que deve estar presente na vida de
todo cristão comprometido com o evangelho de Cristo é a sua capacidade de
chorar a morte do outro. Tratar com respeito, como se fosse sua, a angústia de
quem sofre por ter perdido alguém que ama.
Isto significa que se não temos o que acrescentar
com palavras ou gestos que partilhem dessa dor e acolham, afetivamente, o outro
nesse momento, o bom senso nos manda ficar em silêncio! Não promover o que já é
por demais motivo de sofrimento. Não incitar o sensacionalismo quando a hora é
de lamentar e chorar.
Por
fim, se esta reflexão tem algum sentido para você, aproveite o momento, pare
agora por alguns minutos e peça a Deus que conforte todos os parentes e amigos
das vítimas de Chapecó. Essa pode ser a grande diferença entre apenas ler um
texto ou transformar diferença entre apenas ler um
texto ou transformar
isso numa atitude de empatia e consolo. De ser
humano e não um abutre!
Por Will R. Filho
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