quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

4 HORAS POR ANO


O telefone não toca,
Bilhetes, só virtuais,    
Meu rosto não brilha mais...!
Minha presença esquecida.

Cinco minutos, semanais,
Não consolidam
Relações,
Como era há tempos atrás...

Sua voz falava,
Profundo no coração,
Hoje, parece vizinha,
Passando de raspão...

Bom dia velha senhora,
Que tem?
Nada preciso,
E para acrescentar,
É louca, como as demais...

Falta tempo atenção.
Tudo,
Que aqueça um coração,
Na família, não existo,
Sou um número sem expressão...!

Acho estranhas as mudanças,
Pois sempre generosa,
Não devia nem podia,
Mas com prazer eu fazia...!

Dionê 19.12.2010.

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