segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A FAZENDA DA CANDINHA.















Conta-se que num determinado  lugar,
Certa pessoa,
Resolveu crescer sua renda.
Especulou a vizinhança,
Comprou  um barracão,
Começou à criar galinhas.
Não satisfeita, aumentou com um cercado,
E tudo que aparecia,
Era dela, ninguém mexia.
Não dava conta de tudo,
Mas não confiava em ninguém.
Sabia fazer tudo, todos dela corriam.
Foi ficando mais nervosa,
Mas não cedia.
Morreria aumentando,
Não desistiria.
Gritos, chiados, latidos,
Relinchos, incomodavam,
Mas não largaria.
Queria ser rica, poderosa,
Os vizinhos não suportavam,
Num lugar não muito grande,
Tanto alvoroço, e gritaria.
Os animais insatisfeitos ,
Dali procuravam correr,
Difícil,  pois dependiam,
De alguém para sobreviver.
Mostrava uma realidade,
Que não existia.
Só entendia, quem lá dentro vivia.
Confusão,  sorrisos amarelos,
Dos que lá trabalhavam.
Não podendo concluir a estória
Deixo à esperança, para todos
Desse mundo  irão partir.
Deixando para ela,
Um adeus ou  siga em paz!
Janeiro    2016                                            
Dionê.



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