Se você
mora numa mansão,
Num duplex, Quitinete, Barraco, Debaixo dos viadutos, Tudo é passageiro. Nada é nosso, estão conosco,
Mas são
emprestados,
Com tempo de duração. Você trabalhou, estudou, Casou, teve filhos, Tudo irá deixar. Vivamos o presente, Dentro de princípios honestos, Com amor, é o tesouro, Quer iremos deixar. Ele está em nossa alma, No compromisso interpessoal, Independente de valores sociais, financeiros, Criados pelos homens. Separam-nos, matamos, roubamos, Desrespeitamos o próximo, Nosso amor fútil, passageiro, Egoísta. Cegos, caminhando sem cão guia, sem bengala, Sem Braille, Mas famintos por "laranjas", Fraudes, corrupção, cúmplices, Ainda são premiados e heróis. Ate a mãe venderiam, Crucificaram a ética, a consciência. Perdeu a autoestima, Herança maldita, Sem espelhos, enxergam espectros, Que eles mesmos criaram. Março 2016. Dionê. |
sexta-feira, 1 de abril de 2016
HÓSPEDES
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