quinta-feira, 19 de novembro de 2020

NADA MUDOU...

 

NADA MUDOU

 

 




 

Certo dia, rastejando ou não,

Surge de entre  os seres criados,

Um ser que deseja  todo o poder...

Começa  implantado  a incerteza... 

Conversas sutis. Coloca a falta de percepção... 

Num coração  sem convicção... E sem fé. 

Provoca a dúvida, a divisão. A quebra da instituição...

Desfocou... Conseguiu... A queda...

Até  hoje  sofremos  pela  decisão. Com o tempo não  crescemos. Rastejamos em busca de um grande voo...

Que nos Eleve acima dessa condição...

 Aves de voos  rasantes... Com medo do sol, buscam as sombras

Para conseguir seus intentos vorazes... E letais...

Como não  perceber uma luz que nos aquece e norteia indicando  o sul ou o norte?

São  cegos ou bestiais?

Foram gerados ou vomitados? 

Tanto tempo  gasto sem ascensão...

Ou criaturas pequenas encruadas? 

Os limites apontam  sem crescimento  normal.

Bonecos conduzidos por seres infernais. Ventríloquos ditam o que dizer... Mas não  lhes ensinam a viver.

Quantos apregoam, dão  suas vidas para fazer você  viver.

E sua alma reclama: Tudo será  do meu jeito...!

Continua sendo atraído  e recebendo o ônus da tentação... 

 

DIONÊ LEONY MACHADO 

 

 

 

 

 

 



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