O
Candomblé é mais focado nas tradições africanas, com rituais mais rígidos
centrados nos orixás. A Umbanda é uma religião sincrética brasileira que
mistura elementos africanos, indígenas, espíritas (kardecistas) e católicos,
com uma estrutura mais flexível. "Macumba" é um termo pejorativo para
religiões afro-brasileiras, derivado do nome de um instrumento musical e de um
culto antigo, mas que hoje é usado de forma genérica e preconceituosa para se
referir a ambas.
Umbanda
Origem:
Surgiu no Brasil no início do século XX, fundada por Zélio de Moraes.
Sincretismo:
Mistura elementos africanos, indígenas, católicos e espíritas (kardecistas).
Culto:
Centrado na incorporação de espíritos de guias como caboclos, pretos-velhos,
crianças e exus para aconselhamento e orientação.
Rituais:
Mais flexíveis, com rituais que podem misturar elementos de diferentes
culturas.
Orixás:
São reverenciados, mas geralmente não se manifestam diretamente nos médiuns,
que incorporam os espíritos guias.
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Visão
geral criada por IA
Zélio
Fernandino de Moraes é considerado o fundador da Umbanda no Rio de Janeiro,
religião que ele teria organizado em 15 de novembro de 1908, após incorporar a
entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas. A narrativa da fundação por Zélio é,
no entanto, contestada por alguns especialistas, que argumentam que a prática
da Umbanda é anterior a ele, sendo a história de Zélio um processo de
embranquecimento que apaga as raízes africanas da religião, segundo a BBC.
Nascimento
e fundação: Zélio Fernandino de Moraes nasceu em São Gonçalo, no Rio de
Janeiro. Em 15 de novembro de 1908, a data que marca o aniversário da
Proclamação da República, ele teria incorporado o Caboclo das Sete
Encruzilhadas pela primeira vez, dando início à religião.
Organização
da religião: Zélio organizou a religião em sua casa, fundando a Tenda Espírita
Nossa Senhora da Piedade. Ele reuniu elementos africanos, indígenas e do
espiritismo kardecista, praticando a caridade e a fraternidade.
Controvérsia
sobre a fundação: Apesar da narrativa tradicional, alguns pesquisadores
criticam a ideia de Zélio como o único fundador. Eles apontam que a Umbanda já
existia antes de 1908, sendo praticada por negros africanos e seus descendentes
no Brasil.
Processo
de "embranquecimento": Críticos argumentam que a história de Zélio
como fundador se popularizou nas décadas de 1960 e 1970, sendo uma forma de
"embranquecimento" da Umbanda ao dar a um homem branco a autoria de
uma religião com forte influência africana. Isso teria contribuído para apagar
e invisibilizar as origens africanas, segundo a BBC.
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