segunda-feira, 6 de abril de 2015

SOFRÊNCIAS






 Ritmo da moda, mas a palavra, sempre estará presente na
 vida de todos.
 Hoje com remelexos, gritinhos frenéticos dos mais exaltados, retratando perdas sem grandes significados.
 Mas o que será na verdade sofrências?
 Envolve roupas coladas no corpo, gritos histéricos, trocas de parceiros, sentimentos sem profundidade?
 Mais um modismo superável, como alguns outros. Uns permaneceram, pois tem raízes mais audíveis.
 Faturar é bom desde que apresentem qualidade e venham somar.
 Vivemos o aqui agora. Pensamos que somos, quando na verdade, estamos sendo usados ou usando pessoas sem
discernimento Mas esta introdução, nada tem com o assunto.
 As sofrências são mais que espetáculos públicos, onde grandes valores são negociados.
 Estamos tentando tratar de valores morais, físicos, pessoais, psíquicos e espirituais.
 Imutáveis, mas que são negociados sem muito critério, respeito e atenção.  Somos livres? . Precisamos de heróis, apenas mudamos, são jogadores, artistas, modelos, e políticos corruptos. Estamos descaindo o cativeiro independe da cor, mas de poder pagar ou ter quem consiga, num local público. Poucos e questionáveis.
 Pecadores somos todos, mas não é este o problema. As sofrencias chegam, o problema é ser velho.
 Doente, já com limitações visíveis.
 Se tiver dinheiro, usarão para uma casa mais apresentável. Depois dissimulados, chorarão. Fiz minha obrigação.
 Você atrapalha, questiona, esquece, não se adapta as modernidades em decadência. Hoje, mandam em você!
 Nessa luta interior, procura se adaptar, como um prisioneiro, um pássaro na gaiola, esperando a liberdade.
 A plenitude chegará, nossa esperança é Ele.
 O comércio vai terminar!
 Que haja Luz, pois estamos nas trevas.
 Amor, em lugar de ambição.
 Alegria em lugar das sofrências.
 Hoje plantamos, amanhã colheremos
 Hoje engatinhamos, amanhã seremos arrastados.
 Hoje gritamos, amanhã choraremos.
 Hoje impomos, amanhã, calaremos. Hoje de mãos dadas levamos ao colégio, amanhã seremos levados dopados à noite, para não vermos para onde estamos indo.
 E no desespero, gritamos, choramos, clamamos, mas não há respostas.
 Há um grande silêncio, sem eco, como marionetes somos mais um.
 Onde estão os direitos humanos?
 Protegem baleias, mico leões, capim, capivara?
 Somos menos que eles?
 Vasos de barro nas mãos do Oleiro. Criados à sua imagem e semelhança, quebrados sim, mas restaurados por seu amor incondicional.
 Senhor, assim como por mim entregaste sua vida, eu aceito, por amor ao próximo, e para que através deles,
 possa aproximar-me de Ti.reconhecendo minha insignificância.
 Nada posso, nada sou, sem trilhar pelo Caminho que me dá Vida Eterna e a Verdade que o mundo não tem para dar.
Somos mascarados, numa alegria fantasiosa, à espera do  despertar na Eternidade.
Podem aguardar...!

 Março 2015
 D.M.

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