segunda-feira, 30 de agosto de 2021

BRASIL DOS BRASILEIROS

 



Diana Machado

 




 

GAROTA DE 14 ANOS VENCE CONCURSO EM JOINVILLE COM A SEGUINTE REDAÇÃO: “CERTA NOITE, AO ENTRAR EM MINHA SALA DE AULA, VI NUM MAPA-MUNDI, O NOSSO BRASIL CHORAR”!

 

O que houve, meu Brasil Brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meu seio mais amores. Meu povo era heroico e os seus brados, retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. 

 

Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. 

 

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. 

 

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. 

 

Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.

 

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AROTA DE 14 ANOS VENCE CONCURSO EM JOINVILLE COM A SEGUINTE REDAÇÃO: “CERTA NOITE, AO ENTRAR EM MINHA SALA DE AULA, VI NUM MAPA-MUNDI, O NOSSO BRASIL CHORAR”! O que houve, meu Brasil Brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meu seio mais amores. Meu povo era heroico e os seus brados, retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos de lauromá loro. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver an imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma crianca dormindo em seu berço esplêndido.

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14-YEAR-OLD GIRL WINS CONTEST IN JOINVILLE WITH THE FOLLOWING WRITING: “ONE NIGHT, AS I ENTERED MY CLASSROOM, I SAW IN A WORLD MAP, OUR BRAZIL IS CRYING”! What happened, my Brazilian Brazil? I asked you! And he, stretching out in his splendid cradle, sprawled out and verdant over South America, answered crying, with his Amazonian tears: I am suffering. See what they're doing to me... Before, my woods had more flowers and my breast had more loves. My people were heroic and their cries resounding. The sun of freedom was brighter and shone in the sky at all times. Where is freedom, where are the strong arms? I was the beloved, idolized Homeland. There was peace in the future and glories in the past. No son of mine ran away from the fight. I was the adored land and of the children of this land I was the gentle mother. I was a giant by nature, which is now ravaging and burning, without any brave man on the placid banks of some small stream, has the courage to scream louder to free myself from these new tyrants who dare to steal the green laurel of my pennant. I, unable to bear the weeping complaints of Brazil, went to the garden. It was night and I could see the image of the Cruzeiro that shines in the labaro that our country has stars. I thought... Can we save this country without strong arms? I thought more... Who will give us back the greatness that the Homeland brings us? I returned to the living room, but found the map silent and mute, like a child sleeping in its splendid crib.

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