TERRENO MINADO
Como devemos pisar? Onde e como? O que falar ou quando calar? Agir ou paralisar? Chorar ou sorrir? Ser atrevido ou ser mais gradual? Verdadeiro ou manhoso, escorregadio? Difícil ser o que o inimigo deseja... Nunca a verdade poderá competir Com a mentira... Os mentirosos são ardis... Enganam, encenam, publicam com a maior desfaçatez. Tem artimanhas, choram, gritam, até ajoelham-se pedindo perdão. Mas, parece televisão... Teatro mambembe, circo onde os palhaços, Somos nós. Assim são os políticos. Investem pesados com medo que as regras sejam quebradas... Querem a perpetuação da imoralidade nacional. Sem escrúpulos investem destituídos que são de propósitos moralizantes. Usam meios ambíguos para justificar a imensa fortuna e o uso abusivo da máquina pública. Sem nenhuma manifestação de pudor... Cargos que dependem de indicação sem concurso deveriam ter um tempo pré-definido. Renovável se estiver servindo à contento... Sem apoiar partidos. Integridade total exigida. Aonde iremos encontrar no país? Sei que existem, mas estão em crise. Escassez tridimensional. Impossível governar sem o apoio Dos partidos, da Câmara, Senado. Do STF, STE... Estão driblando o bom senso. A moralidade... Rasgaram ou interpretaram a Constituição à sua maneira. Põem e dispõem. Como numa estrada atolada, o Presidente caminha com calças arregaçadas... E nós ainda somos seres extraterrestres... Querem nos expulsar do país.
Dionê Leony Machado
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