Bolsa-família: será ele um real benefício ou uma verdadeira desgraça para uma nação que tem tudo para dar certo, como o Brasil?
por Júlio César Zanluca
"Se dás peixe a um homem faminto, o alimentarás durante o dia. Se lhe ensinas a pescar, o alimentarás para toda a vida." (Lao Tsé)
1. Porque nenhuma Nação é edificada e subsiste mediante esmolas para o povo. Os governantes da antiga Roma insistiram em dar “pão e circo” para sua população, e o resultado foi a degradação moral daquele povo. Todo crescimento saudável na área econômica, social e política advém do trabalho, da perseverança e da disciplina ética e moral.
2. Combate os efeitos e não a causa da pobreza no Brasil.
3. Incentiva a ociosidade e a dependência do Estado.
4. Ilude o povo, no sentido que é um benefício do Estado, quando na verdade, todos os recursos são retirados, através de tributos, da própria população. O Estado não produz recursos, ele retira-os de trabalhadores e empreendedores.
5. É demagogia pura, com base num suposto “bem estar social”, quando na verdade cria um círculo vicioso de dependência dos beneficiados.
6. O Estado precisa incentivar o trabalho e o empreendedorismo, e não o ócio.
7. É de uso eleitoral, um típico sistema de manipulação de massas (voto de cabresto).
8. Não há contrapartida da pessoa para a sociedade. A única exigência (manter os filhos na escola e vacinados) é uma obrigação constitucional de todos os pais. Receber dinheiro por cumprir uma obrigação moral e constitucional é um desvio ético grave e possivelmente irreversível.
9. Não incentiva a cidadania e a responsabilidade pelos próprios atos.
10. É um mau exemplo para as gerações futuras, criando a ideia de um Estado-provedor. O papel do Estado não é fazer pelas pessoas o que elas próprias devem fazer por si!
11. Há dificuldades na fiscalização efetiva sobre os beneficiários. Há milhares de pessoas que recebem a bolsa sem, de fato, necessitarem dela para suas necessidades básicas – há gente de classe média recebendo o benefício! Milhares de alunos estão fora da escola e os pais ainda recebem o dinheiro da bolsa. O governo federal tem dificuldades para gerir um programa eficaz, há inúmeras denúncias sobre o mal-uso deste dinheiro, sem que alguém seja punido.
12. Muitos beneficiados utilizam os recursos para compra de cigarros, bebidas alcoólicas, drogas, prostituição etc. aumentando o problema social da família, ao invés de reduzi-lo.
13. Resolve só parte do problema da pobreza (quando resolve), a curto prazo. A longo prazo, o programa é maléfico para a Nação e para o povo, pois não cria um disciplina de trabalho e zelo na população beneficiada.
14. Os recursos seriam mais bem utilizados em programas de microcrédito e de fomento do empreendedorismo e geração de renda própria, além, é claro, de investimentos na qualidade da educação.
15. A ampliação do programa só irá gerar mais manipulações e distorções. Há relatos de pessoas não querem aceitar um emprego “para não perder o bolsa-família” – como uma Nação irá crescer deste jeito?
16. Veja o exemplo das nações nórdicas: são altamente desenvolvidas, com políticas sociais amplas, porém não utilizaram, no passado (quando ainda eram sociedades economicamente atrasadas) qualquer incentivo financeiro a ociosidade. Investiram em educação, saúde e ambiente econômico livre para propiciar o atual avanço econômico e social à sua população.
17. Não tenho visto alguém “subir na vida” porque recebeu esmolas. Ao contrário, quanto mais dependente de outros, menor a chance de progresso. Eventualmente, pessoas deixam de receber o benefício, pois, pelos seus méritos (esforço e trabalho), alcançaram uma renda maior. A “esmola” recebida não foi a causa desta mudança, e sim a determinação e o protagonismo da própria pessoa que mudaram sua situação de renda.
18. Os programas de distribuição de renda existem há mais de 2 décadas no Brasil, entretanto, não houve a efetiva solução do problema da pobreza no país. Pobreza não se combate com distribuição de dinheiro, mas com educação e incentivo ao trabalho e à geração de renda!
19. Segundo auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) nos benefícios do Bolsa Família houve fraude em quase 350 mil cadastros, gerando mais de R$ 1 bilhão de desperdício de dinheiro público (ou seja, dinheiro do trabalhador, nosso dinheiro, que pagamos os maiores impostos do mundo sem retorno efetivo em serviços públicos).
Pense e pare de apoiar (mais) esta utopia ideológica brasileira!
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