segunda-feira, 31 de outubro de 2022
DEFENDA PRINCÍPIOS...
Defenda princípios, não políticos!
Por Anderson Paz
Opinar sobre política na esfera pública tem sido o comprometimento com a defesa de políticos em detrimento de princípios. Quando cristãos se prestam a defender – em nome de uma guerra cultural – determinados políticos, pode-se abandonar a postura de defesa e de testemunho de princípios bíblicos.
A Palavra de Deus ordena que o cristão defenda princípios e valores bíblicos. Para isso, é preciso assumir uma atitude profética que exige que – seja o governante Saul, seja o governante Davi – o pecado seja denunciado para que a glória do nome de Deus seja preservada. Contudo, quando cristãos passam a ter uma postura de defesa de determinados políticos, corre-se o risco de se manchar o testemunho da glória de Deus com os pecados públicos dos políticos defendidos.
Os cristãos devem se comprometer com a defesa de princípios, e não de políticos, por pelo menos três motivos:
1) Políticos são pecadores: quando cristãos associam a fé cristã à pessoa de um político, o testemunho fica manchado pelos pecados públicos do político. Quando se afirma que determinado político representa os princípios cristãos, torna-se muito difícil separar seus erros e pecados daquilo que a Palavra de Deus realmente ensina. O testemunho cristão é violado.
2) Relativização de pecados: quando cristãos assumem a linguagem bélica de guerra cultural, é possível que incorram no erro de relativizar ou normalizar os pecados de determinados políticos. A urgência de ganhar uma eleição cega o cristão a ponto de ele suspender os princípios cristãos em sua atuação cidadã e se tornar conhecido como uma pessoa permeada de ódio político.
3) Identidade manchada: na medida em que cristãos justificam os pecados de algum político, eles tendem a se parecer mais com o político do que com Cristo. Para muitos cristãos, as palavras “santidade”, “bondade”, misericórdia”, etc, não fazem parte do vocabulário político. Nesse cenário, o cristão assume a ética política de Maquiavel, em que o fim de alcançar e manter o poder justifica quaisquer meios. A política se torna um meio para negar a própria fé.
Em contraponto legítimo, alguém pode perguntar se podemos, como cristãos, defender publicamente o voto em algum político? Sim, podemos. O cristão pode defender determinada escolha de forma comedida, reticente e mantendo a clara ressalva de que sua escolha não é uma defesa absoluta. Não se pode “mitificar” o político. Quem tem governante como “mitos” é pagão. Esse é um espírito helênico, não bíblico.
Assim, o cristão pode defender, sem sentimento de ódio e destruição do próximo, que determinada escolha política é melhor ou menos pior. Contudo, ele deve manter a clareza de que sua escolha não se deve à pessoa do político, mas se baseia em determinados princípios e valores cristãos. E esses mesmos princípios serão aqueles que denunciarão os pecados do político eleito.
O que pode acontecer se os cristãos não tiverem essa postura na esfera pública? Se os cristãos abandonarem seu papel de liderança espiritual, eles poderão acabar deixando o homem e a sociedade sem orientação em seu ímpeto por encontrar princípios e valores que lhe deem significado.
Se os cristãos se fecharem em um estrito comprometimento com políticos, perderão seu papel profético de defesa e pregação de princípios que estão acima da política. Quanto mais a fé cristã for comprometida com políticos, mais se perderá o sentido bíblico de catolicidade. Os cristãos poderão cair em uma profunda irrelevância pública ao falar apenas a “convertidos” aos princípios cristãos, deixando de demonstrar que a fé cristã tem propósito universal.
• Anderson Paz é advogado e doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco.
INCORRUPÇÃO...
Daniel, um homem público incorruptível.
Deus tem usado homens incorruptíveis no meio de uma geração decadente para firmar os valores absolutos do seu reino. Um exemplo clássico é Daniel, um homem que viveu há 2.600 anos, mas cujo testemunho reverbera ainda hoje. Quem foi Daniel?
1. Um homem capaz de vencer os traumas do passado sem azedar o coração (Dn 1.1-6). Daniel foi arrancado da sua Pátria, da sua família ainda adolescente e levado cativo para a Babilônia. Ele perdeu sua nacionalidade, sua liberdade, seu nome e sua identidade, mas resolveu ser um influenciador em vez de sucumbir às circunstâncias adversas. O que na verdade mais importa não é o que as pessoas nos fazem, mas o que fazemos com o que elas nos fazem.
2. Um homem governado por um espírito excelente (Dn 6.4). Daniel não era apenas um homem culto, mas também um homem sábio. Ele olhava para a vida na perspectiva de Deus e buscava em tudo a direção divina. Ele viveu com discernimento em seu tempo e trouxe soluções divinas para os mais intrincados problemas do seu povo. Ele viveu acima do seu tempo.
3. Um homem íntegro cercado por um forte esquema de corrupção (Dn 6.5). Daniel estava cercado por uma horda de homens inescrupulosos, que encastelados no poder, buscavam seus próprios interesses e não os do povo. Os políticos haviam se corrompido de forma alarmante e viviam como ratazanas e sanguessugas, que se alimentavam do sangue da nação. A honestidade de Daniel incomodou os políticos corruptos e eles vasculharam sua vida privada e pública, para só descobrirem que ele era um homem impoluto e sem jaça.
4. Um homem piedoso cercado por uma geração perversa (Dn 6.10). Daniel era um político culto, ético e crente. Ele era um homem de oração. Sua religiosidade não era apenas de conveniência. Sua conduta privada e pública testificava sua integridade religiosa. Daniel manteve sua vida de oração, mesmo sabendo que seus inimigos haviam tramado contra ele para o matar. Homens honestos e piedosos incomodam o sistema. Mas, os políticos comprometidos com Deus e com as causas do povo não se intimidam com as ameaças de seus inimigos. Para estes, o ideal é maior do que a própria vida e por isso estão prontos a dar a vida pelo ideal.
5. Um homem duramente perseguido por causa de sua honestidade (Dn 6.4,7). Num contexto cercado por esquemas de corrupção, o homem público honesto será sempre perseguido. Com Daniel não foi diferente. Já que nada descobriam em sua vida para incrimina-lo, tentaram afastá-lo do caminho. O que é triste é perceber com isto a inversão dos valores: um homem ser perseguido por ser honesto, verdadeiro, defensor do erário público e lutar pelas causas justas.
6. Um homem protegido do ardiloso esquema dos homens maus (Dn 6.22). Daniel cuidou de sua piedade e Deus cuidou da sua reputação. Deus não apenas defendeu Daniel, mas, também o honrou. Ele foi jogado na cova dos leões, mas Deus o tirou da cova da morte e o alçou ao ponto culminante da honra. Os inimigos que urdiram e tramaram contra Daniel foram destruídos. A história deles foi manchada pela vergonha e pelo opróbrio, enquanto o testemunho de Daniel percorre o mundo.
7. Um homem abençoador e não vingativo (Dn 6.20,21). Daniel não era um político que destilava o veneno do ódio contra seus inimigos. Ele não vinga de seus inimigos nem pede vingança para eles. Da sua boca saem apenas palavras abençoadoras.
8. Um homem cuja influência foi conhecida em toda a terra (Dn 6.25-27). Daniel honrou a Deus e foi honrado por ele. Deus foi exaltado entre as nações pelo testemunho de Daniel. Deus é exaltado entre as nações quando os seus filhos permanecem fiéis no campo minado da sedução ou da perseguição. A Babilônia, com sua magnificente grandeza caiu, mas, Daniel permaneceu de pé. Daniel foi maior do que o próprio império babilônico. Que Deus nos dê homens públicos desse jaez!
Rev. Hernandes Dias Lopes
domingo, 30 de outubro de 2022
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Publicado : 29 de outubro de 2022 às 17:43
Autor : zapdobolsonaro
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Publicar : Conheça os 22 compromissos de Bolsonaro com o Brasil.
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Publicado : 29 de outubro de 2022 às 19:28
Autor : zapdobolsonaro
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para mim
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VOTE CERTO ,VOTE NA DIREITA...
VEJA A DIFERENÇA...
*Ex Ministros do Governo Bolsonaro:*
Damares - Eleita Senadora
Osmar Terra - Eleito Dep. Federal
Sérgio Moro - Eleito Senador
Marcos Pontes - Eleito Senador
Rogério Marinho - Eleito Senador
Tereza Cristina - Eleita Senadora
General Pazuello - Eleito Dep Federal
Ricardo Salles - Eleito Dep Federal
Marco Álvaro Antonio - Eleito Dep Federal
Onix Lorenzonni - Segundo turno RS
Tarcísio de Freitas - Segunto turno SP
Obs: Todos ex ministros Bolsonaro
Gen. Hamilton Mourão - Eleito Senador
*Ex Minitros do Governo Lula:*
Antonio Palocci - Preso
José Dirceu - Preso
José Genuíno - Preso
Antonio Vaccari Neto - Preso
Nestor Cerveró - Preso
Delúbio Soares - Preso
Renato Duque - Preso
Jorge Zelada - Preso
Paulo Roberto Costa - Preso
João Vaccari - Preso
Paulo Ferreira - Preso
Paulo Bernardo - Preso
Cândido Vaccarezza - Preso
Delcídio do Amaral - Preso
Pedro Barusco - Preso
André Vargas - Preso
Aldemir Bendine - Preso
Wagner Pinheiro - Preso
Othon Silva - Preso
Lula - Preso
Dilma - Impeachment
Haddad - Segundo turno SP Irá perder...
Mais claro que isso não existe!!!!
O HOMEM SEM DEUS...
Os riscos de se vestir-se com um lençol 02
Referência: Marcos 14.51-52
INTRODUÇÃO
1. A cidade de Jerusalém estava vivendo a noite mais dramática da sua história. Nas caladas da noite, as autoridades judaicas e romanas estavam tramando um plano maligno com a ajuda de Judas Iscariotes para prender o Carpinteiro de Nazaré, o meigo Rabi da Galiléia, o Filho de Deus, o Salvador do Mundo.
2. Jesus já estava no Getsêmani travando uma luta de sangrento suor. Ele ora com forte clamor. Ele chora e suas gotas de suor se transformam em sangue. Os discípulos dormem. O inferno lança contra Jesus suas setas mais venenosas. Jesus geme, chora sangue, mas se rende completamente à vontade do Pai e se dispõe ir para a cruz, morrer em lugar da sua igreja.
3. Judas lidera a turba de sacerdotes e soldados que vão prender a Jesus. Ouve-se pelas ruas o tropel dos cascos dos cavalos. Muitas pessoas, movidas pela curiosidade abrem suas janelas. Outras olham assustadas de dentro de suas casas. Mas um jovem, não se conteve. Do jeito que estava enrolado em um lençol, pulou de sua cama e infiltrou-se no meio de turba para ver aquele dramático espetáculo da prisão de Jesus. Não se apercebeu que lençol não é roupa. Não se deu conta de que estava indevidamente vestido e que poderia ser desmascarado, denunciado e exposto a um vexame.
4. Viu como Jesus chamou Judas de amigo. Viu quando Pedro sacou da espada e decepou a orelha de Malco e como Jesus a restaurou. Viu como Jesus voluntariamente se entregou dizendo que havia chegado a sua hora. Viu como Jesus estava sereno, apesar do drama e começou a seguir a Jesus.
5. Este jovem é mais do que uma estatística na multidão, ele é um símbolo. Representam os seguidores ocasionais, os discípulos de plantão. Ele decidiu seguir a Jesus sem medir as consequências. Nem se apercebeu que estava apenas enrolado em um lençol, sem roupas próprias. Deu uma amnésia moral naquele moço. Curiosidade, pressa, improvisação e inconsequência foi às misturas que fizeram daquele moço um discípulo sem compromisso.
6. Quantas decepções e tragédias têm acontecido por causa dessa mistura. Quantos casamentos em desgraça. Quantos empreendimentos mal sucedidos. Quantas vidas destruídas. Tudo por causa de uma curiosidade mórbida, torpe e inconsequente.
7. Esse texto nos ensina algumas lições práticas.
I. AQUELES QUE SE COBREM DE UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DOS SEGUIDORES DE JESUS, MAS SEM COMPROMISSO.
1. Segue a Jesus, mas não tem compromisso – a Bíblia nos mostra que o rapaz seguia a Jesus. Ele se tornou um discípulo casual, mas não era um verdadeiro discípulo. Faltava-lhe o compromisso com Jesus. Ele era um discípulo de improviso. Seguia Jesus movido pela curiosidade, mas não tinha aliança com ele.
2. A geração do “Fica” – Este jovem é um símbolo da nossa geração que “fica” sem compromisso. No namoro, no casamento, nas amizades, no emprego, no endereço, todo mundo está ficando. As coisas e as pessoas estão se tornando descartáveis. Hoje as pessoas estão “ficando” até com Jesus e com a Igreja. Não querem compromisso. Não firmam raízes. Não toleram o princípio da fidelidade. Aquele jovem colocou o lençol só para ver de perto e voltar para a sua cama. Era uma aproximação casual de Jesus. Nada de compromisso. Muitos estão assim hoje: aproximações temerárias, intimidades perigosas, sem nenhuma fidelidade. Muitos estão “ficando” com Jesus apenas numa noite de louvor, mas sem compromisso de fidelidade a ele. Vêm à igreja apenas em ocasiões especiais. Pensam que fazendo isso estão quites com Deus. Mas isso não é seguir a Cristo. Ser discípulo é mais do que ter emoções, estar perto. É fazer a vontade do Pai.
3. A síndrome do controle remoto – O controle remoto é o instrumento da mudança. A decisão de mudar de canal está na ponta dos seus dedos. O controle remoto favorece em muito o descomprometimento. Com o controle remoto não há fidelidade a um canal, há um interesse por tudo e por nada, porque, no final, tudo e nada foi visto. Essa mania do controle remoto acabou por se manifestar nos relacionamentos. As pessoas não conseguem ficar muito tempo com a mesma namorada, com o mesmo namorado, com o mesmo marido, com a mesma esposa, com o mesmo carro, com os mesmos amigos, na mesma igreja. Hoje os crentes dizem que Jesus satisfaz, mas vivem insatisfeitos. Vivem a procura de coisas místicas, ou se deliciar nos banquetes do mundo. Paulo diz que as os lucros do mundo tornaram-se lixo ao comparar com a sublimidade do conhecimento de Cristo. O que mais as pessoas andam buscando é prosperidade, saúde, sucesso e não intimidade com Deus. A maioria das pregações hoje fala sobre dinheiro e saúde e não sobre salvação. Quando suas expectativas não são atendidas, elas abandonam a igreja, a fogem de Jesus como a multidão de João 6 e o jovem rico. O lençol não tinha amarração, costura, nem um cinto sequer. Por isso, ele se viu em “maus lençóis”. Compromisso é amarração, costura, segurança. Vivemos hoje a geração da comodidade, do menor esforço, dos consumidores de Jesus.
II. AQUELES QUE SE COBREM COM UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DAQUELES QUE VIVEM A SUPERFICIALIDADE DA VIDA CRISTÃ
1. O lençol era a única cobertura que aquele jovem possuía. Era, portanto, um arranjo, uma proteção superficial. Não havia mais nada além daquilo que era aparente. Quando lhe arrancaram o lençol, não havia mais nada para lhe proteger a vergonha. Segurança aparente, conforto aparente, discipulado aparente, cristianismo aparente.
2. Lençol não é roupa – A turma do lençol está tentando mostrar que podem ser o que não são. A turma do lençol é light. Tudo lhe interessa, mas de forma superficial. Tudo nela torna-se etéreo, leve, volátil, banal, permissivo. Não tem vida devocional consistente. Não tem vida de oração regular. Não tem deleite nas coisas de Deus. Aproxima-se, olha, segue, mas sem compromisso.
3. Superficialidade que gera permissividade – Nesse estado de vida superficial, as pessoas confundem sexo com amor e se tornam moralmente frágeis e permissivas. Pessoas sem filtros morais têm dificuldade para dizer NÃO, para discernir as coisas, para separar o precioso do vil. O importante para essas pessoas é a aparência.
4. A síndrome do Simão, o mágico – São aqueles que misturam as coisas de Deus com ilusão religiosa. Os samaritanos diziam: “Este homem é o poder de Deus”. Simão iludia o povo. Misturava magia com evangelho. Seu interesse era o lucro. Simão abraçou a fé. Foi batizado. Passou a acompanhar os discípulos na evangelização, mas nunca foi um convertido. Estava vestido de roupa de crente. Parecia um crente, mas não era um crente. A turma do lençol se impressiona com o que vê. Se deixa enredar pelos mágicos porque não está firmada na Palavra.
III. AQUELES QUE SE COBREM COM UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DAQUELES QUE PREFEREM O QUE DÁ CERTO EM LUGAR DO QUE É CERTO
1. O moço do lençol fez exatamente isso. Não era certo sair de lençol, mas naquele momento deu certo. Era noite, e como diz o ditado: “à noite, todos os gatos são pardos”. Naquela época, os homens usavam roupas compridas. O lençol enrolado no corpo, à noite, parecia-se com a vestimenta de qualquer homem naquele momento. A escuridão favorecia esse tipo de arranjo e jeitinho. O moço raciocinou: “Como ninguém sabe, nem está vendo, então eu vou fazer”. Nem sempre o que dá certo é certo. Sua ética é ética do momento, da conveniência.
2. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:23 que nem tudo que é lícito é conveniente. A bebida alcoólica é legal, lícita, porém para os filhos de Deus não convém. A pornografia está aí, em bancas de revistas, locadoras de vídeo, na televisão e no cinema. O adultério não é mais crime. O divórcio não é visto mais como algo que Deus odeia. Estamos adaptando demais a algumas coisas que dão certo no mundo. Abraão buscou um filho do seu jeito, pelo seu método e até hoje o mundo sofre as consequências. Nem sempre o que dá certo é certo.
3. A turma do lençol não se baseia nos princípios éticos da Palavra de Deus, mas naquilo que diz a sua intuição espiritual. Cada um cria a sua própria moral. O que orienta a sua vida: o que é certo ou que dá certo? Na família, nos negócios, no trabalho?
4. Há outro equívoco com a turma do lençol: a fé com base em resultados – deu certo com tal pessoa, então vamos fazer igual. A experiência de um não é a outro. Não é porque Deus fez algo em sua vida, que vai fazer igual na minha. Isso gera frustração. Deus permitiu que Tiago fosse morto à espada e livrou Pedro da prisão no mesmo contexto. Paulo foi usado por Deus para curar muitas pessoas, mas ele mesmo não foi curado do espinho na carne. Uns honram a Deus pelo livramento da morte, outros honram-no pelo livramento através da morte. É Deus quem dá a vida e quem a tira.
IV. AQUELES QUE SE COBREM COM UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DAQUELES QUE QUEREM SER DIFERENTES, MAS NÃO FAZEM A DIFERENÇA
1. Aquele jovem foi identificado como um seguidor de Jesus. Ele não estava no grupo que prendia a Jesus. Então, pensaram: ele é seguidor de Jesus. Mas quando lançaram mão dele, ele estava se cobrindo com um lençol e saiu correndo nu. Na verdade ele não era um discípulo, era um carona da fé. Assim são muitos hoje. Carregam uma Bíblia, usam camisetas com frases bíblicas, mas na hora de fazer diferença, ser sal e luz, cai o lençol e só o que se vê é uma cena risível e ao mesmo tempo lamentável. Falta à turma do lençol conteúdo interior. Falta o fruto do Espírito. Falta consistência. Faz do evangelho uma piada ou o transforma em cheque sem fundo.
2. O jogador de futebol evangélico que ao fazer um gol, levanta a camisa e mostra uma frase na camiseta: DEUS É FIEL. Depois se dirige à câmera e vocifera um monte de palavrões. Isso leva o evangelho a cair em descrédito.
3. A turma do lençol é como o profeta Jonas. Eles são contraditórios. Eles dizem que temem o Deus do céu, mas estão andando na contra-mão da vontade de Deus. Dizem que crêem em Deus, mas estão fazendo o contrário do que Deus mandou. Hoje somos quase 30% da população, mas fazemos pouca diferença. As pessoas mudam da igreja, mas não mudam da vida. Aprendem a dar glória a Deus na igreja, mas não aprendem a falar a verdade no trabalho.
4. A experiência do pastor Ariosvaldo com o cantor (N.N.) nos Estados Unidos.
V. AQUELES QUE SE COBREM COM UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DAQUELES QUE ESTÃO DESPROVIDOS DE PODER QUANDO PRECISAM SE DEFENDER
1. O jovem precisou se defender quando foi atacado. Precisou usar as mãos. Mas eram suas mãos que faziam com que o lençol aderisse ao seu corpo. Ao liberar as mãos, o lençol caiu. Ficou vulnerável, exposto, desprotegido, nu. O inimigo agarrou o lençol, a única coisa que lhe cobria. Ficou nu. Fugiu nu. Que vergonha! Ficamos em situação delicada quando o inimigo nos ataca e agarra nossa máscara. É a única coisa que nos nos protegia.
2. Pedro também usava um lençol. Não o lençol que cobria o seu corpo, mas que cobria a sua alma. Ele prometera a Jesus ir com ele à prisão e até à morte. Julga-se mais fiel e mais corajoso que os demais discípulos. Sua valentia transforma-se em consumada covardia. Agora está seguindo Jesus de longe, e negando a Jesus na casa do sumo sacerdote. Os inimigos arrancaram a máscara de Pedro e revelaram toda a sua fraqueza.
3. As máscaras não são seguras. Elas podem cair nas horas mais impróprias. Vestir-se com um lençol é um perigo. Ele pode ser arrancado pelos próprios inimigos. Ninguém consegue manter uma máscara afivelada o tempo todo. Ninguém pode vestir-se com um lençol sem ser exposto à vergonha na hora da batalha.
VI. AQUELES QUE SE COBREM COM UM LENÇOL SÃO UM SÍMBOLO DAQUELES QUE PARTICIPAM DA GLÓRIA DE DEUS, MAS NÃO CONSEGUEM MANIFESTÁ-LA EM SUAS VIDAS
1. Poucos tiveram a chance que aquele jovem teve. Ele viu Jesus. Ele viu a glória do Filho Unigênito de Deus. Aquele foi um momento decisivo na vida de Jesus. Foi sua entrega, sua renúncia, sua glória. Ele viu Jesus curando a orelha decepada do soldado Malco. Ele viu Jesus enfrentando a soldadesca romana e as autoridades judaicas com serenidade. Mas aquele jovem apesar de ver a glória de Jesus, fugiu nu, sem manifestar a glória de Deus em sua vida.
2. A glória de Deus na Antiga Dispensação encheu o tabernáculo, o templo. Mas depois que o véu do templo foi rasgado, o Espírito Santo e a glória de Deus enchem não um templo, não uma casa, mas pessoas. Outro dia, uma pessoa veio me contar empolgada que os crentes da sua igreja estavam indo para uma mata ver os gravetos pegando fogo. No cenáculo o fogo não estava nos bancos, no chão, ou em outros objetos do ambiente. O fogo estava sobre os crentes. Eles estavam incendiados pela glória de Deus. Dali por diante, eles começaram a espalhar o fogo de Deus pelo mundo. Hoje as pessoas querem ver a glória de Deus se manifestando, estando correndo atrás de um espetáculo religioso, mas não manifestam em suas vidas a glória de Deus.
3. A turma do lençol está apagada porque só quer ver a glória de Deus. Só quer ver espetáculo, mas não reflete a glória de Deus na vida, na conduta. A busca do entretenimento, do espetáculo entrou no campo religioso. As pessoas hoje transformam culto em show, adoração em espetáculo. Elas querem o brilho, não o preço do discipulado.
VII. QUAIS SÃO AS VESTIMENTAS ESPIRITUAIS APROPRIADAS PARA UM SEGUIDOR DE CRISTO?
1. Vestes de louvor (Is 61:3) – Usar vestes de louvor não é apenas caminhar pela vida cantando, mas viver de forma que Deus seja glorificado em nossa vida. Em vez de viver sob o manto da tristeza e do espírito angustiado, exalte ao Senhor, glorifique o seu nome em toda circunstância.
2. Vestes de salvação (Is 61:10) – Você não pode apenas aparentar um seguidor de Cristo. Ver a caravana passar não significa que você está passando com ela. Assistir o espetáculo não significado que você faz parte do enredo. Estar presente no meio da multidão, não significa que você é um discípulo. Não se contente apenas em ser um expectador do Reino, seja um súdito do Reino. Certifique-se de que você já tem as vestes da salvação, pois quem não as tiver será lançado fora no dia do Senhor.
3. Vestiduras brancas (Ap 7; 19) – As vestes brancas dos remidos fala da justiça de Cristo imputada a nós. Nossa justiça aos olhos de Deus não passa de trapos de imundícia. Mas Cristo tira os nossos farrapos imundos e nos veste com a sua justiça. Deus olha para nós e vê toda a justiça do seu Filho nos cobrindo. Por isso não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.
CONCLUSÃO
1. “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha” (Ap 16:15).
2. “Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda” (1 Jo 2:28).
por Hernandes Dias Lopes
sábado, 29 de outubro de 2022
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https://youtu.be/oa7IPvI52yU //Dra.Edméia Williams.
REFORMA
OS CINCO SOLAS DA REFORMA
No século XVI, ao reagirem fortemente contra os abusos praticados pelo catolicismo romano, os reformadores criaram OS CINCO SOLAS DA REFORMA PROTESTANTE. Eles são considerados os grandes lemas ou “gritos de guerra” que os reformadores usaram para contrastar suas convicções doutrinárias com as crenças católicas. Esses slogans resumiram os fundamentos do ensino da teologia reformada.
1. SOMENTE AS ESCRITURAS (SOLA SCRIPTURA)
Os reformadores contenderam que todas as coisas têm de ser testadas pelas Escrituras. Todos os outros tipos de
autoridade – civil, do papa ou dos credos – têm de subordinar-se a elas. Isso explica porque eles aceitaram alguns ensinos católicos e outros não. As Escrituras têm de reger a igreja e a vida de todo cristão. Elas são inspiradas, infalíveis e inerrantes. Além disso, os reformadores “libertaram a Bíblia” da hierarquia católica trabalhando de três maneiras: Traduzindo-a e publicando-a, explicando-a versículo por versículo na pregação e interpretando-a corretamente pelo método de exegese gramático-histórico.
2. SOMENTE A GRAÇA (SOLA GRATIA)
A ideia do livre-arbítrio foi completamente rechaçada na Reforma. Todo ser humano tem em si um coração mau que se rebela contra Deus, possui uma péssima lista de obras e é incapaz de prover ou mesmo de se apropriar da salvação. Deus não é obrigado a ser amável com eles, pois todos merecem o inferno. Contudo, Ele soberanamente chama, regenera, justifica, santifica e preserva até o fim os pecadores através de sua GRAÇA. Isso certamente destrói o nosso orgulho e exalta a Deus.
3. SOMENTE A FÉ (SOLA FIDE)
Os reformadores ensinaram que a fé é o único meio pelo qual um pecador recebe a graça de Deus. Visto que não
temos nenhuma justiça própria que nos permita permanecer
inculpáveis diante de Deus, precisamos de uma justiça fora de nós mesmos. O Senhor Jesus viveu de modo impecável e morreu como um substituto para expiar toda a nossa culpa, de forma que TODO AQUELE QUE NELE CRER será justificado, ou seja, perdoado de todos os pecados. A justificação está fundamentada em Cristo e no seu sacrifício e não nas supostas boas obras que podemos realizar.
4. SOMENTE CRISTO (SOLUS CHRISTUS)
Esse lema nos ensina que Cristo é o centro de toda a Bíblia. O que é Cristo e o que ele fez, em sua morte e ressurreição, é o conteúdo fundamental da Escritura. A salvação é somente por meio Dele. Cristo é o Profeta, Sacerdote e Rei do seu povo. Profeta que nos instrui nas coisas de Deus, revelando-nos o secreto conselho divino em relação à nossa redenção e interpretando-nos as Escrituras do Antigo Testamento. Sacerdote que nos reconcilia com Deus através de sua mediação por sua obediência passiva e ativa. E o Grande Rei que nos que nos defende de todo mal e nos governa por meio de sua Palavra.
5. GLÓRIA SOMENTE A DEUS (SOLI DEO GLÓRIA)
No último slogan, aprendemos que o alvo supremo de Deus é manifestar a sua glória. Ele faz isso revelando sua excelência moral às criaturas e evocando delas o louvor que lhe é devido. Sua glória resplandece na criação, providência e redenção. Ao contemplarem suas obras, os adoradores de Deus lhe dão glória por meio de louvor, ações de graça e obediência. O propósito principal do homem é glorificar a Deus e maior manifestação da glória de Deus no mundo é mostrada por seu Filho
Jesus. Os reformadores declararam o louvor angelical “Toda a terra está cheia de sua glória” (Isaías 6.3).
Trecho Retirado do Livro: Vivendo para a Glória de Deus - Joel Beeke
Para conhecer mais um pouco sobre a Reforma e os principais pilares da nossa fé, clique no botão abaixo e aproveite as promoções!
Que Deus te abençoe!!!
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ESTUDO: https://youtu.be/wmDs8QIZ9jc //Pr.Paulo Jr, // Amizades // https://youtu.be/aIha3Ef-WAg //Pr.Paulo Jr. // Orgulho // https://youtu...