Gosto
das feiras livres. Principalmente, por serem ao ar livre.
Gentes de todas as idades credos, etnias, escolaridades, etc.
Produtos
diversificados.
Como
o grupo se harmoniza? Como definem o local?
Deve
existir licença, gerenciamento, imposta legais e propinas...
Há
a sujeira explícita e a não percebida...
Há
vendedores mestres no ofício, e os camuflados...
Publico
heterogêneo, uns com muito, outros das sobras sobrevivem...
Logo
será desarmada, como um circo. Voltarão em nova ocasião...!
A
vida do ser humano parece uma feira.
As
barracas dão lugar às casas, os produtos são as pessoas.
Que
possuem rótulos estampados nas testas. Disfarçados ou não...
A
harmonia é falsa.
Há
também a sujeira explícita e a mascarada.
Cobram
mais do que dão. Se doam, colocam no BOCÃO.
O
alimento não sacia, pois é feito sem opção.
Vivemos
de migalhas que pegamos pelo chão.
O
preço é estipulado de acordo com a ocasião
Há
gritos, cada qual vendendo seu produto, mesmo que seja
goela
adentro,afinal pensam ser o patrão.
Ser
pequeno nesta feira ficará na dependência dos fiscais da ocasião.
Ou
perderá o direito de ganhar o seu quinhão.
Prefiro
as feiras livres, aquelas que existem por este mundo
afora,
são terapias nas nossas vidas.Com sacolas ou mocós
retornávamos,
trazendo nosso alimento, e as fantasias no
Coração...!
D.M.
julho de 2012
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