Poeta, não sou,
Escrevo o que ouço, Observo, Sinto. Gosto de ilustrar, É mais fácil de entender, Como às crianças, Desenham para aprender. Disseram o eu queriam ter dito, Tomo emprestado, Uso, sem tomar posse, Agradeço, por ter pensado, Para mim. Falam mais que mil palavras, Diz, o que não podemos dizer, Complementa, instiga, É um prazer. Não sonho em galardão, Longe, nem no cordel Sou doutor, sou mero Oleiro, no barro atolado, Tentando moldar, Pois não aprendi, Com um bom artesão, O instrumento, Para com maestria agir.
Novembro 2015
Dionê.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2015
NÃO SOU
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