Doe o coração.
Não necessita de analgésico,
Nem de cuidados médicos,
Não saberiam curar,
Pois não sabem, nem sentem,
O que acontece, dentro de mim.
Nem sei explicar,
Abafa intriga, machuca,
Sem amanhã.
Vai afastando-se, aos poucos,
Silêncio, fronte enrugada,
Palavras frias, sem sabor.
Parti, com novo semblante,
Fez sua parte, já não sei o que sou,
O tempo anda devagar, quanto há de durar?
Mentem, conseguem, acredita sem vacilar,
Prefiro que o tempo corra,
As luzes se apaguem, nova caminhada,
Terei que trilhar.
Dionê Machado.
Julho de 2018.
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