terça-feira, 31 de julho de 2018

SILÊNCIO!


SILÊNCIO!

Ouvir de qualquer pessoa,
Você não me faz falta
Não sabem o que falam sobre você,
Somos coligados,
Na carne, sangue,
Relacionamentos sociais, superficiais
Ouça cumpro uma obrigação,
Não parece uma cristã,
Nunca senti afeto, nem sentiu por mim.
Não pedi para viver com você.
Não tenho alegria,
Nem tempo disponível!

Dia corrido,
Aprenda a viver, se quiser que
Retorne aqui.
Palavras, difíceis de ouvir,
Calo, penso, esqueceram-se de mim?
O tempo passou, será que nada fiz?
O pouco ou o muito que dei?
Afetos são de várias formas,
Usei todos os meios,
Esqueci-me de mim.
Algum charlatão diz:
Afaste-se ou adoeça, 
Vai acabar sem sua cura,
Desista, senão será seu  fim.
Deve ser um mercenário
Tudo caminha assim...
Sem credibilidade, solução,
Não culpo o destino,
Mas, a ingenuidade, doação,
Sem  limites, a vergonha de dizer,
Não. 

Lágrimas guardadas,no meu oásis.

Onde mora a saudade.



Julho 2018


Dionê Machado. 
 

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