A invisibilidade
despercebida: Idoso é frágil, mas não é bibelô para ser esquecido na estante da vida
15/04/2017 Portal do Envelhecimento 13297
Visualizações dependência,
idoso, invisibilidade
Existe uma invisibilidade praticada pelas famílias
que passa despercebida. É acometida inconscientemente, retirando aos
poucos o idoso do palco de suas próprias vidas, deixando-os nos
bastidores, intensificando a sua dependência. Deve-se observar e
evidenciar as atividades de vidas diárias – AVD que os idosos conseguem
desenvolver sozinhos e as que precisam de auxílio, providenciar ambientes
favoráveis e adaptados que contemplem todas as suas necessidades para que
tenham cada vez mais autonomia e liberdade.
Considerações
Observar a população idosa que está cada dia mais ampliada é pensar que temos que ter um olhar mais complexo, uma escuta qualificada e apurada com muita atenção para as demandas emergentes, para detectar o que não está aparente, prestar atenção nas falas, nos olhares, nos gestos, buscar cada vez mais recursos, embasamento e entendimento para lidar com essa população. Ter o cuidado para que atitudes e pensamentos baseados nos cuidados não acabem tirando a autonomia que muitos idosos ainda têm. Normal ouvir os filhos com excesso de zelo proibirem os seus idosos a desenvolverem as tarefas que sempre fizeram com destreza e muitas habilidades – e que agora fazem mais lentamente -, e por falta de paciência, acabem cerceando os idosos nas suas atitudes, tirando-lhes o pouco de autonomia que lhes restam. Os idosos acabam sendo deixados de lado e não decidem mais nada, apenas aceitam calados, muitos não têm nem o direto de expressão, passam a não decidirem mais nada sobre sua vida e sobre a rotina da casa, acabam ficando cada vez mais entristecidos e isso acarreta muitas consequências, como a fragilidade e dependência. Quanto mais dependente e ágil o idoso for, melhor serão as relações familiares. Devemos valorizar a autonomia que muitos idosos ainda têm, incentivar e valorizar cada vez mais, para que o cerceamento dessas ações não os coloquem na estatística da dependência.
Referências
BRASIL, Ministério da Previdência e Assistência Social – Lei n. 8842. Política Nacional do Idoso. Brasília: DF, 4 de janeiro de 1994. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm. Acesso em: 06/11/2016.
GOOGLE -RESUMO.
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