FIM DO POÇO
Lama, sujeira, dejetos humanos... Em pleno dia... Sem respeitar a idade de quem está a olhar... Perderam o que nunca tiveram Oferecem sem ninguém pedir... Mostram para escandalizar... Escancaram sem parir... Sem pudor, sem respeitar seu DNA. Pois eles receberam... São iguais... Mercadorias vendidas sem o preço para estampar. Novidades? Tudo nasce também no outro,sem precisar expor... Casar com seres que não se respeitam? Que não se multipliquem... Descer ainda mais abaixo da criação...? Oh céus! A mulher que nos fez ressurgir Chora por outras que estão a decair... Sinto no peito o pulsar que Deus colocou em mim e sinto vergonha de querer partir... Que dor ver alguém vender-se por tão transitório... Que orifício ainda multiplicarão? Ganhos malditos para dar lições de como multiplicar as evoluções? O céu deu-nos Maria, para trazer o Salvador... Tanto sofreu para nos resgatar e o homem ou mulher teima em pecar. Mercadorias sem valor... Tudo passará e não virará passarinho. O caminho pode ser hoje... Tente mudar... Depois, de tanto embelezar irá queimar... Não terá espelhos nem ninguém para lhe olhar... Tudo irá acabar, nem uma gota d'água para suavizar...
Dionê Leony Machado |
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