O CIRCO...
Não estou menosprezando a empresa lúdica, porém muito profissional.
Num labor constante, traz emoções ao público que os assistem extasiados com os malabarismos ensaiados. O palhaço não é ladrão de mulher, encanta pelo sorriso farto contagiando a plateia envolvida...
Esse encantamento não deixa danos morais, políticos, existencial...
Esse circo que abordo não tem palhaços. Nós assumimos essa vertente descendo politicamente na escala social.
Também econômica educacional... Manietados...
Não há aplausos, somos amordaçados, canibalismo moral.
O quê dizer ou não, como se expressar?
O quê escrever polidamente para não demonstrar o que na verdade está sob o tapete sujo da nação?
É imensa a sujeira... E não começou hoje ou ontem...
Foi ardilosamente construído para o golpe fatal.
Todos sabem e aplaudem...
Num quebra cabeça articulado e montado "comem " cada um de nós se disser, não. Um jogo de xadrez ou de dama. Sem as damas polidas e moralizadas. Mas, vendidas...
Jogo onde ninguém pode gritar.
Subservientes como uma ovelha seguindo para o abate...
Esse sangue regou a semente que sobreviverá... A afronta, a indignidade de ter verbalizado o nosso, Não.
Tudo orquestrado.
Não é permitido o compasso.
Articular o que não foi oferecido.
Coma mastigue e engula... Darão um purgante para produzir efeito ou virará excremento, como aquele que ousou dizer, penso diferente...
A lua está menstruando...
Vê criaturas sendo drogadas para ser instrumento para a violência social.
Vê pessoas sem motivação para estudar.
Vê empresas aliciadas.
Cidadãos são vendidos para manter partidos políticos em evidência...
Vê mulheres usarem vibrador... Ou para terem sua genitália serem dimensionadas e fazerem o furor...
Ou para receber amantes, homens ou mulheres.
Ou como menstrua a lua que a tudo observa, em todas as fases tudo acontece e não houve o acasalamento para a renovação.
Está negra. Talvez de luto. Perdeu a motivação...
Sem absorvente, sangra, não houve concepção...
Oh! Povo de minha terra, a ignorância, descaso e marginalidade
Social, levaram-nos a uma sociedade que chora, mata e morre por um time, mas olha para a política com enfado... Desdém...
Entregamos sem recibo, sem autentificação... Pagamos, mas, ainda somos devedores...
Brasileiros sem o conhecimento do poder da nação. Fomos amalgamados por criação, mas, pulverizados na gestação...
Dionê Leony Machado
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