domingo, 14 de maio de 2023

MÃE ADMIRÁVEL

 


 
2-Uma carta de Susana Wesley ao seu filho


Susana Wesley foi uma mulher admirável. Seu cuidado com os seus filhos se estendeu pra além da infância deles. Conta-nos a história que João Wesley aos 22 anos de idade era um estudante de Oxford, porém ainda não tinha escolhido a sua carreira. Em uma carta aos seus pais expressou muita duvida quanto a essa questão e principalmente não desejava se consagrar ao ministério cristão. Seu pai respondeu-lhe que não devia abraçar semelhante carreira “como os filhos de Eli, para ter um pedaço de pão para comer”, mas sim, só para glorificar a Deus e ser útil aos homens. Susana por sua vez, preocupada com a vida espiritual do filho enviou-lhe uma carta que operou grande efeito na vida de Wesley nesse período. Eis a carta:
23 de fevereiro de 1725
MEU QUERIDO JOÃOZINHO: A transformação operada em sua alma me tem dado muito que pensar. Não sendo eu de temperamento desconfiado, quero acreditar que essa mudança seja obra do Espírito Santo, que, ao arrancar do seu coração todo o desejo dos prazeres sensuais, preparará e disporá sua mente para se aplicar de modo sério e constante às coisas de natureza mais sublime e espiritual. Nesse caso, você será feliz ao manter essa mesma disposição e ao tomar o firme e bom propósito de fazer da religião a ocupação de sua vida, porque, afinal de contas, levando em consideração qual seja o objetivo da existência humana, a conclusão é que a religiosidade é a única coisa necessária, sendo todas as demais insignificantes, se comparadas com ela. Peço-lhe encarecidamente que faça um exame rigoroso de sua consciência a fim de saber se tem uma esperança bem fundamentada da salvação e descobrir se possui a fé e o arrependimento que são, conforme você bem sabe, as condições indispensáveis para entrarmos em uma aliança com Deus. Se você se encontrar nesse estado de religião, a satisfação de saber disso recompensará amplamente os seus esforços; caso contrário, você terá motivo de derramar lágrimas muito mais amargas que aquelas que a presença de uma tragédia poderia arrancar de você.
A opinião de sua mãe, expressa em termos tão claros e inequívocos, teve influência eficaz na alma de João Wesley, que, a partir daquele momento, enquanto se dedicava com entusiasmo ao estudo da teologia prestou mais atenção ao fomento de sua vida espiritual. Decidindo-se firmemente mais adiante, dedicar-se a Deus de todo coração. Susana atingiu o alvo, sua carta demonstra sincera preocupação não somente com a carreira do filho, mas com a sua alma. Mais que um conselho formal de mãe, essa carta confrontou João Wesley. Susana conhecia o seu filho, portanto ela soube exatamente o que dizer a ele nesse momento tão complicado.
Marcas de uma mulher piedosa realmente são o que ela foi.
Texto adaptado da obra de Mateo Lelièvre “Juan Wesley: su vida y obra”. Traduzida em português por Gordon Chown e publicada pela Editora Vida.
3- Uma oração da mãe do metodismo
Um dos relatos da vida de Susana Wesley que mais gosto é aquele que fala das reuniões de oração que ela começou a fazer em sua cozinha, numa das viagens de seu marido, Samuel Wesley, pastor da igreja local. Era para ser uma breve devocional com os empregados da casa, mas o grupo foi crescendo, crescendo... Até que juntou 200 pessoas e começou a incomodar a estrutura eclesiástica. Afinal, naquela época, lugar de mulher era mesmo na cozinha, mas sem substituir o marido na pregação! O pastor substituto escreveu uma carta ao Rev. Samuel, alertando que os encontros poderiam ser alvo de queixa legal na igreja. Preocupado, Samuel escreveu à esposa. E dela recebeu a seguinte resposta: "Se achas adequado dissolver esta assembleia, não me digas que desejas que eu o faça, pois isto não satisfará a minha consciência; mas envia-me a tua ordem explícita, tem termos tão claros e expressos que me absolvam de toda culpa e punição por negligenciar esta oportunidade de fazer o bem, quando tu e eu aparecermos diante do grande e respeitável tribunal do Nosso Senhor Jesus Cristo". A história não registra uma resposta do pastor Samuel... E, certamente, o exemplo de liderança espiritual desta mulher leiga teve grande influência na origem e consolidação do movimento metodista iniciado por John Wesley. Nesta edição, destacamos uma oração escrita pela mãe de Charles e John:
 
Ajuda-me Senhor a lembrar de que a religião não deve limitar-se à igreja ou sala de oração nem tão pouco ser exercida unicamente através da oração e meditação, porque a cada instante e em todo o lugar estou em tua presença. Concede, pois, que todas as minhas palavras e ações tenham conteúdo moral. À medida que meus defeitos e fraquezas se manifestarem nos atos corriqueiros do dia e nas conversas de cada momento, concede-me tua Graça, Senhor, para poder controlá-los. Ajuda-me a conhecer a mim mesma e àqueles com quem estou em contato, de sorte que esteja sempre de conformidade com os preceitos do evangelho, e que possa exercitar-me na prática dos princípios da sabedoria e da virtude dentro das minhas capacidades.  
Ajuda-me a discernir o tempo próprio e a ocasião oportuna para cada virtude, que possa aplicar-me em consegui-la, pelo exercício de atividades benéficas que, por falta da devida reflexão, possam não parecer de muita importância. Permite que tudo quanto acontecer em minha vida seja útil e benéfico ao meu viver. Que todas as coisas sirvam para a minha instrução e proporcionem-me oportunidade para exercitar alguma virtude, e diariamente aprender e crescer em direção da minha identidade contigo, mesmo que o mundo siga em outra direção.
Suzana Wesley
Reproduzido no Expositor Cristão da 1ª quinzena de maio de 1975.

4- Um Pouco de História: Uma Mãe de Oração – Susanna Wesley
E assim, uma boa esposa ou mãe de oração, pode fazer mais pelo Reino de Deus de joelhos em casa, do que às vezes o pregador na plataforma.
Susanna Annesley Wesley
Susanna Annesley nasceu em 1669 em Londres, Inglaterra, a vigésima quinta (sim, 25ª!) criança de uma puritana devota. Quando menina, ela estava acostumada ver seu pai ler 20 capítulos da Bíblia por dia. Um hábito que ele começou quando tinha só cinco anos e que manteve até a morte, isso teria um impacto duradouro sobre a jovem Susanna ao longo da vida.
Aos 19 anos ela se casou com Samuel Wesley e começou seu próprio ministério dentro de casa. Nos 19 anos seguintes, Sam e Susanna Wesley tiveram 19 filhos, dois dos quais cresceram para trazer milhões de almas para Cristo: John e Charles.
Agora, tenho apenas um pequeno trecho da história aqui sobre o mensageiro esta noite, John Wesley. John Wesley foi a estrela da era. E ele nasceu em 17 de junho de 1703, na residência paroquial de Epworth, na Inglaterra. Ele foi o décimo quinto filho de um total de dezenove. John e Susanna Wesley, pai e mãe. O pai, um pregador; a mãe, uma santa consagrada; mesmo tendo que cuidar de dezenove filhos, ela encontrava muito tempo no decorrer de seu dia atarefado para ensinar lições bíblicas e histórias da Bíblia às suas crianças e orar por elas. Foi isso que fez dos meninos o que se tornaram. O grande escritor de hinos, Charles, seu irmão, que deu ao mundo alguns hinos dos mais inspiradores que já tivemos.
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5-60-1210 A Era da Igreja de Filadélfia
Estes dois irmãos “salvaram o mundo” em seus dias. Atribui-se a Charles Wesley ter escrito milhares de hinos da igreja, muitos dos quais ainda são cantados hoje. John Wesley pregou a quase um milhão de pessoas em mais de 42.000 sermões, e escreveu centenas de publicações. Ele foi a definição de um pregador itinerante. Durante seu ministério, John Wesley andou mais de 400.000 quilômetros a cavalo, uma distância que equivaleria a circular o globo ao longo do equador 10 vezes! No final da vida, aos 70 anos, este inglês de 1 metro e sessenta e 58 quilos, pregou a mensagem da salvação a 32.000 pessoas sem microfone! Ele levou o reavivamento a todos os lugares a que viajou em seu dia. A que o mensageiro da sexta Era da Igreja atribuiu seu fundamento?
Aprendi mais sobre o cristianismo com minha mãe do que com todos os teólogos da Inglaterra.
– John Wesley
6-John e Charles Wesley
Como em qualquer família, a história não é perfeita na família Wesley. É uma história de superação.
Seu marido, Samuel Wesley, era terrível com dinheiro, e deixava a família constantemente em dívidas. Das 19 crianças, só 10 não morreram na infância. Diz-se que Sam (seu marido) a deixava criar os filhos sozinhos por longos períodos. Isso às vezes devido a algo tão simples como uma discussão. Uma de suas crianças era inválida. Outra só aprendeu a falar com quase seis anos. A própria Sra. Wesley esteve doente a maior parte da vida. Não havia dinheiro para comida, ou abundância de nada, pois a dívida da família atormentava o lar a ponto de seu marido certa vez ser preso com devedores, pelo fato da sua dívida que estava tão alta.
Samuel Wesley
Como se não bastasse, tanto a lei quanto sua congregação não gostava muito do seu marido (um ministro anglicano). Duas vezes as casas em que eles moravam foram completamente queimadas, e perderam tudo o que possuíam. Todos sabiam que a culpa era de seus membros de igreja, porque estavam tão furiosos com o que Sam Wesley pregava no púlpito. O inimigo está sempre ao redor, e a casa dos Wesleys não era exceção. Uma de suas filhas teve um bebê fora do casamento, e o homem nunca se casou com ela. Ela ficou devastada, mas permaneceu firme em oração por sua filha. No entanto, através de tudo isso, e das muitas cruzes que a Sra. Wesley suportou na vida, mesmo assim ela colocava Deus em primeiro lugar.
Quando a Sra. Wesley era jovem, ela prometeu ao Senhor que por cada hora que gastasse com entretenimentos, ela daria uma hora a Ele em oração e na Palavra. Ela logo descobriu que esta era uma promessa muito difícil de cumprir. Cuidar da casa e criar tantas crianças tornou este compromisso quase impossível de se cumprir. Ela tinha hortas para plantar, vacas para ordenhar, aulas de seus filhos para ensinar em casa, e uma casa inteira para cuidar. Assim, em vez disso, ela decidiu dar ao Senhor duas a três horas por dia em oração! Para ajudar neste compromisso, ela estabeleceu um sinal visual para todos ao redor. Ela orientou seus filhos que quando a mãe estivesse com um avental na cabeça, significava que estava em oração e não podia ser incomodada. Esta era uma regra inquebrantável em sua casa, a menos que houvesse uma emergência absoluta; em outras palavras, a menos que alguém estivesse para morrer.
Mas, permitam-me dizer-lhes: Toda mãe é uma pregadora. Sem dúvida. E Deus lhe dá uma pequena congregação em casa para a qual pregar.
7-56-1002E O Profeta Eliseu
Pastorear sua congregação sempre foi prioridade. Uma oportunidade de mostrar uma lição, raramente era menosprezada na casa dos Wesleys. Certo dia, uma de suas filhas quis fazer algo que não era de todo ruim, mas que não era certo. Quando lhe disse para não fazer, sua filha não ficou convencida da explicação. A filha e a mãe estavam sentadas ao lado de um fogo apagado. A Sra. Wesley lhe disse: “Pegue aquele pedaço de carvão.” “Não quero,” disse a menina. “Pode pegar,” disse a mãe, “o fogo está apagado; não a queimará.” “Eu sei,” disse a menina. “Sei que não vai me queimar, mas vai deixar minhas mãos pretas.” “Exatamente,” disse Susanna Wesley. “Aquilo que você deseja fazer não vai queimar, mas vai sujar. Não se meta nisso.”
Há centenas de testemunhos não relatados dessa santa de Deus. Claro, ela era santa. Deve ter sido, para criar dois meninos como John e Charles, e ter sido mencionada com tanta consideração pelo profeta de Deus. Como todos nós, ela deve ter tido muitas lições mal sucedidas com seus filhos. Muitas vezes ela pensou em desistir, mas o que nunca falhou foi a decisão de Susanna Wesley de se manter como uma piedosa mãe de oração. Ela é uma inspiração para as mães em todo lugar, quanto ao que pode acontecer quando se rende todo o ser para o chamado que Deus coloca em uma vida.
Oh! Sua família é o que você é. Se você cria seu filho em certo meio ambiente, ele tem noventa e oito por cento de chance de andar certo do que se você criá-lo no caminho errado. “Cria ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Ser criado corretamente, ensine seus filhos a fazerem o correto…
8-62-1013 A Influência de Um Homem Sobre o Outro
As 16 regras da casa de Susanna Wesley:
1.    Comer entre as refeições não é permitido.
2.    Como crianças, elas devem estar na cama até às 20h.
3.    Devem tomar remédio sem reclamar.
4.    Dominar a obstinação na criança e trabalhar com Deus para salvar a alma dela.
5.    Ensinar a criança a orar tão logo comece a falar.
6.    Exigir que todas fiquem em silêncio durante a Adoração Familiar.
7.    Não lhes dar nada que peçam chorando, apenas quando pedirem educadamente.
8.    Para evitar mentiras, não punir nenhum erro confessado e do qual logo se arrependam.
9.    Nunca permitir que um ato pecaminoso passe impune.
10.    Nunca punir uma criança duas vezes por uma única ofensa.
11.    Elogiar e recompensar o bom comportamento.
12.    Toda tentativa de agradar, mesmo que pequena, deve ser elogiada.
13.    Preservar o direito de propriedade, mesmo em casos de menor importância.
14.    Cumprir com rigor todas as promessas feitas.
15.    Não exigir que uma filha trabalhe antes que saiba ler bem.
16.    Ensinar as crianças a temerem a vara.
Mãe sabe melhor: Dicas de maternidade de Susanna Wesley
A mãe de John Wesley criou seus filhos na fé. Foto de Kathleen Barry, United Methodist Communications.
Poucas mães sabem como é criar 10 filhos como Susanna Wesley.** Seu filho João, o fundador do movimento Metodista, publicou uma carta na qual sua mãe compartilhou suas "regras principais" para sermos pais, cobrindo coisas grandes e pequenas.
Como nossos entendimentos sobre o desenvolvimento infantil mudou muito nos quase 300 anos desde que Susanna estava criando seus filhos, podemos não concordar com todos os seus conselhos. Mas alguns ainda são verdadeiros hoje.
Educação religiosa
Devocionais – "As crianças desta família foram ensinadas, assim que puderam falar, o Pai Nosso, que eles foram obrigados a dizer quando levantam e na hora de dormir constantemente", lembrou Susanna ao filho.
Adoração e Música – Quando as crianças Wesley eram um pouco mais velhas, o dia começava com a leitura ou cântico de um Salmo, lendo um capítulo do Antigo Testamento e fazendo orações privadas — tudo antes do café da manhã. No final do dia escolar, eles se juntaram para ler um Salmo e um capítulo do Novo Testamento.
Sábado – Os domingos eram especiais na casa dos Wesley. As crianças "aprenderam muito cedo a distinguir o Sábado de outros dias", escreveu Susanna. Esperava-se que eles participassem das orações familiares, "que costumavam fazer por sinais antes de se ajoelharem ou falarem".
Educação
Foco – Na casa de Wesley, das nove ao meio-dia e de duas a cinco eram reservadas para a educação infantil, uma prioridade máxima para Susanna. "É quase incrível o que uma criança pode ser ensinada em um quarto de ano, com uma aplicação vigorosa", lembrou.
Sem brincadeiras – Susanna esperava a atenção total das crianças durante o horário de educação. "Sair de seus lugares, ou sair da sala, não era permitido a menos que por uma boa causa, e correr para o quintal, jardim ou rua, sem licença, sempre foi estimado como uma ofensa capital." Imagino Susanna sorrindo enquanto escrevia a última linha para seu filho agora crescido.
Leitura – Cada criança foi ensinada a ler aos 05 anos, tanto os meninos quanto as meninas. Susanna observou: "Colocar as crianças para aprender a costurar antes que elas possam ler perfeitamente é a razão pela qual tão poucas mulheres podem ler bem para serem ouvidas, e nunca para serem bem compreendidas." Ela não permitiria que isso acontecesse com suas filhas ou filhos.

Susanna Wesley observou um cronograma rigoroso com horários para educação, cochilos, refeições e hora de dormir. Este relógio, que pertenceu a João Wesley, está em exibição na casa da família Wesley em Epworth, Inglaterra. Foto de Kathleen Barry, United Methodist Communications.
Ordem e disciplina
Rotina – A casa dos Wesley funcionava com uma agenda apertada. "As crianças sempre foram colocadas em um método regular de vida", escreveu ela. Os tempos foram atribuídos para cochilos, educação, refeições e hora de dormir.
Auto-regulação – Susanna estava convencida de que "a auto-vontade é a raiz de todo o pecado e miséria", e trabalhou para ajudar seus filhos a desenvolver o autocontrole.
Reforço positivo – Susanna acreditava: “Que cada sinal [sic] ato de obediência”... deve ser sempre elogiado e frequentemente recompensado. Quando uma criança não alcança a marca, Susanna recomenda que os pais "docemente" direcionem a criança sobre "como fazer melhor no futuro".
Disciplina – Quando necessária Susanna se esforçou para disciplinar adequadamente. "Algumas [infrações] devem ser negligenciadas e não notificadas, e outras levemente reprovadas", escreveu ela, "mas nenhuma transgressão intencional jamais deve ser perdoada a crianças sem punição, mais ou menos, como a natureza e as circunstâncias do delito exigem."
Perdão – Susanna ensinou que uma criança nunca deve ser punida pelo mesmo delito duas vezes, e "que se eles mudaram, nunca devem ser acusadas dele depois".
Paz – "A família geralmente vivia em tanta tranquilidade como se não tivesse havido uma criança entre eles", lembra Susanna.
Dormir
Hora de dormir – Após o jantar aos 6 anos, o processo de preparar as crianças para dormir começava às 19:00 com o filho caçula. Todas as crianças estavam na cama por volta das 20:00, estando prontas para dormir ou não. "[N]ão era permitida em nossa casa se sentar perto de uma criança até que ela adormecesse", escreveu ela.
Cochilos – Quando menores, as crianças cochilavam no horário certo. "Isso foi feito para introduzi-los a um ritmo regular de sono", argumentou Susanna.
Refeições e jantares
Jantar – A hora da refeição era hora da família. Quando as crianças eram jovens, "No jantar, sua pequena mesa e cadeiras ficavam do lado da nossa", lembra Susanna, perto o suficiente para serem supervisionadas. As crianças se graduavam para a mesa de jantar: "Assim que puderam manusear uma faca e garfo."
Sem lanches – "Beber ou comer entre as refeições nunca foi permitido", compartilha Susanna, "a menos que em caso de doença que raramente acontecia".
Escolhendo refeições – Susanna esperava que as crianças comessem o que era servido. "Eles nunca foram [autorizados] a escolher sua carne, mas sempre foi obrigada a comer as mesmas coisas que foram fornecidas a família", escreveu Susanna.
Medicina – "Eles eram tão acostumados a comer e beber o que lhes era dado", lembra ela, "que quando qualquer um deles estava doente não havia dificuldade em fazê-los tomar o medicamento mais desagradável".
Maneiras
Discurso educado – As crianças recebiam "nada pelo que pediam gritando, e foram instruídas a pedir generosamente pelo que queriam".
Sem mentiras – Susanna acreditava que as crianças eram tentadas a mentir quando temiam punição. "Para evitar isso", argumentou ela, "foi feita uma lei de que quem foi acusado de uma falha, da qual eles eram culpados, se eles ingenuamente confessá-lo, e prometer a mudar, eles não seriam punidos.
Respeito à propriedade – As crianças Wesley foram ensinadas a manter as mãos longe das coisas dos outros, mesmo “na menor questão, embora fosse, mas do valor de um centavo [1/4 de um centavo], ou um alfinete; que eles não podem tirar do proprietário sem, muito menos contra o seu consentimento”.
Um filho admirador
João Wesley compartilhou este conselho de sua mãe em seu diário publicado enquanto refletia sobre sua morte. A anotação é datada de 1º de agosto de 1742, o dia do funeral dela. Ele esperava que ajudasse os outros a cuidar de "uma família numerosa".

A devoção de Susanna à sua fé e à sua família claramente moldou o caráter de seu filho e teve um impacto em inúmeras vidas.
**Susanna Wesley deu à luz 19 crianças (incluindo dois pares de gêmeos). Infelizmente, nove morreram na infância ou logo depois.

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