terça-feira, 4 de abril de 2017

Revelação




Fui sem entender,
Seguia rastros,
Errados, num silêncio,
Surdo, mudo, fazendo,
O que mandavam fazer.
Por que não explicar?
Tão próximos, fisicamente,
Mas , muito longe,
Do que deveria ser,
O tempo passou,
Continuavam repetindo,
Sem procurar saber.
Desviar  não acertavam,
Quando tudo poderia crescer.
Mudar, olhar o mundo diferente,
E acrescentar, não apenas ,
Secos, ressentidos
Palavras, demonstrações,
Palpáveis,
Tudo ruiu.
O Abraço que faltou,
O beijo que não deu,
O carinho que fugia,
O tempo que passava,
E nunca mudavam,
Não cresciam, eram um relógio,
De corda que batia na hora certa,
Das atribuições. não das necessidades
Vazio, a alegria era fulgidia,
Logo se decipava.
Família?
Existem muitas. Até de animais.
Muitas marcam o coração,
Outras, acabam logo
O caixão seja colocado no chão.
Cada um corre para um lado,
Querendo seu quinhão.
Não resolve nada.
Mas o outro é ladrão.
Um punhado de bostas,
Não acrescentam nada,
Cada  um fala do outro,
Mágoas,  somadas,
A corrente já bem fraca,
Rompe-se.
E estranhos abocanham,
O que  nada fizeram.
Raiz doente. Não floresceu.




D.M.

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REFLEXÃO...02

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