O
BRASIL EM GUERRA/RUPTURA INSTITUCIONAL - O Brasil enfrenta realidade
inusitada. Em sua história de Nação Independente, jamais viram os
brasileiros a situação com que todos se deparam e convivem. O Nordeste
dividindo o País. A Amazônia assaltada por ONGs, cujos olhares estão
voltados para suas riquezas naturais, sob argumentos suspeitos, sendo o
maior deles a proteção e serviços aos índios. Nela canalizam-se rios de
dinheiro forasteiro, vinculado, sem beneficio de sua população. No
Nordeste associações de pouco vulto preponderam, recebedoras de
transferências voluntárias, subscritoras de convênios mal conduzidos,
com prestações de contas inconsistentes.
Os tribunais de contas terão enorme trabalho.
O País está em guerra. Em todos os rincões há celeumas, distorções, mentiras (as fakes News nesse particular tem lugar de destaque), hackers, Gleen Greenwald (verdevaldo): indivíduo estrangeiro, persona non grata em seu país, atuando no Brasil com desenvoltura contra autoridades constituídas e sua afirmada aproximação ao PT (? – a denúncia envolve o PCdoB, da candidata a vice Manuela Pinto Vieira D’Ávila, com a suspeita de ter intermediado o hacker Walter Delgati e o Intercept), congressista e juízes em caça à Lava Jato de forma contrária às suas investiduras, tudo isso, e mais tantos outros fatos, nos levam a concluir sobre a existência de uma certa forma de ruptura institucional da Nação Brasileira. Com máxima vênia dos doutos juristas, abstrai-me de definições técnicas consagradas.
Democracia e anarquia se entrelaçam, demonstrando-se
difícil a condução do País. Grupos e políticos inconformados com a
derrota nas eleições afrontam o Governo em desrespeito nunca visto. A
população dividida desce às trincheiras. Militares, alguns, lançam suas
vozes contra esse estado de coisas. Os quartéis permanecem em silêncio.
Neles não há posicionamento das tropas nem de seus oficiais.
A esquerda esbraveja, sapateia, usa a desinformação em proveito de seus objetivos internacionais.
A grita é orquestrada para justificar o frenesi com vistas ao
impeachment presidencial. E a direita, agora desperta, faz tremular a
Bandeira Nacional, a insubstituível,
na forma apregoada, verde e amarelo. Até do futebol ouvem-se vozes,
algumas passionais, a de Tite por exemplo, não sabendo separar função e
pessoa, torna-se antipática e mal situada. No caso do futebol, dois
representantes do Brasil, sua autoridade máxima, o Presidente, que fez
por desconhecer a descortesia sofrida e o técnico da Seleção
Brasileira, autor da ofensa, que rejeita a ele, Jair Bolsonaro,
argumentando não ter postura política, embora de braços dados com o
ex-presidente.
Foro de São Paulo, seu anunciado fim material, Venezuela, Cuba, EUA, Trump e Bolsonaro, a direita eleitora - mais de 57,7 milhões de brasileiros - e a esquerda, em tese, 46 milhões, defrontam-se em guerra fria e voraz, ameaçadora e perigosa. Grupos, famílias, amigos, religiões dividem-se, em aspectos dantescos tal os excessos. Triste realidade.
O PAPA não se faz imparcial, ao que dizem e se publica, coloca-se de forma pouca simpática. Qual o seu prisma de observação? Não esclareceu.
A OAB com posição que mais define seu presidente, também dividida, não é modelo de imparcialidade.
O arcabouço nacional está em guerra fratricida. Contrariando pretensões desagregadoras as autoridades constituídas seguram o País, impedem ruptura e firmam o estado democrático de direito, em defesa dos interesses nacionais. Mas, essa situação não pode perdurar. Intelectuais e juristas e políticos de boa cepa precisariam colocar-se acima de ideologias; pensar na Nação Brasileira, seu povo e seu território, como mundo continental, com geopolítica favorável a interesses distantes daqueles nacionais. O rico Brasil, de longas fronteiras circundantes não é desconhecido por nações poderosas, que o objetivam, ou podem-no objetivar. Não devem e não podem abstrair-se, esquecer-se, da desejada internacionaliz ação
da Amazônia. Um povo que se digladia, com ouvidos moucos e olhos cegos
aos exemplos da História e de episódios contemporâneos que a estão a
formar, deveria precaver-se contra provável histeria coletiva, que nos
lembraria a “Guerra dos Mundos”, 1938, transmitida pela rádio Columbia
Broadcasting System, Estados Unidos, um pseudo acontecimento. Aqui seria
real.
Geraldo Leony Machado
SSA, 28.07.2019
Os tribunais de contas terão enorme trabalho.
O País está em guerra. Em todos os rincões há celeumas, distorções, mentiras (as fakes News nesse particular tem lugar de destaque), hackers, Gleen Greenwald (verdevaldo): indivíduo estrangeiro, persona non grata em seu país, atuando no Brasil com desenvoltura contra autoridades constituídas e sua afirmada aproximação ao PT (? – a denúncia envolve o PCdoB, da candidata a vice Manuela Pinto Vieira D’Ávila, com a suspeita de ter intermediado o hacker Walter Delgati e o Intercept), congressista e juízes em caça à Lava Jato de forma contrária às suas investiduras, tudo isso, e mais tantos outros fatos, nos levam a concluir sobre a existência de uma certa forma de ruptura institucional da Nação Brasileira. Com máxima vênia dos doutos juristas, abstrai-me de definições técnicas consagradas.
Democracia e anarquia se entrelaçam, demonstrando-se
A esquerda esbraveja, sapateia, usa a desinformação em proveito de seus objetivos internacionais.
Foro de São Paulo, seu anunciado fim material, Venezuela, Cuba, EUA, Trump e Bolsonaro, a direita eleitora - mais de 57,7 milhões de brasileiros - e a esquerda, em tese, 46 milhões, defrontam-se em guerra fria e voraz, ameaçadora e perigosa. Grupos, famílias, amigos, religiões dividem-se, em aspectos dantescos tal os excessos. Triste realidade.
O PAPA não se faz imparcial, ao que dizem e se publica, coloca-se de forma pouca simpática. Qual o seu prisma de observação? Não esclareceu.
A OAB com posição que mais define seu presidente, também dividida, não é modelo de imparcialidade.
O arcabouço nacional está em guerra fratricida. Contrariando pretensões desagregadoras as autoridades constituídas seguram o País, impedem ruptura e firmam o estado democrático de direito, em defesa dos interesses nacionais. Mas, essa situação não pode perdurar. Intelectuais e juristas e políticos de boa cepa precisariam colocar-se acima de ideologias; pensar na Nação Brasileira, seu povo e seu território, como mundo continental, com geopolítica favorável a interesses distantes daqueles nacionais. O rico Brasil, de longas fronteiras circundantes não é desconhecido por nações poderosas, que o objetivam, ou podem-no objetivar. Não devem e não podem abstrair-se, esquecer-se, da desejada internacionaliz
Geraldo Leony Machado
SSA, 28.07.2019
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