Aquele menino sempre gostou de palavras, sem nem sequer lembrar quando esta paixão começou... Quando conheceu as primeiras letras, elas já lhe sorriam e se debruçavam ao seu olhar. Hoje, colecionador de palavras, o menino forma tantas frases, acalentando-as e decorando-as no anseio mais infantil de poder usá-las nas ocasiões oportunas... mas o que lhe parece intrigante: por que quase todas somem justamente no instante de serem usadas? O menino começa a descobrir que a sua coleção cabe mais no seu peito do que nos seus lábios...
Bom dia! Esse texto é de Juliana!
Sem comentários:
Enviar um comentário