O SONHO VIROU PSICOSE...
Sonhou que era um rei...
Mas, sem coroa, sem palácio, sem cetro...
E o manto real, não era vermelho como os de todo monarca, era preto, cheio de manchas escarlates...
Parecia sangue!
Não entendo, aonde irei governar?
Como entender o que o matreiro personagem gesticulava?
Fazia trejeitos, sorria alto, gritava e tremia... Convulsão de risadas infernais...
Será aqui. Sem precisar sair... Eu lhe dei o diploma, os companheiros, a ascensão, é só vestir a capa, sentar,
Assinar e deixar o barco levar...
Não tem mar, nem rio, o vento se encarregará... Com balbucio, ao pé do ouvido, registre o que lhe digo,
Não vai errar...
Você não é Mané, nem boi de piranha, assina, cumpra-se...
O otário tem medo de duvidar... É lei... Você é Rei, sem coroa, mais com mil seguidores, ou muito mais, doido é querer lhe acordar...
Majestade, acorde... Tudo foi sonho,
Você nasceu peão, junte tudo, feche a mala, e vá para outro lugar...
Passageiros com destino ao inferno tomem o seu lugar...
Zarpou, sumiu, assim como surgiu...
Acordou...
Dionê Leony Machado

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