VERGONHA...

 
UMA VERGONHA PARA O BRASIL
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Marcelo Rates Quaranta
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Eu volto a falar da vergonha que foi a presença da primeira-dama na coroação do Charles, mas volto num tom mais sério. Por mais que tenha servido de chacota e  alimentado o mundo virtual com memes, a coisa também precisa ser vista de uma forma séria.
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Seria cair em lugar comum dizer que a Janja é uma mulher desqualificada e sem qualquer preparo para ser uma primeira dama. Ela não tem a mínima noção do que é ser mulher de um chefe de estado e o seu papel. A vaidade e o estrelismo impedem que ela enxergue que, queira ou não, ela faz parte da comitiva que representa uma nação lá fora.
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Com suas aberrações ela tenta puxar os holofotes e o protagonismo nos eventos, mesmo que esse evento tenha uma relevância internacional como a coroação de um rei. Dentro da mais absoluta ignorância e simploriedade, a capivara brasileira envergonha um país inteiro pela falta de postura, e continua se comportando como aquilo que verdadeiramente ela é, uma alegoria, representando aquilo que verdadeiramente ela faz: o papel de marmita, de mulher que se presta a qualquer coisa pelos seus interesses, de mulher vulgar, pequena intelectualmente e como ser humano abaixo de qualquer crítica.
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O comportamento e o estilo da Janja é o da pobretona brega que se tornou emergente e está deslumbrada com essa nova posição, sobre os aplausos de uma plebe ignara. Já o de Lula é o do velho babaca que se casou com a sirigaita da cidade, mesmo sabendo que sua última morada tinha sido a casa da luz vermelha, e quer a todo custo transformá-la em dama da sociedade, quando ele tirou ela da zona mas não tirou a zona dela.
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Mas existe um outro papel também e que não é menor. Pelas redes a esquerda vem tecendo enormes elogios a vestimenta escandalosa da janja, como se transformar-se num carro alegórico num cortejo de enterro fosse realmente bonito. Nesse caso o papel da Janja é o de toner revelador da mentalidade rasa e do nível intelectual da esquerda, que é absolutamente nenhum.
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A nós só cabe a tristeza e a vergonha de estarmos sendo representados lá fora por alguém cujo nível máximo de representatividade, seria um trottoir pelas ruas fétidas da Vila Mimosa, aliás o ambiente mais adequado para a Janja e suas seguidoras que não conhecem e não têm o menor senso de espaço, proporção, importância, estética, e eu diria educação.
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Uma puta nunca deixará de ser uma puta apenas porque ajoelhou para rezar. Tá na essência.
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Isso é muito triste para nós porque passamos anos mostrando ao mundo a nossa capacidade. Nossas mulheres brilham no exterior nas mais diversas profissões, e acabamos com aquela ideia de que é brasileira é uma bunda esperando um gringo. Aí a bunda vai até o gringo na forma de primeira-dama.
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