sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

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Diagnóstico de disforia de gênero cresce 1.500% na Suécia
Idade mínima para tratamento médico de redesignação sexual sem o consentimento dos pais é de 15 anos.
 

Marcha gay em Estocolmo. (Foto: Daniel Söderberg / Greenpix)
Uma jornalista veterana sueca preparou uma série de reportagens sobre o aumento no diagnóstico de disforia de gênero entre as adolescentes.
Malou von Sivers está interessada em dar luz a um debate cada vez mais comum na Suécia, segundo reportagem do The Guardian, recebendo várias críticas de ativistas LGBTs por seu interesse no assunto.
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“Não haverá ativistas trans sérios no programa, porque nenhum de nós confia em Malou”, disse Lukas Romson, um dos principais ativistas trans daquele país.
O programa usará como base um relatório do Conselho de Saúde e Bem-Estar da Suécia que confirmou um aumento de 1.500% entre 2008 e 2018 nos diagnósticos de disforia de gênero entre crianças de 13 a 17 anos que nasceram meninas.
O governo sueco aprovou em 2018 uma lei que reduziu a idade mínima para tratamento médico de redesignação sexual de 18 para 15 anos sem o consentimento dos pais, após pressão do grupo LGBT+ chamado RFSL. Pela nova lei, crianças a partir de 12 anos, se tiver autorização, podem mudar de sexo legalmente.
A medida fez com que médicos como o psiquiatra da Academia Sahlgrenska de Gotemburgo, Christopher Gillberg, se levantasse contra a lei, mostrando que o tratamento hormonal e a cirurgia em crianças eram “um grande experimento” que corria o risco de se tornar um dos piores escândalos médicos do país.
A imprensa local passou a mostrar histórias de ex-trans que lamentam ter passado pelo procedimento de mudança de sexo. Um dos programas mostrou a equipe do hospital da Universidade Karolinska, em Estocolmo, especializado no tratamento de menores com disforia de gênero.
A reportagem mostrou que o hospital fazia mastectomias duplas em meninas a partir dos 14 anos, acusando a equipe de acelerar o tratamento e não considerar adequadamente se os outros problemas psiquiátricos ou de desenvolvimento dos pacientes podem explicar melhor sua infelicidade com seus corpos.
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Já a revista Filter analisou o caso de Jennifer Ring, uma mulher trans de 32 anos que se enforcou quatro anos após a cirurgia. Uma especialista que recebeu seu diário médico, foi citada como tendo dito que Ring havia mostrado sinais claros de psicose no momento em que procurou tratamento para disforia de gênero.
O The Guardian afirma que, de fato, a primeira clínica que ela procurou se recusou a tratá-la, citando sinais de sintomas esquizotípicos e falta de histórico de disforia de gênero. Mas a equipe de Karolinska foi em frente.
“Karolinska não para ninguém; virtualmente 100% recebem a reatribuição de sexo”, diz Ring.
Pouco antes de o projeto de lei que reduziria a idade mínima para a mudança de sexo ser debatido no parlamento em setembro do ano passado, ele foi arquivado e a Junta de Saúde e Bem-Estar foi condenada a reavaliar as evidências. O seu relatório está previsto para 31 de março.
A reportagem do The Guardian informa que em dezembro passado a Agência Sueca de Avaliação de Tecnologias em Saúde, que o governo havia pedido para revisar a pesquisa científica sobre o recente aumento de adolescentes que relatavam disforia de gênero, informou que havia muito pouca pesquisa sobre a razão do aumento ou os riscos ou benefícios do tratamento hormonal e cirurgia.

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