domingo, 31 de dezembro de 2023

NÃO ASSISTAM...

 

Filme

 

O filme “Corpus Christi”, do satânico diretor Jean Willys, vencedor do Big Brother, está prestes a estrear nos cinemas. Sob os auspícios da Lei Rouanet. Este filme mostra o SENHOR e seus discípulos homossexuais! É uma farsa nojenta, mas podemos fazer a diferença. Se você encaminhar esta mensagem para seus contatos, reduziremos o número de pessoas que verão este filme e os cinemas o retirarão da programação.

 Apesar do risco de ser um incômodo, envio-lhe esta mensagem porque acredito que podemos ajudar a prevenir este tipo de crimes contra a nossa FÉ. Algumas regiões da Europa já proibiram este filme.

 Lembre-se de que Jesus disse: “Se alguém interceder por mim diante dos homens, reconhecerei seu favor diante de meu Pai Celestial, e se alguém me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai”.

(Mateus 10:32-33).

 Por favor, envie para seus grupos.

Vamos defender nossa FÉ.

REFLEXÃO ...01

 

Os agrotóxicos e a saúde mental: uma resposta cristã

 

Amor ao próximo exige ação. Exige vozes que se levantam para clamar pela vida, pelo florescimento da criação e pela saúde mental da humanidade

 

Por Tiago Pereira

 

Há cerca de 60 anos, o livro “Primavera Silenciosa” foi responsável por uma verdadeira revolução na história ambiental. A obra escrita por Rachel Carson se tornou um marco para os movimentos ambientalistas modernos e teve um enorme impacto na conscientização sobre os efeitos nocivos dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana.

 

Carson, que era bióloga e trabalhou por muitos anos no Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos, denunciou os impactos causados pelos pesticidas na natureza - especialmente nas aves e seus belos cantos - e chamou a atenção para o perigo do uso indiscriminado de produtos químicos na agricultura e no controle de pragas. Seu trabalho pioneiro nessa área foi responsável por iniciar um debate global sobre a necessidade de regulamentações mais rígidas e práticas agrícolas mais sustentáveis.

 

A repercussão da influente obra foi diretamente responsável pela proibição do DDT nos Estados Unidos e em outros países, incluindo uma tardia proibição no Brasil. O trabalho de Carson inspirou a criação de agências regulatórias ambientais e a implementação de leis mais rigorosas em todo o mundo, além de ter inspirado gerações subsequentes de cientistas e ambientalistas a se envolverem em iniciativas de conservação e proteção da natureza.

 

Apesar dos avanços científicos das últimas décadas, ainda persistem muitos desafios relacionados ao uso de produtos químicos na agricultura. A extensão dos efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana continuam sendo estudados, e pesquisas recentes têm alertado para uma preocupante correlação entre o uso de agrotóxicos e a saúde mental. Alguns produtos químicos usados no controle de pragas podem atuar como inibidores da ação de importantes neurotransmissores, como a serotonina, prejudicando o bom funcionamento do sistema nervoso. Além disso, alguns pesticidas podem agir como desreguladores endócrinos, interferindo no equilíbrio hormonal do corpo humano.

 

As pesquisas nesse tema têm despertado um crescente interesse em profissionais de saúde e pesquisadores de diversas áreas. Por ser um campo de estudo em constante desenvolvimento, os resultados podem variar dependendo do tipo de agrotóxico, do nível e da duração da exposição, além de outros fatores ambientais e genéticos. As evidências mais recentes, contudo, têm mostrado que agricultores que trabalham em contato direto com agrotóxicos apresentam maiores taxas de ideação suicida e de suicídio, além de distúrbios psiquiátricos como depressão e ansiedade. Outros danos envolvem o comprometimento cognitivo e problemas de atenção, memória e raciocínio, e estão associados principalmente aos trabalhadores diretamente expostos e intoxicados pelo uso indevido dos agroquímicos. Além destes impactos, os dados revelam que comunidades inteiras também podem ser prejudicadas pela exposição crônica a essas substâncias. Um fator ainda mais preocupante diz respeito à exposição aos agrotóxicos durante a gravidez ou na infância, que pode trazer prejuízos significativos no desenvolvimento neurológico das crianças, aumentando potencialmente o risco de distúrbios psicológicos e de comportamento.

 

 

 

Quando Rachel Carson lançou seu alerta sobre os pesticidas usados em sua época, provavelmente não imaginava que seus efeitos seriam nocivos a ponto de afetar a nossa saúde mental. Seis décadas depois, no entanto, continuamos enfrentando um desafio que exige conscientização, denúncia, compaixão e ação, atitudes dignas da vocação e da prática cristã.

 

Um fato que talvez seja pouco conhecido sobre a vida de Carson é que ela nasceu em uma família presbiteriana nos Estados Unidos, tendo crescido em um ambiente com fortes influências cristãs. Apesar de não haver evidências substanciais de que a fé tenha sido um ponto central em suas obras, é possível perceber como uma ética baseada em princípios cristãos teria influenciado indiretamente sua visão sobre a natureza e a responsabilidade humana.

 

Se entendemos que as escrituras nos ensinam que somos corresponsáveis pelo florescimento de toda a criação no papel de cultivar e guardar o jardim (Gn 2.15); e se igualmente entendemos que a mensagem do evangelho é uma mensagem de reconciliação, como nos ensinou o apóstolo Paulo (2Co 5.18,19), temos um grande fundamento bíblico para uma ética ambiental cristã. Nas palavras do pastor e teólogo luterano Joseph Sittler (1904-1987), um dos pioneiros da teologia do cuidado com a criação no século 20, “quando voltamos a atenção da igreja para uma definição da relação cristã com o mundo natural, não estamos nos afastando de ideias teológicas sérias e respeitáveis; nós estamos nos colocando bem no meio delas. Existe uma motivação profundamente enraizada e genuinamente cristã para uma atenção à criação de Deus.”

 

Diante da realidade de homens e mulheres, adultos e crianças, que têm sido vítimas do uso indiscriminado dos agrotóxicos, nossa obrigação enquanto cristãos é de nos posicionarmos a favor da vida e nos empenharmos no amor ao próximo. E o amor ao próximo exige ação. Assim como a Primavera Silenciosa de Rachel Carson alertou o mundo para o risco de uma natureza privada de seus sons, precisamos agora continuar sendo vozes que se levantam para clamar pela vida, pelo florescimento da criação e pela saúde mental da humanidade.

 

Seguindo o exemplo de Carson, podemos trabalhar em prol de influenciar a adoção de políticas públicas voltadas cada vez mais para o bem comum e para o florescimento humano, priorizando abordagens responsáveis em relação ao uso de produtos químicos na agricultura e em outros setores. Podemos atuar na sensibilização da sociedade para essas questões, organizando redes de cuidado e atenção àqueles que já foram afetados e sofreram danos irreparáveis. Além disso, podemos apoiar iniciativas voltadas para a agricultura sustentável, promover o consumo consciente e incentivar os pequenos produtores. Podemos também nos envolver em diversas iniciativas de serviço cristão, e claro, devemos falar sobre isso nas nossas igrejas.

 

De fato, existem muitas formas pelas quais podemos nos posicionar e exercermos influência como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Finalmente, nos lembramos que devemos orar por todos: aqueles que sofrem, aqueles que trabalham e aqueles que estão no poder. Mas principalmente, oramos a oração que o Senhor Jesus nos ensinou: venha o teu Reino!

Tiago Pereira é biólogo formado pela Universidade Federal de Viçosa, mestre e doutor em Botânica também pela UFV, com pós-doutorado em Biologia Molecular e Filogeografia. Atualmente, faz parte da equipe de trabalho da Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2) como coordenador nacional dos Grupos de Estudo. É membro da igreja presbiteriana, casado com Eliza e pai de Pedro e Maria Clara.

VÍDEOS...+03




 

SE FOR...

 


SE FOR...

 

E lá se foi o tão esperado Natal...

Resta-nos o Ano Novo, cheio de promessas... Para este eu desejo, como Mário Quintana, a cada um de Vocês que:

 

SE  FOR ... (Mário Quintana)

 

Se for pra esquentar, que seja no sol..

Se for pra enganar, que seja o estomago...

Se for pra chorar, que se chore de alegria.

 

Se for pra mentir, que seja a idade..

Se for pra roubar, que se roube um beijo..

Se for pra perder, que seja o medo..

 

Se for para cair, que seja na gandaia..

Se existir guerra, que seja de travesseiros..

Se existir fome, que seja de amor..

 

Se for pra ser feliz...que seja o tempo todo !!!!

 

Um super 2024 a todos com saúde, alegrias e realizações!! Paz!!

ANO NOVO...

 




Ano Novo

 

- É já amanhã que chega o Ano Novo! Estou tão ansiosa! Quero ter tudo pronto a tempo. Tem de estar tudo impecável para o receber. A ele e à mulher.

- À mulher? Mas o Ano Novo é casado?

- Fazes cada pergunta. Claro que é casado. Nunca ouviste dizer Ano Novo, Vida Nova?

- Ah, pois, realmente, mas não sabia que eram casados.

- São e não passam um sem o outro. E eu quero tudo prontinho para quando chegar. Quero ter a alegria num brinquinho e nenhuma mágoa pelos cantos. A Vida Nova não gosta de coisas mal resolvidas nem de gavetas abertas. O que é para fechar no passado feche-se. Não quero ter lástimas espalhadas pelo chão. Ajuda-me aí. Nessa caixa estão guardados alguns rancores, vai deitá-la no lixo. Não quero guardar nada a não ser a esperança e a confiança, mas vou pô-las num sítio sempre à vista. Uma pessoa, às vezes, guarda as coisas e depois não sabe onde as pôs quando precisa delas.

 

Bom dia! 🌷

 


sábado, 30 de dezembro de 2023

QUESTIONAMENTOS...9a.Parte

 

  NINRODE

 

A origem da Grande Babilônia e seu sistema religioso.

 

A Bíblia nos conta que a origem da Grande Babilônia começa por um homem chamado Ninrode ( vem do hebraico, Marad que significa "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar").

 

(Gênesis 10:1ª12) Estas são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam, e Jafé.......E os filhos de Cam são: Cuxe, e Mizraim, e Pute, e Canaã.....

 

E Cuxe gerou a Ninrode Este começou a ser poderoso na terra.....

 

E o principio de seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar.

 

Desta mesma terra saiu Assíria e edificou a Nínive, e Reobote-Ir e Calá. E Resém, entre Nínive e Calá (Esta é a grande cidade). Ou seja, o principio de seu imperio já se constituía por nove reinos. Nesse tempo era toda a terra duma mesma língua, e duma mesma fala (Gênesis 11:1) Com isso sabemos que aquele antigo império era bem unificado.

 

Ninrode decidiu fundar esse império em desobediência à ordem que fora dada pelo Senhor em (Gênesis 9:7) Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela.

 

Tramando a afronta e desobediência disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque os céus façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra (Gênesis 11:4) E usando betume na construção da torre de Babel, junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos ( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação. E como já vimos Ninrobe era um poderoso caçador diante do Senhor; compare a palavra diante de Gênesis 10:9 com as de (Gênesis 16:12· 17:18· 17:22· 18:8· 18:22· 19:13· 19:27· 20:15. 23:3· 23:4·  23:7· 23:8·23:12- 24:7) E verás que a palavra adiante passa o sentido de “vou fazer na frente do Senhor”. Deixando claro afronta! Já a palavra; poderoso não tem boa conotação dentro do contexto bíblico; Compare: II Corintios 12: 9,10 / Salmos 51: 17 / Isaías 57: 15

 

Deus os castiga pela afronta; (Gênesis 11:5ª7) Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificaram. E disse; Eis que o povo é um, e todos têm a mesma língua....desçamos e confundamos ali sua língua, para que não entendam um a língua do outro.

 

Revisando; Ninrode foi o primeiro a começar a ser poderoso sobre na Terra (Gên 10:8); ele deu início à primeira tentativa de unificação permanente dos homens sob um único governo; sem Deus. (Gên 10:10 / 11:1)

 

A torre funcionava; como uma espécie de sede do seu “império Babilônico”; que por sua vez foi desfeito; quando Deus os separou.

 

Em Apocalipse fala da Babilônia como símbolo da religião Satânica (Apocalipse 17:1ª6 ). Obviamente se a mesma é mãe das prostituições da terra; também é mãe das adorações Satânicas. Já sabemos também que historiadores descobriram que:

 

A torre também seria usada como uma forma de adoração mística, pois em seu topo seriam adorados os astros. “Sabemos disto através dos achados arqueológicos de civilizações antigas (principalmente naquela região), que igualmente construíam monumentos do tipo “torres” chamadas zigurates, em cujo topo foi encontradas pinturas do zodíaco”.

 

Além disso, a bíblia mostra indícios de que essas adorações aos astros existiam! (DEUTERONÔMIO 17:1ª5) Não.......Que tenha ido e servido a outros deuses, adorando-os; a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a qualquer astro do exército do céu; o que não ordenei...

 

Contudo sabemos que o primeiro império pós-dilúvio; também é reconhecido na bíblia (Apocalipse) como mãe de todas as prostituições da terra, pois, dá origem ao paganismo; pós-dilúvio.

 

Da Grande Babilônia, são oriundas as idolatrias da terra. Quando houve a separação por línguas; cada nação do império renomeou seus deuses, conforme a sua língua. Sobre todas as nações idolatras reza a historia que, as mesmas tinham como deuses: Ártemis; Diana (Rainha dos céus); Isis, Osíris; Amon-rá;  Astarote e Baal, Ishtar, Ísis e Osíris, Afrodite e Eros, Vênus e Cupido, etc. Em muitas dessas nações ouvi-se; que o deus pagão maior é o deus sol. Será que é isso mesmo? Sabemos que Satanás consegue causar a ira de Deus fazendo com que as pessoas sejam idolatras, além disso ele causa a degradação moral e espiritual da criação do Altíssimo. Ainda não contente Satanás faz com que as pessoas o adorem ao invés de adorarem a Deus; note que o deus pagão maior quase sempre é o sol; o mesmo que os ocultistas chamam de portador da luz; que por sua vez é o anjo de luz, que é Lúcifer, o próprio Satanás!

 

Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a Salvação, cometendo, portanto o mesmo erro, e se desviando do "ÚNICO CAMINHO QUE É O SENHOR JESUS CRISTO". ( Jo 14: 6).

A confusão das línguas é uma maldição sobre a raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus.

 

Desde que foram espalhadas, as nações; as mesmas estão entregues a, seus próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história; que um dia se cumprirá.

Salmos 2: 2a4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles." Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem.

 

Com base em historiadores e principalmente com base na bíblia Veja o que aconteceu antes da separação do império da babilônia; Até que Deus separou a todos com a confusão das línguas.

 

Ninrode - Semíramis - Tamuz

 

A Enciclopédia Britânica cita Semíramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotisa de uma religião. Ela era casada com Ninrode e como já vimos a Bíblia diz que Ninrode é o fundador da Babilônia.

 

Semíramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz - era a reincarnação de Ninrode. Aí está fundamento; base do espiritismo, com a reencarnação, que tem marcado quase que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo.

 

Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por um porco selvagem. Semíramis então, com todas as mulheres que serviam na sua religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de "rainha dos céus" ou "deusa mãe". O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos braços conhecido como "o mistério da mãe com a criança". Ou; madona e seu filho. Daí veio a adoração a Ártemis (Diana); Maria é o menino Jesus; note que Jesus já era homem e não uma criancinha!

 

Após a separação pelas línguas esta primeira religião pagã se estendeu pelo mundo. Os nomes eram outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era o mesmo.

 

Astarote e Baal na Fenícia. Ishtar ou Inana na Assíria Ísis e Osíris no Egito.

 

Afrodite e Eros na Grécia. Vênus e Cupido em Roma.

 

Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho. Daí foi levado para Roma com os nomes de Vênus e Cupido.

 

Porém em todas as culturas pagãs, há o deus sol, como o deus maior, entre seus ídolos, ou seja, Tamuz continua a ser adorado. Um de seus objetos de adoração indireta são árvores, a qual eles a adoravam como se fosse um deus arraigado.

 

Deuteronômio 16: 20-22. A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas em herança a terra que te dá o Senhor teu Deus. Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor, teu Deus, que fizeres para ti

 

Esse é só um exemplo de culto a Tamuz ( aquele que recebeu o espírito reincarnado de Ninrode) para entendermos sua migração da babilônia para outras culturas. O culto a TAMUZ foi espalhado pelo mundo por causa da dispersão do povo da cidade de babel que foi a primeira cidade depois do dilúvio. Para ter base saiba que foram encontradas nas escavações arqueológicas nas ruínas de Babilônia, imagens de uma mulher segurando um menino no colo. Estima-se que tinha cerca de 2000 anos antes de Cristo. TAMUZ é assim uma contrafação diabólica de Jesus. Por ele ser filho e reencarnação de Ninrode o fundador dos cultos que havia em varias cidades como; babilônia, Assíria etc.. foi também o precursor da adoração demoníaca a qual os povos das cidades fundadas por seu Pai o adoravam, e o reconheciam como deus sol (aluzão a Lucifer, “portador da luz”). Provavelmente, o seu cultuamento se espalhou entre os povos que antes eram um só, antes de Deus separar os povos por línguas estranhas. Porem todos esses povos herdaram o culto demoníaco a Tamuz (deus sol). Cada uma dessas nações o denomina com um nome diferentemente. Por exemplo; Horus, Osíris, Baal, Dagon, Moloque, Apolo, Mitra, Odin, Cupido, Eros, etc.

 

Essa adoração continua até os dias de hoje. Desde que o Imperador Constantino mudou o Sábado da Lei e estabeleceu a guarda do Domingo, em homenagem ao deus Sol (Tamuz) etc.. Constantino fez isso em 7 de Março de 321. Isso foi só o começo; a Grande Prostituta sutilmente desde então veio modificando e acrescentando; a palavra de Deus, fazendo com que os cristão inocentes sejam idolatras e hereges. Veja as idolatrias maquiadas;

 

Tamuz / árvore

 

Tamuz; tinha de si uma simbologia de adoração indireta; uma árvore, ou seja, o mesmo era adorado através de qualquer espécime de árvore; “a espécie variava de cultura para cultura”. Por exemplo, na primeira cultura (Babilônia) a árvore era um espécime de pinheiro.

 

Antigamente no dia 25 de “tebete” (tebete corresponde no nosso calendário ao mês de dezembro), comemorava-se em toda a babilônia o nascimento de Tamuz , o mesmo era considerado o vivificador da natureza, por ocasião de seu aniversario toda a babilônia era enfeitada com pinheiros, que era a árvore de sua predileção por ter um formato piramidal.

 

Como vimos anteriormente era a árvore preferida por Tamuz. Em Roma nos cultos a Tamuz se davam ramos verdes como votos de boa sorte. Resumindo ter arvore de natal em casa é uma alusão de culto a Tamuz! No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Deuteronômio 12:2,3; Deuteronômio 16:21; I Reis 14:22,23; II Reis 17:9,10; Isaías 44:14-17; Isaías 57:4,5; Jeremias 10:3,4; Jeremias 42:2-6 e Oséias 4:13 vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o mau-hábito de utilizar a madeira, assim como as árvores, com fins de idolatria.

 

Tamuz / sol

 

Nos tempos antigos quando, as tradições romanas estavam sendo suplantadas pelas tradições orientais importadas, os maiores festejos realizavam-se em honra do deus Mitra, cujo nascimento se comemorava a 25 de Dezembro. O culto de Mitra, o deus do sol, da luz e da retidão, penetrou em Roma no 1º século AC. Mitra era o correspondente iraniano do babilônico Tamuz. A data entrou no calendário civil romano em 274, quando o Imperador Aureliano declarou aquele dia o maior feriado em Roma. A data assinalava a festa mitraísta do Natális Solis Invicti (Nascimento do sol invencível). Através do casamento de Roma com a igreja, o dia 25 de dezembro foi maquiado; a dia do nascimento de Jesus para que pudesse adentrar sutilmente no púlpito cristão, fazendo com que muito através no natal, adorem inocentemente o sol, até que saibam disso.

 

Tamuz /e representações de suas imagem.

 

O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Grande Prostitua, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, que na verdade é uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. Ao contrário do que mostram os presépios, a Bíblia mostra que Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria. Então fica claro que o presépio é uma alusão ao nascimento de Tamuz. Percebam que esse mesmo presépio é refeito sobre a historia bíblica, através de teatros, encenados nos púlpitos cristãos, no qual eles refazem uma cena de uma caverna, três reis magos Maria e José. Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, 11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.

 

Ponto 1; quando os reis magos visitaram Jesus ele estava numa casa e não numa caverna ou estrebaria.

 

Ponto 2 onde está escrito que eram três reis magos, não poderia ser mais de três que vieram juntos e trouxeram três tipos de presentes?

 

Ponto 3 para celebrar e honrar a Jesus temos que fazer a santa ceia e não natal, presépios(imagens) e presentes, para nós mesmo.

 

Ponto 4 nossa adoração é para Jesus que já era um homem é não mais um menino

 

Muitos ainda dizem que o presépio é em honra a Jesus Cristo, mas, para finalizar esse tópico veja o que o Senhor Jesus Cristo disse claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). O que é verdade? O Senhor Jesus disse que sua Palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar ao Senhor Jesus, adotem um costume pagão.

 

Tamuz / e um de seus objeto de adoração indireta.

 

A cruz A prática da Grande Prostituta de fazer o sinal da cruz teve sua origem na Babilônia, onde o povo fazia homenagem a Tamuz, sua figura messiânica? As pessoas demonstravam constantemente seu amor e adoração a Tamuz fazendo o sinal do "t".

 

(Deuteronômio 12:30-31). Veja o que nos diz a Palavra de Deus a respeito dessas praticas pagãs: “… não te enlaces após elas (nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca dos seus deuses, dizendo, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses…

 

(Jeremias 10:2-3).Desta maneira o profeta Jeremias nos adverte com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)… Porque os costumes dos povos são vaidade…

 

(Romanos 12: 2) “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de DEUS. ”

REFLEXÃO 01

 

Teologia em forma narrativa pode ser terapêutica?

 

Por Davi C Ribeiro-Lin

 

Durante meu trabalho de doutorado, minha tese sugeriu que Agostinho de Hipona (354-430) em suas Confissões (397-401) não está apenas escrevendo uma autobiografia, mas uma teografia, uma narrativa centrada no outro, escrita por uma pessoa-em-relação e que usa o tema da confissão (“abrir as feridas do pecado”, “louvar o médico”) para se apresentar como um paciente “pela língua de meu cálamo” (Conf. 11.2.2) diante do Cristo Médico (Christus Medicus). À medida que Deus se torna seu médico interior, as Confissões tornam-se como um ato terapêutico para seu escritor, “assim agiram em mim quando as escrevia e agem quando as leio” (Retract. 2.6.1).

 

Agostinho procurou suscitar no leitor uma resposta orientada à saúde, “quando são lidas e ouvidas despertam o coração, a fim de que ele não durma no desespero” (Conf. 10.3.4). Ou seja, a narrativa das partes difíceis da vida de Agostinho não se destinava apenas a ele mesmo e à recuperação do seu coração, mas principalmente a gerar esperança e saúde ao nosso próprio coração inquieto (Conf. 1.1.1). Seguindo a visão de Agostinho de Hipona ao escrever Confissões para transmitir esperança em meio à angústia a um público mais amplo, procurei seriamente compreender se a perspectiva de Agostinho tinha potencial para se tornar um recurso terapêutico para as sociedades do século 21. Na época do meu doutorado não tive oportunidade de testar sua aplicabilidade através de uma metodologia que fizesse desta visão uma intervenção prática concreta. Mas isso logo mudou quando entrei na sala de aula.

 

Nos últimos anos (2019-2022), estudantes de pós-graduação em teologia do Seminário Teológico Servo de Cristo em São Paulo (Brasil) escreveram suas teografias pessoais e recontaram uma fase de vida particularmente difícil ou um evento estressante em suas vidas, tendo as Confissões como modelo. Após terem tido diversas aulas sobre a visão terapêutica das Confissões, esses alunos passaram a reconhecer Agostinho como referência para recontar suas próprias histórias pessoais e narrar uma jornada existencial ou experiência pessoal estressante em uma teografia. Conforme propôs Agostinho, esse trabalho teve forma de uma oração de formato eu-tu dirigida ao médico divino, e por ela as biografias pessoais de fragmentação e perda puderam ser percorridas pela linguagem poética dos salmos e pela teologia agostiniana da graça.

 

O material rico, significativo e pessoal produzido me convenceu de que estes estudantes não só foram capazes de ouvir o coração de Agostinho (Conf. 10.3.4), mas as suas próprias teografias aumentaram a sensação de estarem sob o cuidado benevolente de Deus e promoveram a vulnerabilidade, a gratidão e a humildade. A memória ferida, quando transpassada pela flecha da graça e colocada a caneta no papel, narrou uma existência vulnerável dentro da presença de Deus. Como sugeriu o apóstolo Paulo, ao recontar experiências dolorosas, “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). À medida que a cultura contemporânea flerta com o individualismo e o narcisismo, muitas vezes os líderes cristãos desenvolvem as suas habilidades antes de seu caráter e virtudes. Entendi que estas teografias num programa de formação pastoral como um Mdiv (Mestrado em Divindade) constituíam um antídoto contra culturas de liderança que não são moldadas por uma profunda consciência da graça e da humildade.

 

Além disso, tornou-se claro que os estudantes poderiam responder melhor à proposta de Agostinho ao expressar as partes difíceis da vida através da escrita narrativa dos acontecimentos de sua vida, entrelaçando a biografia com um significado teológico. De particular importância é a ligação intrínseca entre o reconhecimento de sentido e as narrativas, pois as histórias conseguem configurar eventos dispersos num todo coerente. As narrativas de vida concedem estrutura para a reinterpretação da experiência, organizam a memória e reavaliam acontecimentos negativos e angustiantes. Reescrever a narrativa de alguém alinha-se terapeuticamente com o que Agostinho intuiu (Retract. 2.6.1), de que escrever é uma técnica poderosa para reconstruir um evento de vida estressante ou traumático.

 

Embora Confissões dirija-se a Deus como o médico da vida interior de Agostinho e tem a intenção de promover saúde, é surpreendente que um estudo sistemático da sua visão terapêutica e seus efeitos ainda não tenha se concretizado. As considerações para tal empreendimento já se encontram maduras quando se considera que, nos últimos trinta anos, a área de pesquisa em Religião, Espiritualidade e Saúde (Religion, Spirituality and Health – RSH) estabeleceu firmemente a conexão entre espiritualidade e saúde mental e criou condições favoráveis para o diálogo interdisciplinar e a verificação empírica. Percebendo que ainda há trabalho a ser feito, esta intuição evoluiu em um projeto de pesquisa e intervenção, denominado “Teografia como Cura Animarum: Confissões de Agostinho como construção de sentido narrativo para a saúde mental”. Esta pesquisa tem como objetivo verificar os efeitos da teologia de Agostinho na saúde mental por meio de um modelo empírico de escrita narrativa que é interdisciplinar em seu conceito, promove a construção de significado para gerar histórias redentoras e pode ser avaliado em seus resultados na saúde. Esperamos que esse trabalho resulte em (I) reconstrução crítica da teologia das Confissões em diálogo com a pesquisa em psicologia (II) compreensão do processo pedagógico que estimula narrativas terapêuticas entre culturas (III) resultados transculturais na interface do uso de narrativas para a construção de significado e a saúde mental.

 

Bruner (2004) argumentou que as narrativas de vida são variantes das narrativas canônicas da cultura, moldadas por processos linguísticos cognitivos e estruturais e de coautoria da pessoa e do contexto cultural no qual o significado está inserido (McAdams, 2001). Ao ouvir o evangelho e a cultura, além de trazer inspiração sobre a história da igreja, este projeto será capaz de reconhecer quais temas, conceitos e imagens ressoam de forma mais pungente e como o legado de Agostinho fertiliza o diálogo entre narrativas de vida, teologia e cultura.

 

Na sua palestra inaugural do OMSC (Overseas Ministries Studies Center – Centro de Estudos de Ministérios Internacionais) no Seminário Teológico de Princeton (setembro de 2020), Andrew Walls sugeriu que, visto que o centro de gravidade do cristianismo mudou do Ocidente para o Sul Global, os continentes da Ásia, América Latina e África tornaram-se “laboratórios teológicos” tanto quanto a Europa e a América do Norte. O Seminário Servo de Cristo em São Paulo (Brasil) tem sido nosso próspero “laboratório teológico” para a escrita de narrativas teológicas e a construção de sentido. Como eu estou em fase de transição para um cargo de tempo integral em Massachusetts, Estados Unidos, no Seminário Teológico Gordon-Conwell, e continuo como professor visitante no Brasil, o projeto agora tem a oportunidade de servir globalmente. Gordon-Conwell possui representatividade significativa de diversas nacionalidades, especialmente de estudantes asiáticos e latino-americanos, mas também estudantes africanos, europeus e da Oceania. Estas novas teografias possibilitam a construção de um diálogo verdadeiramente mundial e uma comparação intercultural. Contamos que estas narrativas incluam participantes com histórias de migrantes, visto que a própria herança de Agostinho era de um homem que vivia entre culturas, o “mestiço” Agostinho (González, 2016).

 

A atual crise global de saúde apela à igreja para mais uma vez examinar e redefinir o seu papel na sociedade, este projeto traz uma contribuição específica na interseção entre os estudos missionários, os estudos agostinianos e a história da igreja e sua importância na revisão da missão da saúde. Com o aumento do reconhecimento da relevância contemporânea do legado de Agostinho na promoção da saúde mental, somos lembrados que o cristianismo desde o seu início tem se empenhado por cura e restauração. Embora as definições de saúde tenham mudado ao longo dos séculos, a ausência de uma compreensão teológica da terapia deve-se à saúde ser um conceito e uma tarefa que foi amplamente secularizada. Embora a tarefa da terapia e da saúde mental nas sociedades contemporâneas pertença principalmente à psicologia, uma perspectiva teológica sobre a saúde e a terapia não deve ser deixada de lado. Pesquisas sobre Agostinho, terapia e saúde apontam para um campo aberto para os teólogos e os lembram de não negligenciar um tema muito presente nos evangelhos. O papel de Cristo está associado ao de médico que cura os enfermos, carrega as doenças e perdoa os pecadores. Ele é o agente da vida em sua plenitude que supera doenças físicas, interpessoais e espirituais, ênfase que as Confissões de Agostinho de Hipona podem nos ajudar mais uma vez a recuperar. Agostinho, no entanto, não teve os privilégios que nos foram concedidos no século 21, quando o cristianismo se tornou um fenômeno global. A recuperação da tarefa terapêutica da teologia pode agora acontecer num período de grande expansão teológica mundial dentro do cristianismo global: panelas fervendo de energia espiritual e narrativas redentoras vindas de todo o mundo orientadas à saúde.

 

Davi C, Ribeiro-Lin, doutor em teologia, psicólogo e professor assistente de teologia pastoral – Gordon-Conwell Theological Seminary.

 

Publicado originalmente no site Overseas Ministries Study Center. Reproduzido com permissão do autor.

VACINA

 

Vacina

 

*Decisão da Suprema Corte dos EUA: Vacinas contra a Covid não são vacinas.*

 

Quase ninguém notou que Robert F. Kennedy Jr. ganhou o caso contra todos os lobistas farmacêuticos.

As vacinas contra a Covid-19 não são vacinas.

 

Em sua decisão, a Suprema Corte confirma que os danos causados pelas terapias genéticas de RNA da Covid são irreparáveis.

Como a Suprema Corte é a mais alta corte dos Estados Unidos, não há mais apelações.

 

*A mídia brasileira corruPTa não está falando sobre isso.*

*Encaminhe a decisão para seus familiares, amigos e conhecidos.*

https://www.foxnews.com/us/new-york-supreme-court-reinstates-all-employees-fired-being-unvaccinated-orders-backpay

PRESAS EM 2023


                                    PATRIOTAS PRESAS EM JANEIRO DE 2023





NOTAS...02





 

NOTAS ...01




03 SÓSIAS ???



 

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

QUESTIONAMENTOS...08 Parte


 

https://youtu.be/sWQ5h5m4f90?si=7aOoHbaWog32MZv1 // NINRODE

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A história de Ninrode

 

Ninrode era filho de Cuxe, neto de Cam e bisneto de Noé. O nome Ninrode - Nimrod ou Nenrode - significa “rebelde”, se rebelar”.

 

Segundo a Bíblia, Ninrode foi o primeiro homem poderoso na terra.

 

Depois do dilúvio, os três filhos de Noé tiveram muitos descendentes que se espalharam pela terra. Cam, o filho mais novo de Noé, teve um filho chamado Cuxe, que gerou Ninrode.

 

Apesar de Ninrode ser citado na Bíblia como o primeiro homem poderoso na terra, há poucas informações comprovadas sobre a sua vida e a sua história.

 

A Bíblia nos revela que Ninrode era um valente caçador, daí a expressão "Valente como Nin­rode­" (Gênesis 10:9). Naquela época a caça também estava associada a guerra, o que aponta que Ninrode era um homem que derramava sangue, forte, valente, que conquistava e não apenas caçava animais.

 

Alguns estudiosos consideram que ele terá sido um bom homem, que serviu ao povo como caçador, livrando-se de animais ferozes que infestavam o seu país. Outros consideram que ele começou como caçador, mas tentou exercer domínio e controle sobre os seus vizinhos, pelo uso da força e sujeição. Isto é, há quem acredite que ele era um perseguidor e invasor violento, se apossando dos bens e propriedades dos outros.

 

O reino de Ninrode, provavelmente, foi o primeiro reino organizado da terra depois do dilúvio. Por causa disso, ele ficou conhecido como o primeiro homem poderoso da terra. Ninrode foi para a região de Sinear (Babilônia) e fundou várias cidades antigas (Babel, Ereque, Acade, e Calné). Depois, ele seguiu para a região da Assíria, onde fundou Nínive e outras cidades. Mesmo muito tempo depois a Assíria ainda era conhecida como “a terra de Ninrode” (Miquéias 5:6).

 

Boa parte da fama sobre Ninrode não vem dos escritos bíblicos, mas de escritos da tradição judaica, como Talmud babilônico e estudos arqueológicos.

 

 

Alguns estudiosos buscam associar Ninrode a outros deuses babilônicos e assírios da guerra e da caça, mas não há evidências comprovadas que Ninrode tenha sido uma divindade babilônica. Em Gênesis, porém, Ninrode aparece como um herói humano não divino ou semi-divino.

 

Embora a história de Ninrode tenha se popularizado, não há nenhuma comprovação bíblica que Ninrode teria se casado com a sua própria mãe ou teria construído a Torre de Babel.

 

Ninrode casou com sua própria mãe?

A Bíblia não menciona sobre Ninrode ter se casado com a própria mãe. Segundo a tradição judaica, Semíramis era mãe de Ninrode e posteriormente se casaram. Mas, a história de Semíramis não aparece na Bíblia.

 

Ainda segundo relatos de historiadores, Semíramis fundou várias cidades incluindo a própria Babilônia, estando assim associada à construção da Torre de Babel.

 

A ideia que Semíramis fundou cidades, se casou com Ninrode e teve um filho chamado Tamuz, não é bíblica, tratando-se de pura especulação.

 

Ninrode construiu a Torre de Babel?

Assim como a relação amorosa com Semíramis, a Bíblia não diz que Ninrode construiu a Torre de Babel.

 

A construção da Torre de Babel aconteceu em Sinear, a mesma região onde Ninrode fundou várias cidades (Gênesis 11:2-4). Provavelmente, a extensão do seu império, que incluía toda a Mesopotâmia, como a Babilônia ao sul e a Assíria ao norte, poderá ter tido alguma relação com a fundação de Babel e da torre. No entanto, em nenhum momento, a Bíblia faz alguma ligação entre Ninrode e a Torre de Babel.

 

Esta atribuição dada a Ninrode da construção da Torre de Babel, vem da tradição judaica, sendo sustentada por historiadores conceituados como o judeu Flávio Josefo. Em sua obra Antiguidades Judaicas, Josefo diz que Ninrode construiu a torre como uma forma de se vingar de Deus por causa do Dilúvio. A ideia era que a torre fosse tão alta ao ponto de proteger os seus moradores de futuras inundações, como aquela que devastou a terra.

 

 

Todos os versículos bíblicos sobre Ninrode

No texto Sagrado encontramos apenas 3 referências acerca de Ninrode: uma no livro de Gênesis, onde é narrada um pouco da sua história; outra em 1º Crônicas, onde é reescrita a genealogia da sua família, e a última outra em Miqueias.

 

Cuxe gerou Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.

Foi valente caçador diante do Senhor. Daí dizer-se: "Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor."

O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.

Daquela terra ele foi para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá.

E, entre Nínive e Calá, a grande cidade de Resém.

 

- Gênesis 10:8-12

 

Cuxe gerou Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.

 

- 1 Crônicas 1:10

 

Estes dominarão a terra da Assíria com a espada,

e a terra de Ninrode, dentro de suas próprias portas.

Assim, nos livrará da Assíria, quando esta vier à nossa terra

e invadir as nossas fronteiras.

 

- Miquéias 5:6

REFLEXÃO ...02

 

Carta das mulheres pela paz no Natal num mundo em guerra

 

Com a aproximação do Natal de Jesus, as histórias das cartas “Trégua de Natal” e “Carta Aberta de Natal” são um incentivo à promoção da paz?

 

Por Lidice Meyer Pinto Ribeiro

 

Na Primeira Grande Guerra, na semana que antecedeu o dia 25 de dezembro de 1914, houve o milagre da “Trégua de Natal” na Frente Ocidental. Nesta ocasião soldados alemãs e ingleses se confraternizaram em meio a cantigas natalinas, abraços e até mesmo partidas de futebol. Infelizmente nos anos seguintes este breve armistício foi se tornando cada vez menor até que deixou de existir. Esta é uma história bem conhecida.

 

Mas poucos talvez conheçam a história das mulheres que lutaram pela paz no Natal de 1914. Tudo começou com uma carta publicada em dezembro de 1914, assinada por diversas sufragistas alemãs intitulada: "À Aliança Internacional pelo Sufrágio Feminino, por meio de sua presidente, Sra. Chapman Catt". A carta era assim dirigida: “Às mulheres de todas as nações, saudações calorosas e sinceras nestes tempos miseráveis e sangrentos". Numa proposta inovadora, estas mulheres, expressaram que a “guerra criminalmente reacendida” não deveria separar as mulheres de todos os países que anteriormente estavam unidas “pelo esforço comum pelo objetivo mais elevado – a liberdade pessoal e política”. Apelando para a compaixão feminina, apontavam que "a verdadeira humanidade não conhece o ódio nacional, nem o desprezo nacional. As mulheres estão mais próximas da verdadeira humanidade do que os homens".

 

Alguns dias depois, uma nova carta, assinada pela ativista alemã dos direitos das mulheres, Clara Zetkin, foi publicada. Em meio a crescente xenofobia trazida pela guerra, Clara escreveu que as mulheres de todo o mundo deveriam proteger os seus filhos contra o "ruído vazio" do "orgulho racial barato" que enchia as ruas, e que "o sangue dos mortos e feridos não deve tornar-se uma corrente para dividir o que é necessário entre o presente e o futuro. Esperança: uni-vos".

 

Em resposta às cartas da Alemanha, a sufragista britânica Emily Hobhouse organizou a redação e assinatura de uma carta pela promoção da paz que ficou conhecida como “Carta Aberta de Natal”. Hobhouse era conhecida pelo seu ativismo em relação às condições das mulheres e crianças nos campos de concentração britânicos na África do Sul. Ao ler as cartas das sufragistas alemãs, Hobhouse percebeu a importância das mulheres de todo o mundo na mitigação dos danos da guerra e na promoção da paz. Escreveu então uma carta resposta que intitulou “Carta de Saudação de Natal” em dezembro de 1914 e coletou as assinaturas de mulheres que desejassem a paz. Cento e uma mulheres unidas pelo desejo de "relações fraternas inalteradas" e um fim rápido das hostilidades assinaram a carta, incluindo norte-americanas e Kasturba, a esposa de Gandhi.

 

A saudação da carta dirigia-se abertamente às "Irmãs", enfatizando a irmandade feminina mundial. Como, devido à guerra, era impossível enviar a carta-resposta diretamente às mulheres da Alemanha, o conteúdo dela foi publicado em um jornal dos Estados Unidos, uma nação neutra nesta época. Era uma carta de Natal em um mundo em guerra: “A mensagem de Natal soa como uma zombaria para um mundo em guerra, mas aquelas de nós que desejaram e ainda desejam a paz podem certamente oferecer uma saudação solene àquelas de vocês que se sentem como nós”.

 

Na primavera de 1915, cento e cinquenta e cinco mulheres alemãs escreveram a "Carta aberta em resposta à carta aberta de Natal de mulheres inglesas para mulheres alemãs e austríacas", publicada em 1 de março de 1915. A carta começava: “Às nossas irmãs inglesas, irmãs da mesma raça, expressamos em nome de muitas mulheres alemãs o nosso caloroso e sincero agradecimento pelas suas saudações de Natal, das quais só ouvimos falar recentemente. Esta mensagem foi uma confirmação do que previmos – que as mulheres dos países em guerra, com toda a fidelidade, devoção e amor ao seu país, podem ir além e manter a verdadeira solidariedade com as mulheres de outras nações em guerra, e que as mulheres realmente civilizadas nunca percam sua humanidade...”.

 

 

 

Em continuidade às cartas pela paz, entre 28 de abril e 1 de maio de 1915, um grande congresso reunindo 1.150 mulheres da América do Norte e da Europa aconteceu em Haia para discutir propostas de paz. O evento foi chamado de Congresso Internacional de Mulheres, ou Congresso das Mulheres pela Paz. A ideia deste Congresso já existia desde o início da guerra, em agosto de 1914, quando Rosika Schwimmer, natural da Áustria-Hungria que trabalhava em Inglaterra, ao ser impedida pela guerra de regressar a casa, delineou a ideia de uma conferência internacional de neutros para mediar entre as nações em guerra. Dentre as mulheres presentes no Congresso de 1915, Chrystal Macmillan, uma das signatárias da Carta Aberta de Natal e Rosika Schwimmer foram escolhidas para viajar às nações neutras e defender a proposta de paz do Congresso de Mulheres. Como parte desta estratégia, viajaram aos Estados Unidos e apresentaram suas propostas ao Presidente Woodrow Wilson. Muitas das propostas de paz elaboradas por elas foram usadas por Wilson nos seus Quatorze Pontos, e os esforços das mulheres ajudaram a encorajar a fundação posterior da Liga das Nações.

 

Desde 2022 temos acompanhado diariamente pelos noticiários a guerra entre Rússia e Ucrânia. Este ano soma-se ainda o conflito Israel-Palestina. Não há como se manter isento e impassível. A cada informação sobre os conflitos nos comovemos com tanta dor e o sofrimento causado pelas guerras. Em meio a tantas notícias tristes, na proximidade da celebração do Natal de Jesus, as histórias das cartas “Trégua de Natal” e “Carta Aberta de Natal” devem nos motivar a nos esforçarmos para contribuir de alguma forma pela paz. Uma simples troca de cartas entre mulheres de nações em guerra ajudou a promover os objetivos da paz. Se um grupo de mulheres conseguiu fazer a diferença no início do século 20, o quanto hoje poderia ser feito com a união de todos, homens e mulheres em prol da paz.

 

--

 

Carta aberta de Natal

Dezembro de 1914

 

Às Mulheres da Alemanha e da Áustria

 

Irmãs,

 

Algumas de nós desejamos enviar-lhes uma palavra nesta triste época de Natal, embora só possamos falar através da imprensa. A mensagem de Natal soa como uma zombaria para um mundo em guerra, mas aquelas de nós que desejaram e ainda desejam a paz podem certamente oferecer uma saudação solene àquelas de vocês que se sentem como nós. Não esqueçamos que a nossa própria angústia nos une, que estamos passando juntas pela mesma experiência de dor e sofrimento.

 

Presas nas garras de circunstâncias terríveis, o que podemos fazer? Lançadas neste mar turbulento de conflito humano, só podemos atracar naquelas praias calmas onde estão, como rochas, as verdades eternas – Amor, Paz, Fraternidade.

 

Oramos para que vocês acreditem que aconteça o que acontecer, podemos manter nossa fé na paz e na boa vontade entre as nações; embora tecnicamente em inimizade em obediência aos nossos governantes, devemos lealdade àquela lei superior que nos ordena a viver em paz com todos os homens.

 

Embora nossos filhos sejam enviados para matar uns aos outros e nossos corações estejam dilacerados pela crueldade desse destino, mesmo assim, através da dor suprema, seremos fiéis à nossa feminilidade comum. Não permitiremos que nenhuma amargura entre nesta tragédia, santificada pelo sangue vital dos nossos melhores, nem mancharemos com ódio o heroísmo do seu sacrifício. Embora muito tenha sido feito por todos os lados, vocês deplorarão, tão profundamente quanto nós, devemos nos recusar firmemente a dar crédito a essas histórias falsas tão livremente contadas a nós, umas às outras?

 

Esperamos que diminua a sua ansiedade saber que estamos a fazer o nosso melhor para suavizar a sorte dos seus civis e prisioneiros de guerra nas nossas terras, ao mesmo tempo que confiamos na sua bondade de coração para fazer o mesmo pelos nossos na Alemanha e na Áustria.

 

Vocês não sentem que a vasta matança de nossos exércitos adversários é uma mancha na civilização e no cristianismo, e que um horror ainda mais profundo é despertado ao pensar nessas vítimas inocentes, as incontáveis mulheres, crianças, bebês, velhos e doentes, perseguidos pela fome, doenças e mortes nas áreas devastadas, tanto no Oriente como no Ocidente?

 

Tal como vimos na África do Sul e nos Estados dos Balcãs, o peso da guerra moderna recai sobre os não-combatentes e a consciência do mundo não consegue suportar tal situação.

 

Não é nossa missão preservar a vida? A humanidade e o bom senso não nos levam a dar as mãos às mulheres dos países neutros e a exortar os nossos governantes a impedir mais derramamento de sangue?

 

O alívio, por mais colossal que seja, pode alcançar apenas poucos. Podemos ficar quietas e deixar que os indefesos morram aos milhares, como devem morrer – a menos que nos despertemos em nome da Humanidade para salvá-los? Só existe uma maneira de fazer isso. Todas devemos insistir para que a paz seja feita apelando à Sabedoria e à Razão. Uma vez que, em última instância, são elas que devem decidir as questões, será que podem começar demasiado cedo, se quiserem salvar a feminilidade e a infância, bem como a masculinidade da Europa?

 

Mesmo através do choque de armas, valorizamos a visão do nosso poeta, e já parecemos ouvir:

“Cem nações juram que haverá

“Piedade, Paz e Amor entre os bons e os livres.”

 

Que o Natal apresse esse dia. A paz na Terra desapareceu, mas pela renovação da nossa fé de que ela ainda reina no coração das coisas, o Natal deverá fortalecer-nos tanto a vós como a todas as mulheres para lutarmos pelo seu regresso.

 

Somos suas nesta irmandade de tristeza,

Emily Hobhouse e mais 100 signatárias

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