domingo, 29 de outubro de 2023

REFLEXÃO... 01

 

Isaías 2:21,22

Capítulo 2

A glória futura do Israel espiritual – v. 1-5.
• Is 2: 1-5: “Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém. Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros [NVI: ‘colinas’], e para ele afluirão todos os povos [NVI: ‘e todas as nações correrão para ele’]. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações [NVI: ‘resolverá contendas de muitos povos’]; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras [NVI: ‘foices’]; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor”.

Aqui o profeta faz menção ao futuro reino do Messias e ao chamamento dos gentios para serem Seu povo, pois o templo do Senhor estaria sobre os montes, e para lá os povos iriam para aprender a Sua lei. Este texto se refere aos tempos do evangelho, quando Jesus estaria no templo em Jerusalém ensinando a todos os que quisessem conhecer a verdade de Deus. No templo do Senhor os povos seriam ensinados a jogar fora as armas de guerra e a aprender a paz.
O futuro reino do Messias é chamado pelo profeta de ‘os últimos dias’, dando a entender uma mudança importante no âmbito espiritual para a humanidade.
O monte da Casa do Senhor, em muitas passagens, é chamado de Monte Sião. ‘Sião’ significa ‘lugar seco’, ‘banhado de sol’, ou ‘cume’. O Monte Sião é o nome de uma das colinas de Jerusalém e que pela definição bíblica é a Cidade de Davi, e mais tarde se tornou sinônimo da Terra de Israel. Sião (em hebraico
ציון Tzion ou Tsion; em árabe, Ṣuhyūn) era o nome dado especificamente à fortaleza Jebusita que ficava na colina a sudeste de Jerusalém, chamada de Monte Sião, e que foi conquistada por Davi. Após sua morte, o termo Sião passou a se referir ao monte onde se encontrava o Templo de Salomão (no Monte Moriá, 2 Cr 3: 1, ao norte do Monte Sião, onde estava a fortaleza Jebusita tomada por Davi), e depois, ao próprio templo e aos seus terrenos. Depois disso ainda, a palavra ‘Sião’ foi usada para simbolizar Jerusalém e a terra de Israel.

 

Monte Sião

A rejeição dos judeus por sua idolatria e orgulho; a majestade e poder de Deus – v. 6-22.
• Is 2: 6-22: “Pois, tu, Senhor, desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque os seus se encheram da corrupção do Oriente [NVI: ‘de superstições dos povos do leste’] e são agoureiros como os filisteus [NVI: ‘praticam adivinhações como os filisteus’] e se associam com os filhos dos estranhos [NVI: ‘fazem acordos com pagãos’]. A sua terra está cheia de prata e de ouro, e não têm conta os seus tesouros; também está cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim. Também está cheia a sua terra de ídolos; adoram a obra das suas mãos, aquilo que os seus próprios dedos fizeram. Com isso, a gente se abate, e o homem se avilta [NVI: ‘a humanidade será abatida e o homem será humilhado’]; portanto, não lhes perdoarás [no original: ‘não os exaltes]. Vai, entra nas rochas e esconde-te no pó, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será [NVI: ‘O Senhor dos Exércitos tem um dia reservado’] contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido; contra todos os cedros do Líbano, altos, mui elevados; e contra todos os carvalhos de Basã; contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados; contra toda torre alta [NVI: ‘imponente’] e contra toda muralha firme [NVI: ‘muro fortificado’]; contra todos os navios de Társis [NVI: ‘navio mercante’] e contra tudo o que é belo à vista [NVI: ‘e todo barco de luxo’]. A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia. Os ídolos serão de todo destruídos. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras [NVI: ‘aos ratos’] e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz [NVI: ‘Parem de confiar no homem, cuja vida não passa de um sopro em suas narinas’]. Pois em que é ele estimado?”

O profeta descreve as causas do abandono de Deus em relação ao Seu povo: eles se associavam com ímpios; eram feiticeiros (agoureiros); davam valor demasiado à riqueza, geralmente adquirida de maneira ilícita; a terra de Israel e Judá estava cheia de ídolos feitos por mãos humanas; eles eram arrogantes e orgulhosos e não mostravam arrependimento no coração. Por isso, o profeta os advertia que o Dia do Senhor estava próximo e Ele puniria a todos por causa dessas coisas, principalmente aqueles que eram altivos. Ele os humilharia, assim como destruiria tudo o que parecia motivo de orgulho para o Seu povo. Não apenas a arrogância e a altivez dos homens seriam abatidas, como também os ídolos seriam destruídos. Ante o terror de Deus, os homens se esconderiam nas cavernas das rochas ou nos buracos da terra, e nem se lembrariam de carregar seus ídolos consigo, pois eles não teriam nenhum proveito para eles e nem poderiam defendê-los da ira de Deus.
Como esse trecho se segue à profecia sobre a chegada do Messias ‘nos últimos dias’, podemos pensar que essa destruição da idolatria e da arrogância do Seu povo, restaurando o direito e fazendo vingança contra a injustiça, viria, segundo a concepção do profeta, de uma maneira aterradora e um tanto violenta, pois eles mereciam isso. Não está relacionada com nenhum império conquistando Judá como um instrumento de juízo de Deus, e sim com a vinda do Messias, que destruiria a idolatria do Seu povo.

TUPINAMBÁS... 10a. Parte

 

'Histórias de alimentar a alma' abordam culinárias indígenas e do candomblé

Seriado on-line ensinará a fazer aluá, bebida dedicada aos orixás, e peixe assado tanto na brasa quanto na folha de banana.

Frederico Gandra

Peixe assado na folha de bananeira, tradição da culinária indígena que remete à defesa dos rios e do meio ambiente.

Peixe assado na folha de bananeira, tradição da culinária indígena que remete à defesa dos rios e do meio ambiente.

A segunda temporada da série on-line “Histórias de alimentar a alma” vai abordar a tradição gastronômica ligada a manifestações e festejos populares de Minas Gerais. Na quarta-feira (11/08) e no dia 18, dois novos episódios trarão receitas relacionadas às culturas indígena e africana.

 

Amanhã, Orú, que vive na Aldeia Sede Pataxó, reserva localizada no município de Carmésia, no Vale do Rio Doce, ensina duas formas de preparar o peixe: assado na brasa e na folha de bananeira. No dia 18, Pai Sidney D’Oxóssi, sacerdote à frente do terreiro Quetu Ilé Wopo Olójúkàn, em Belo Horizonte, prepara a bebida aluá, oferecida aos orixás.

 

''Há muitos preconceitos contra o candomblé vinculados à maldade. Esse projeto mostra que alguns ingredientes inseridos no candomblé, de certa forma, estão na vida das pessoas''

Pai Sidney D'Oxóssi, sacerdote do terreiro Quetu Ilé Wopo Olójúkàn

 “No trabalho feito no primeiro ano do Circuito Municipal de Cultura, nós compreendemos uma característica muito forte em todas as regionais: a possibilidade de explicitar as singularidades das identidades de cada uma delas através da cultura alimentar”, explica Aline Vila Real, diretora de Promoção das Artes da Fundação Municipal de Cultura.

 

Em 10 episódios, a primeira temporada da série apresentou pratos típicos de cada regional de Belo Horizonte. Indicados pelas respectivas comunidades, moradores compartilharam histórias da cultura local enquanto cozinhavam. Biscoitinho da vovó, quentão de ervas sem álcool, doce de pão, frango caramelizado, bambá de frango e ora-pro-nóbis e molho de feijão com bacalhau são algumas das receitas da temporada que foi ao ar em 2020. Os episódios estão disponíveis no YouTube.

 

Se a primeira leva de episódios abordou o território físico, a segunda temporada, com apresentação de Stanley Albano e Carol Dini, exibe oito novos capítulos sobre a variedade de manifestações populares em Minas, como as culturas quilombola, do congado e do arraial.

 

“É uma forma de abrir espaço para conhecermos mais sobre culturas que também nos formam e fazem parte das várias identidades brasileiras”, explica Aline Vila Real.

 

O público vai conhecer as receitas da canjica de São João (da quadrilha Pipoca Doce, campeã do grupo especial do Arraial de Belo Horizonte em 2019), do caruru de Vunji (da Comunidade Religiosa e Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango, em celebração a São Cosme e Damião) e do tradicional frango com arroz, feijão, macarrão e salada, prato que dá sustança aos participantes da Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário.

 

“A gente tem retornos muito afetivos (do público), inclusive porque a série tem a ver com nossa cultura mineira. A comida é um motivo para a gente poder falar sobre as manifestações culturais de uma forma ais ampla, falar sobre a vida mesmo”, afirma Aline.

 

Nesta quarta-feira (11/08), Orú, genro do cacique Mesaque, da Aldeia Sede Pataxó, reserva localizada na Fazenda Guarani, ensinará a preparar peixe à moda indígena.

 

ecologia “Falar da importância do peixe na alimentação das populações indígenas é discutir a valorização do meio ambiente. A gente passou por vários desastres que mataram nossos rios. Resgatar a importância das receitas que vêm do rio, o alimento base dos povos indígenas, é uma forma de trazer um alerta para além da culinária”, destaca Aline Vila Real.

 

No episódio da próxima quarta-feira (18/08), Pai Sidney D'Oxossi relembra a trajetória do primeiro terreiro de candomblé de Belo Horizonte, tombado em 1995 pela prefeitura da capital.

 

“O candomblé é uma religião que sempre oferece alguma oferenda aos orixás, o que é diferente das outras religiões. A culinária africana é muito vasta, com sabor inigualável, bem diferenciado da nossa culinária tradicional”, explica Pai Sidney, de 63 anos, autor do livro “Sabores da África no Brasil” (2002), que ganha nova edição no final deste ano.

 

O aluá é uma bebida fermentada em pote de barro a partir de milho, gengibre, canela, cravo e rapadura. De acordo com Pai Sidney, ensinar essa receita na série é uma forma de desmistificar o candomblé.

 

Pai Sidney D%u2019Oxóssi diz que ensinar a preparar a bebida aluá é também defender o candomblé, alvo de preconceito

Pai Sidney D%u2019Oxóssi diz que ensinar a preparar a bebida aluá é também defender o candomblé, alvo de preconceito

DISCRIMINAÇÃO

“Há muitos preconceitos contra o candomblé vinculados à maldade. Esse projeto mostra que alguns ingredientes inseridos no candomblé, de certa forma, estão na vida das pessoas”, destaca. Ele cita o exemplo do quiabo, presente no prato dedicado a Xangô, e o acarajé, na comida de Iansã.

 

Por sua vez, o aluá tem “teor energético”. Não é utilizado apenas como bebida, mas como banho de limpeza, harmonização e remédio, além de oferenda. “Toda casa de candomblé precisa ter essa bebida, porque quando o orixá chega, é uma forma de agraciá-lo”, explica.

 

TUPINAMBÁS... 9a.Parte

 

Cultura

Jarê, o ‘candomblé de caboclos’ típicos da Chapada Diamantina.

 

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/jare-o-candomble-de-caboclos-tipico-da-chapada-diamantina/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos.

LINKS ...01

 

 

https://veja.abril.com.br/coluna/conta-gotas/entre-o-museu-e-o-manicomio-quando-a-arte-se-encontra-com-a-loucura/amp/


 

https://www.instagram.com/reel/Cywh4FBMo4y/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

 

https://m.facebook.com/17841411261010218/videos/172539402592593/

 

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=314390121381396&id=100084312313522&sfnsn=wiwspwa&mibextid=T3FBdp

 

https://youtu.be/4_InFna2PJo?si=ZwvCkv4g7xdF6dX9

 

https://m.facebook.com/mundodasplantascia/videos/chuchu-e-lim%C3%A3o-receitasnarurais-remediocaseiro-sau%CC%81de-sucofuncional/702023231838718/

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

sábado, 28 de outubro de 2023

PALAVRA BÍBLICA ...REFLEXÃO 03

 

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

⁷ Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

⁸ Mas todas estas coisas são o princípio de dores.

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.

¹ Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.

¹¹ E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

¹² E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.

¹³ Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.

¹⁴ E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

 

Mateus 24:6-14

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Mateus 25

 

Ouvir

31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;

33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.

37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

TUPINAMBÁS 6a. e 7a. e 8a. Partes

 




6-TUPINAMBÁS

IMPRESSÃO OU MERA COINCIDÊNCIA?

MULHER

GRÁVIDA

COROADA

MANTO

SERPENTE



3"Não terás outros deuses além de mim.

4"Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.

5 Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zelo­so, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam,

6mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos.

8a. Parte

Jarê, o ‘candomblé de caboclos’ típicos da Chapada Diamantina.

 

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/jare-o-candomble-de-caboclos-tipico-da-chapada-diamantina/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos.

CANDOMBLÉ 
                                                                E CATÓLICA ROMANA
                                                                     INDÍGENA

LINKS ...02

 

🚨👁️👹🔱 Agenda 2030 exposta

A Agenda 2030 da ONU contém 17 ítens disfarçados de benefícios para a humanidade, que na verdade objetivam a destruição da sociedade como conhecemos hoje e a implantação de uma Nova Ordem Mundial totalitária. 🌐🔴

 

Telegram: @eli_desperto https://t.me/eli_desperto 🎯

 

👤 Instagram

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REFLEXÃO... 01

 

"A pior das dores de uma mulher."

— Zezé Luz

 

Zezé Luz se tornou uma das maiores ativistas em defesa da vida do Brasil, tendo salvo mais de 500 bebês do aborto.

 

Atualmente, ela é presidente da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família e também atua como cantora de músicas católicas. No entanto, o início de sua história é bem diferente…

 

Zezé Luz era uma cantora de forró em ascensão desde jovem.

 

Viajava por diversas cidades do Brasil fazendo seus shows e desenvolvendo sua carreira. Uma das principais metas de sua vida era ter uma carreira de sucesso e ser uma mulher empoderada.

 

Um dia, quando tinha 18 anos, Zezé estava para fazer um show longe de sua família e algo chocante ocorreu: Zezé foi sequestrada e abusada.

 

Depois do trauma, ela ainda teve uma descoberta impactante: ela ficou grávida de um dos abusadores.

 

O abusador era um conhecido da cantora, ele era noivo de uma das suas amigas. A jovem ficou sem chão. A volta para sua cidade natal, o Rio de Janeiro, foi marcada por medo, dúvidas e um choro contínuo.

 

Sem saber o que fazer e sem ter conhecimento sobre o valor da vida, ela seguiu os conselhos dados por diversas pessoas e provocou o aborto.

"Minha vida foi embora junto com ela"

disse Zezé

 

No entanto, em uma entrevista exclusiva para a BP, ela nos confidenciou que conseguiu perdoar o abusador, mas que sua maior luta foi se perdoar por ter permitido a morte de sua filha.

 

Zezé Luz participa do mais novo documentário da Brasil Paralelo, "Duas Vidas". Nele, você pode entender mais profundamente essa e outras histórias, além de ter um panorama completo das consequências do aborto na vida das mulheres e da sociedade como um todo. Para assistir gratuitamente, clique no botão abaixo.

 

Hoje, a história de Zezé Luz é marcada por centenas de bebês que ela ajudou a salvar e pelas mães desamparadas que acolheu.

 

Duas Vidas é a nova produção original da Brasil Paralelo e já está disponível para você assistir de graça.

 

Esse documentário inédito representa nossa luta pela conscientização sobre o que de fato significa o aborto.

 

Só que este não é só mais um filme. Essa é uma oportunidade de nos unirmos mais uma vez em volta de uma pauta que importa e assim transformar a visão de milhares de pessoas, levando informação para todos os cantos do país.

 

Para isso, temos uma missão única: promover um filme que pode salvar vidas.

 

Porém, assistir o filme é apenas o primeiro passo. Agora, precisamos do seu apoio para levar esta mensagem ainda mais longe.

Acreditamos que este documentário tem o poder de informar mulheres vulneráveis e conscientizar a população sobre os riscos da politização do direito à vida humana. Mas para que isso aconteça, contamos com a sua colaboração.

A lógica é simples: Sua assinatura permitirá que este filme e outras produções da Brasil Paralelo alcancem milhões de brasileiros, fortalecendo nossa luta em defesa da vida.

LINKS...01

 LINKS: 

https://www.youtube.com/live/j3dh-Eym7Ew?si=yx-ddyrotLJQKIS8 //Olavo de Carvalho

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https://www.youtube.com/live/j3dh-Eym7Ew?si=q0PAmEeDMsb6ankh

NOTAS... 01






 

VÍDEOS...+03




 

VÍDEOS...+03




 

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

TUPINAMBÁS... 5a.Parte

 

 

5-ÓRGÃOS DO GOVERNO

Este canal apresenta um breve panorama sobre o processo de ocupação do território brasileiro, com ênfase nas contribuições prestadas por distintos grupos étnicos. Para mais informações, acesse a publicação completa Brasil: 500 anos de povoamento.

 

Território brasileiro e povoamento “história indígena “modos de vida dos Tupinambás ou Tupis”“.

Os costumes dos tupis ou tupinambás são mais conhecidos por causa dos registros que deles fizeram os jesuítas e os viajantes estrangeiros durante o Período Colonial. O mesmo, entretanto, não ocorreu com os tapuias, considerados pelos colonizadores o exemplo máximo da barbárie e selvageria.

Como viviam os Tupis ou Tupinambás

 

Os tupinambás moravam em malocas. Cada grupo local ou "tribo" tupinambá se compunha de cerca de 6 a 8 malocas. A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600.

Vivia da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.

 

A divisão de trabalho era por sexo, cabendo aos homens as primeiras atividades e às mulheres o trabalho agrícola, exceto a abertura das clareiras para plantar, feita à base da "queimada", tarefa essencialmente masculina. O plantio e a colheita, o preparo das comidas e o artesanato (confecção de vasos de argila, redes, etc) eram trabalhos femininos. Instrumentos de guerra - arcos e flechas, maças, lanças - eram feitos pelos homens. Os artefatos de guerra ou de trabalho eram de madeira e pedra, e desta última eram inclusive os machados com que cortavam madeira para vários fins.

O casamento

Entre os tupis, o matrimônio avuncular (tio materno com sobrinha), ou entre primos cruzados, era o mais desejado.

 

Mas, para casar, o jovem devia passar por certos testes, o principal deles consistindo em fazer um cativo de guerra para o sacrifício.

 

A guerra e os festins canibalescos

A vida dos grupos locais ou mesmo de "nações" Tupi girava em torno da guerra, da qual faziam parte os rituais antropofágicos. Guerreavam contra grupos locais da mesma nação, entre "nações" e contra os "tapuias".

 

A guerra e os banquetes antropofágicos reforçavam a unidade da tribo: por meio da guerra era praticada a vingança dos parentes mortos, enquanto o ritual antropofágico significava para todos, homens, mulheres e crianças, a lembrança de seus bravos. O dia da execução era uma grande festa.

 

Nos banquetes antropofágicos, o prisioneiro era imoblizado por meio de cordas. Mesmo assim, para mostrar seu espírito guerreiro, devia enfrentar com bravura os seus inimigos, debatendo-se e prometendo que os seus logo reparariam a sua morte

Inimigo amarrado na preparação do sacrifício, segundo descrição de Hans Staden, 1554.  Hans Staden – Primeiro Viajante, s/d; - Biblioteca Nacional

Hans Staden

REFLEXÃO 03

 

A quarta fronteira: os exterminadores do futuro

Publicado originalmente no Jornal Inconfidência, Belo Horizonte, MG

 

“…eu pensava estar trabalhando em uma história de mudanças climáticas. Eventualmente constatei que,  na verdade, estava trabalhando numa história sobre política global, sobre como grandes interesses trabalham para esvaziar as democracias em benefício próprio e sobre como eles fazem uso de ONGs – neste caso grupos ambientais – como cobertura política. (…) … é de todo conveniente recordar que, às vezes, aqueles que dizem que querem fazer o Bem estão (mais) preocupados em se dar bem” — Elaine Dewar, Uma demão de verde

 

A história deste livro, muito bem contada, começa quando a autora, uma renomada jornalista canadense, comparece a uma reunião na Igreja Anglicana de São Paulo em Toronto em 1988 na qual o orador principal era o índio caiapó Paulinho Paiakan. O evento era patrocinado por várias ONGs ambientais, principalmente pela WWF-C (World Wildlife Fund Canada) e era um protesto contra a construção pela Eletronorte de 22 usinas no Rio Xingú sem consulta aos índios que veriam inundado seu habitat ancestral.  O projeto vinha da “ditadura militar”, altamente condenável, portanto. A plateia ficou estarrecida e enfurecida com o tratamento dado às “vítimas” que sequer podiam reclamar e temeram pelo retorno de Paiakan ao Brasil. A luta dos Caiapós em defesa da sobrevivência de seu povo foi então divulgada para todo o mundo para criar uma teia de proteção ao pobre coitado, ameaçado de morte.

 

Elaine Dewar simpatizou com a causa de Paiakan, mas como boa jornalista investigativa foi a fundo e chegou a conclusões que jamais imaginara a princípio. O subtítulo do seu livro diz tudo: os laços entre grupos ambientais, governos e grandes negócios. Confessa a autora que seu interesse maior era com o futuro, pois há tempos já era bombardeada com o mal que a humanidade estava causando ao planeta, através do “efeito Estufa”, a destruição das florestas equatoriais, o derretimento das calotas polares, a destruição da camada de ozônio, etc.

 

Meu interesse aqui, no entanto, não é fazer mais denúncias sobre a cobiça em relação à Amazônia, algumas já bem conhecidas. Como esclareci no artigo anterior deixo as fronteiras físicas para os especialistas e me dedicarei a explorar a invasão do que denominei quarta fronteira, a fronteira mental e ideológica que prepara o caminho para aquelas. No caso em apreço, diferentemente do anterior, o caminho percorrido já foi muito longe.

 

 

A agenda ambientalista vai muito além da problemática de nosso território e faz parte de um plano de globalização que visa a dominação por parte de um governo mundial. Para isto é necessário exterminar o futuro possível: aumento da prosperidade mundial através do incremento da produção alimentar pelo agronegócio e da produção de energia por combustíveis fósseis e físseis. Pretende-se fazer a humanidade retornar a um estado de escassez tanto de alimentos como de combustíveis, renunciar ao conforto do automóvel particular, o maior vilão, com as promessas idílicas de alimentos “saudáveis”, combustíveis “renováveis” e/ou biodegradáveis e fim da poluição. Como uma das sugestões é de investimento maciço na tal energia eólica, chamo a estes planos idiotas de promessas de vento!

 

Segundo Larry H. Abraham, autor de The Greening: the environmentalists drive for global power todos os projetos e programas por ele estudados são apresentados como “necessários” ou “vitais”, alguns como “salva-vidas” ou por “ameaças à vida”. ‘A luta pela “preservação do meio ambiente” ou para “acabar com a poluição” significa a maior capitulação de toda a história da humanidade, ao transferir poder e recursos naturais para um pequeno grupo de homens, a elite mundial ou Establishment’.

 

Como é possível que a maior parte da humanidade acredite piamente nestas bobagens ambientalistas e tomem a sério alimentos “orgânicos”, energias renováveis e outras?

 

Como o assunto é muito vasto limitar-me-ei aqui a uma prévia do que ocorreu em nosso País nas últimas décadas.

 

Nas décadas de 70/80 o antropologista do Environmental Defense Fund (EDF) Dr. Stephan Schwartzman, inventou o primeiro mito ambientalista brasileiro: Chico Mendes, que influenciado por Schwartzman passou a defender o extrativismo familiar da borracha no Seringal São Luis de Remanso. Em 1987 Schwartzman e o EDF convidaram Chico Mendes a comparecer à reunião anual do Inter-American Development Bank (IDB), onde ele foi apresentado a importantes Membros do Congresso Americano. O IBD criou a Chico Mendes Sustainable Rainforest Campaign. Não sei quem matou Chico, mas quem o fez criou o que faltava: um mártir. Desde então grupos empresariais e ONGs dedicaram-se a invadir a fronteira mental dos brasileiros que, hoje, estão plenamente doutrinados para apoiar irrestrita e cegamente qualquer campanha “ambientalista”, sem enxergar as fortunas que crescem aos olhos de quem quer ver. A maioria não fará um único protesto contra a fragmentação do País em “nações” indígenas para a “proteção de nossas florestas”. (CONTINUA)

 

Heitor De Paola

Heitor De Paola é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia.

REFLEXÃO 02

 

 

https://youtu.be/8KPDNCIRGiM?si=Xo3kYWo-c-qlQf2B

 

https://m.facebook.com/100064336646042/videos/s%C3%A3o-miguel-arcanjo-combatei-rogai-por-n%C3%B3srepost-padre-overland/333885428985121/

 

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1010401936853270&id=100013849142486&sfnsn=wiwspwa&mibextid=T3FBdp07:12 (há 1 hora)

 

https://twitter.com/vanpatriota/status/1717300862203154819?s=46

 

PFIZER ENGANOU:

https://tribunanacional.com.br/noticia/6060/relatorio--secreto--da-pfizer-sobre-a-vacina-covid-alem-do-homicidio-culposo-a-evidencia-e-esmagadora-a-vacina-deve-ser-imediatamente-retirada-em-todo-o-mundo

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REFLEXÃO 01

 

 

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https://m.facebook.com/17841446242325867/videos/605269251781123/

ABSURDO!

Nas dependências da CEF, exposição com "artes" na Bandeira Nacional, expunha pênis, maconha, Bolsonaro defecando, martelo e foice,a bandeira na cor vermelha.

O patrocínio foi da Caixa Econômica e custou R$ 250,000 do nosso dinheiro, ao artista.

Pra cima deles Cleitinho!

 

https://tribunanacional.com.br/noticia/6060/relatorio--secreto--da-pfizer-sobre-a-vacina-covid-alem-do-homicidio-culposo-a-evidencia-e-esmagadora-a-vacina-deve-ser-imediatamente-retirada-em-todo-o-mundo

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

TUPINAMBÁS 4a.Parte

 

4-A volta do manto tupinambá: como indígenas da Bahia retomaram peça sagrada que só era vista na Europa

Manto de penas vermelhas do século 17 exposto era um dos raros exemplares desse objeto histórico e ritual tão importante para comunidades da costa brasileira, todos conservados em museus da Europa.

 

Quando viram pela primeira vez um manto tupinambá, por trás de uma vitrine da exposição que comemorava os 500 anos do Brasil, Dona Nivalda e Seu Aloísio choraram. “Toda história do nosso povo está aqui”, disse a líder indígena na ocasião.

 

O manto de penas vermelhas do século 17 exposto era um dos raros exemplares desse objeto histórico e ritual tão importante para comunidades da costa brasileira, todos conservados em museus da Europa.

 

Naquele ano de 2000, os Tupinambás de Olivença, apesar de viverem no sul da Bahia desde tempos imemoriais, não eram reconhecidos como indígenas pelo Estado brasileiro. A comunidade, de cerca de 5 mil pessoas, só foi reconhecida oficialmente pela Funai em 2001.

 

 

O episódio da visita à peça marca a intensificação de um ciclo de luta pelo território e de valorização da cultura tradicional, que culmina agora na confecção de um manto de 1,2 metro e mais de 3 mil penas pela artista e liderança indígena Glicéria Tupinambá.

 

Nivalda e Aloísio já não estão nesta terra, mas o manto voltou para a aldeia da Serra do Padeiro. O novo manto não tem o vermelho exuberante das penas de guará, ave que não se encontra no território Tupinambá de Olivença.

 

Sua cor predominante é o marrom, das plumas de aves da comunidade e da terra que defendem – o grupo luta pela conclusão da demarcação de sua terra indígena, alvo de ataques armados e invasões.

 

‘Tudo a seu tempo’

Primeiro manto confeccionado por Glicéria Tupinambá em 2006. Peça foi doada para o Museu Nacional e se salvou do incêndio de 2018 — Foto: Museu Nacional/Divulgação

Primeiro manto confeccionado por Glicéria Tupinambá em 2006. Peça foi doada para o Museu Nacional e se salvou do incêndio de 2018 — Foto: Museu Nacional/Divulgação

 

 

O percurso foi longo para reunir os saberes necessários para a confecção da peça sem nunca ter visto um manto presencialmente, conta Glicéria. A primeira tentativa de fazer um manto foi em 2006. A ideia era recriar a peça a partir de uma foto para a principal festa da comunidade, comemorada em janeiro.

 

“Painho [o pajé da comunidade] me explicou como era a paleta, como era o algodão, como era isso e aquilo. Mas eu ainda não sabia quais eram as medidas, como era a malha. Sabia que dava para fazer uma capa, com o ponto que tínhamos na aldeia”, explica a artista.

 

A peça realizada foi usada em rituais da comunidade. “Na festa, eu pedi para o Encantado [entidade tupinambá] me guiar para conseguir resgatar cada vez mais a nossa cultura, e ele me disse: ‘Calma, tudo a seu tempo’. Na hora eu não entendi”, conta a líder indígena. “Agora eu sei que o manto não é só fazer o manto, aplicar as penas, é fazer todo um percurso”, explica Glicéria.

 

Nessa trajetória de 15 anos, o encontro da artista com um manto tupinambá do século 16 foi fundamental. Em 2018, Glicéria foi convidada para dar uma palestra em Paris. Durante a viagem, ela pôde visitar um manto guardado a sete chaves na reserva técnica do museu do Quai Branly.

 

 

“O manto estava me esperando, e eu vou lá para ver as penas, fazer a análise da malha, entender o manto. Vi as posições e o caimento das penas, o ponto da malha, que era como o de jereré [instrumento de pesca tradicional] que fazemos aqui. A gente ficou quase uma hora com o manto e eu tentei memorizar tudo o que ele tinha ali”, relembra.

 

Joias das coleções europeias

A majestosa peça plumária é considerada uma joia nas coleções europeias etnográficas. O objeto visto por Glicéria não está em exposição. A peça de 1555, a mais velha da coleção etnográfica do museu francês, é considerada frágil demais.

 

 

Como este, há cerca de uma dezena de mantos tupinambás dos séculos 16 e 17 conservados em museus na Europa – na Bélgica, Itália, Suíça e Dinamarca. São remanescentes de uma intensa interação cultural e comercial entre europeus e indígenas durante o período da colonização, explica a pesquisadora de antropologia histórica Mariana Françozo, professora da Universidade de Leiden, na Holanda.

 

“Já a partir do século 16, a gente vê nas fontes escritas, mas também nas pinturas feitas por europeus, um interesse muito grande em tudo aquilo que as Américas tinham e os europeus não conheciam. Essa curiosidade vem obviamente ligada a interesses comerciais e com base em uma relação não igualitária”, sublinha.

 

Françozo estudou a coleção formada por Maurício de Nassau, que governou a colônia holandesa em Pernambuco, e diz que os mantos eram muito valorizados como símbolos do Novo Mundo e entraram em uso na Europa.

 

“No caso da Holanda, temos registros de pelo menos duas vezes em que mantos de penas vindos do Brasil – se eram tupinambás, não sabemos –, que foram usados em festas da nobreza”, detalha a antropóloga.

 

Assim como os mantos, há milhares de artefatos indígenas brasileiros dentro dos acervos de museus pelo mundo, especialmente na Europa, sem que haja uma catalogação devida. Muitas dessas peças são artefatos únicos, que mesmo as comunidades que as produziram não têm mais.

 

 

“Temos atualmente uma aliança entre povos indígenas e pesquisadores para tentar descobrir quantos são, o que é que está e onde está. E, a grande questão, é o que fazer com essas peças, a quem elas pertencem”, assinala Françozo.

 

O resgate deste conhecimento sobre essas peças tem sido objeto de estudos recentes, mas ainda há muito o que fazer na área.

 

A antropóloga Nathalie Le Boulet Pavelic, que pesquisa os Tupinambás de Olivença, destaca que nos museus esses artefatos muitas vezes ainda são vistos como vestígios do passado, sem relação com um povo que ainda existe.

 

“Não é porque é um artefato nos museus que não é uma peça do cotidiano dos povos e que tenha uma importância muito grande para eles em alguma área, ou religiosa ou do dia a dia. Daí a importância dos museus de trabalharem junto com os povos indígenas e saber como é que aquilo vive atualmente dentro das aldeias”, defende.

 

A retomada da tecnologia

Cacique Babau vestido com manto tupinambá na aldeia da Serra do Padeiro, no sul da Bahia — Foto: Glicéria Tupinambá/Cortesia

Cacique Babau vestido com manto tupinambá na aldeia da Serra do Padeiro, no sul da Bahia — Foto: Glicéria Tupinambá/Cortesia

 

 

A visita ao manto do século 16 serviu de base para que Glicéria confeccionasse uma nova peça. Um manto vivo, nas palavras da líder indígena, tecido com algodão encerado pela cera das abelhas tiúba e penas de aves da comunidade, entre elas o gavião, o canário-da-mata e o tururim.

 

“A gente lutou pela revitalização do meio ambiente, da mata, pela volta dos animais. A gente tem uma recuperação muito forte do nosso território. E o manto só passa a existir porque existe um equilíbrio na natureza do território da Serra do Padeiro”, afirma.

 

“Faltava o manto, e ele chega neste momento, quando o Brasil está em uma crise daquelas terríveis, onde tudo é contra os povos indígenas, tudo é contra a demarcação das terras indígenas. Ele vem quando é preciso ele existir.”

 

O manto ritual está na aldeia e foi vestido pelo cacique Babau durante a cerimônia em que recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia em junho deste ano.

 

Pergunto à líder indígena se ela gostaria de reaver as peças que estão nos museus europeus. Ela rejeita a proposta e diz que receber o manto de volta seria perdoar os crimes cometidos contra seu povo.

 

 

“Para nós de Serra do Padeiro, o manto lá é como uma condenação para os europeus, a pena deles é cuidar dos vestígios do povo tupinambá. Mas queremos que eles abram espaço para receber os povos indígenas, para que possamos também ter contato com as pegadas do nosso povo”, conclui.

 

Com a retomada da técnica de produção, Glicéria teceu um segundo manto, atualmente em exposição. O manto ritual pode ser visitado na Funarte Brasília, na mostra “Essa é a grande volta do manto tupinambá”, ao lado de obras de Edimilson de Almeida Pereira, Fernanda Liberti e Gustavo Caboco.

 

 

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