sábado, 24 de abril de 2021

CRIAÇÃO...

 


 


CRIAÇÃO

 

 




 

Não  surgiram hoje ou ontem...

Bem alimentados...

Não faltou pão amanteigado...

Nem  escolas..

 

No começo defendiam o fraco...

Pobres descamisados...

Gritavam queremos legalidade

Direitos e deveres iguais...

Respeito à raça, as minorias..

Papo furado... Queriam o poder.

Mesmo que fosse roubado

Matando, aliciando...

De qualquer idade, da periferia ou da cidade, da capital ou do interior...

Queremos multidões  ensandecidas

Gritando o povo no poder...

 

Mentira, fraudes, mortes e violência. 

Não querem perder a oportunidade 

De tomar à força  se preciso for...

O poder não  emana do povo

Mas, da corrupção implantada.

 

Nada mudou... A ganância subiu

Á  cabeça... Dominou seu coração. 

Todo o seu ser empaspado.

Não veste mais o que o pobre vê. 

 

Grifes internacionais. Carros não os nacionais. As mansões embelezaram...

Filhos não mais tratados como foram seus pais...

 

Gritam: Sabe quem sou?

Carteira vencida atropela e grita:

Sabe quem sou?

Não estudaram, passam por critério comprado..

Sabe quem sou?

Talvez um veado ou uma que se esconde num casamento forçado para você não saber..

 

Fumando ou respirando a coca que

O pai faz questão  de não ver.

 

Que esperar desta geração?

Sem direção bate aqui ou bate ali

Se anunciar o pai manda prender...

 

Tudo parece dourado 

Mas, olhe com muito cuidado

A sujeira está  embaixo 

Do tapete... Só  levantando  pra ver...!

 

Dionê Leony Machado 

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NOTAS

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