domingo, 24 de setembro de 2023

MISTICISMO 19a. Parte

 

19ª.O que fala o livro Ulisses?

Em 1922, James Joyce publicou o livro Ulisses, que se tornou um clássico da literatura mundial. A trama se passa em 1904 e retrata conflitos de identidade, religião e nação vivenciados pela Irlanda nos anos que precederam a Primeira Guerra Mundial.12 de nov. de 2022

 

Aqui fica o resumo da aventura de Ulisses, da Maria Alberta Menéres:

Ulisses era o rei de uma pequena ilha grega, chamada Ítaca, onde vivia com a sua esposa Penélope e o filho pequenino, Telémaco.

Um dia, a rainha grega Helena foi raptada pelo príncipe Páris, que a levou para Tróia, o que fez não agradou nada aos gregos. Estes resolveram salvá-la e pediram ajuda a Ulisses. Este, que não era nada amigo de violência, para evitar ir para a guerra, fez-se de louco. Contudo, os gregos já o conheciam e o plano não deu certo, acabando por acompanhá-los para combaterem em Tróia.

Dez anos durou a guerra contra os Troianos...e os gregos já estavam  saudosos das suas famílias, então tiveram uma ideia genial: construir um cavalo de madeira enorme, para se meterem lá dentro e deixarem-no à porta da cidade de Tróia. Contavam que os Troianos pensassem que tinham desistido e que tinham deixado a oferenda em sinal de respeito e batido em retirada, e que assim, o levassem para dentro. Dito e feito, o plano resultou e durante a noite, após festejos dos Troianos, os gregos saíram do cavalo e tomaram a cidade, salvando assim a sua rainha.

Quando foram para os barcos, para voltarem a casa, foram apanhados por uma corrente  que os levou até Ciclópia, ilhas onde viviam ciclopes. Aí depararam-se com um destes seres gigantes , de seu nome Polifemo. Polifemo comeu alguns dos gregos até se cansar. Quando resolveu descansar, Ulisses foi ter ele, oferecendo-lhe vinho. Polifemo perguntou o nome a Ulisses, ao que ele respondeu Ninguém. O ciclope acabou por adormecer e Ulisses com os companheiros aproveitaram e espetaram um tronco no olho dele. Com isto, Polifemo acordou aos gritos de dor, possibilitando assim a fuga do herói com os amigos.

De novo no mar, foram parar a Éolia, terra de Eolo, rei dos ventos. Este lhes ofereceu um saco com ventos furiosos, deixando de fora Zéfiro, uma brisa suave, e pediu a Ulisses que não abrisse o saco nem mostrasse a ninguém. Porém, os companheiros abriram-no e soltaram uma tempestade. Lá voltaram a Éolia, arranjaram um barco e foram embora.

Desta vez foram parar a outra ilha, de uma feiticeira – Circe. Enquanto passeavam pela ilha, os marinheiros foram transformados em porcos pela feiticeira. Andava Ulisses à procura deles, quando aparece Minerva, a sua deusa protectora, que lhe deu a erva da vida.

Finalmente Circe e Ulisses encontram-se e ela dá-lhe um licor, para também o transformar em porco, mas o feitiço não funciona. Passado algum tempo, Circe, apaixonada por Ulisses, desiste e deixa-o partir, transformando os companheiros em gente outra vez. Ela diz ao herói que vá até à ilha dos Infernos, procurar o profeta Tirésias, que saberia dar-lhe notícias de Ítaca.

Chegado à ilha, Ulisses vê a alma da mãe, que lhe dá as novidades que tanto ansiava. Depois, falou com Tirésias, que confirmou o que a mãe havia dito, que não o agradou de todo. Já havia pretendentes de volta da sua esposa.

De volta aos barcos, entram no mar das sereias... os companheiros enchem os ouvidos de cera, para não se deixarem encantar pelo canto das sereias, mas Ulisses resolve prender-se ao mastro. As sereias imitam a voz de Penélope e o herói deixa-se enganar, tentando soltar-se.

Apesar de tudo, conseguem escapar, indo parar a Córcira, a terra dos Feácios. O rei deste sítio dá-lhe um barco novo e mais marinheiros. Ulisses adormece e quando chega a terra, pensa estar longe de casa, mais uma vez. Minerva diz-lhe que está em Ítaca e transforma-o num mendigo. Acaba por encontrar o filho e emocionam-se os dois. Mas tinha de resolver o problema dos pretendentes a trono, devido à sua ausência. Pai e filho combinam um plano. Ulisses iria lutar contra os pretendentes... e fê-lo, ganhando a todos.

A paz e harmonia voltam à família de Ulisses.

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