quinta-feira, 22 de outubro de 2015

NADA SEI





“Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”.

Sempre rascunhei o que escrevia, e rasgava.
Tinha vergonha das críticas, com relação aos temas, aos erros ortográficos,
E todos os demais.
Até que incluiu meu nome numa relação para poemas natalinos, no CEPA.

Ideia do meu irmão Geraldo.
Escrevi não só esse, como outros. Pequenos foram publicados.
Continuei escrevendo,  sem mostrar a ninguém,  rasgando ou guardando.
Perdi vários por ataque dos cupins Desceram pela laje. Não sei se gostaram.
Continuava fechada para todos.
Até que comprei um computador Comecei a ler vários e-mails.
Fiquei perplexa! Como tiveram coragem de publicar?
Alguns péssimos.
Eu calada, amontoava minhas convicções,  com medo.
De que, por quê?
Sou livre. Posso não agradar a todos, mas reivindico o direito   de pensar.
Dizer, Não gosta? Exclua. Penso, logo existo.
Existo para manifestar o pouco que sei.
Serve mais para mim que a você.
Sem egoísmo exponho as situações que,
Deixei de realizar.

Outubro 2015
 Dionê.


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