No silêncio me pergunto,
Lutei, aceitei, vivi
Escondida dentro de mim.
Fiz o que queriam,
Não perguntavam,
Determinavam.
Outros, iludiam.
Surfista driblando as ondas,
Eu no dia a dia.
Sem prêmios,
Palavras apenas vazias.
Como massa de oleiro,
Vivi deixando-me moldar,
Quebrou, emendei, colei os
Pedaços para suportar os
Valores, que carregava.
Medo do incerto, desacertos,
Por certo, impiedosos,
Cobrariam.
O tempo correu a luta não terminou,
Tenho que provar todos os dias,
Que tenho valor.
Um sorriso sem graça
Compartilham, tentando agradar.
Pensam me conhecer,
Nem eu tenho esse poder,
Falam o que não sabem,
Impondo seu parecer.
Outubro 2015
Dionê.
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