Sinto o peito constrangido,
Com os fundadores de templos,
Começam empolgados,
Submissos aos princípios,
Mas, olha para o lado vê,
Outra, maior, cheia, luzes.
Carros, membros, visitantes.
Cabeça em vez de orar,
Começa a maquinar.
Que fazer para crescer?
Som alto de boa qualidade,
Contratos mais altos,
Com pastores de outro lugares.
Cantores, danças, falam por
Telefone com o Senhor!
Empolgação total!
Convida outras igrejas,
Mudam os costumes sociais,
Logo também os morais!
Parece samba de roda,
Com letras tiradas da Palavra
Do Senhor!
Altos dízimos, ofertas, doações.
O carro já mudou. A residência
Apóstolo e Bispa a cônjuge,
Que nem sempre é a esposa
Verdadeira.
Começam as cobranças.
A casa é alugada, o som também não pagou.
O povo iludido e mal preparado,
Mudam-se para algo melhor,
Logo a justiça, clama,
Também enganados, envolve-se
Como sucessor, o vice da
Igreja que nunca foi, nem será.
Pois lá habita o falsário,
Que engana muita gente,
Não os cobertos,
Pelo sangue do Cordeiro,
Que tem o selo cravado.
No seu interior.
Dionê Machado
Janeiro de 2019.
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