*O Estadão já está dando sinal de cansaço com a
alma mais honesta deste mundo. Aqui o Editorial de hoje (07/01/2020) do jornal.*.
Stephen Kanitz...
"Como Tantos Foram Enganados Por Tanto Tempo
Por Tão Poucos
A esquerda no Brasil é extremamente pequena.
Não passam de 1 milhão de intelectuais frustrados,
jornalistas jovens e inexperientes, professores universitários preguiçosos e
jovens arrogantes que acham já capazes de salvar o mundo.
A direita é dezena de vezes maior, composta por 5
milhões de empreendedores, 8 milhões de profissionais liberais, 12 milhões de
supervisores, contramestres, operadores logísticos que produzem todo dia bens e
serviços para a sociedade .
Por isso não tem tempo para se dedicarem de segunda
a sexta ao esquerdismo, quando protestam é no domingo .
A família Mesquita que controla pelo menos o
editorial do Estadão escreve hoje leitura obrigatória:
“O impeachment da presidente Dilma Rousseff será
visto como o ponto final de um período iniciado com a chegada ao poder de Luiz
Inácio Lula da Silva.
Quando a partir de 2003, a consciência crítica da
Nação ficou anestesiada.
A partir de agora ( recusam citar Bolsonaro ) ,
será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar
por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e com
seu projeto de poder
Por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa
a imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições
republicanas
Por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu
próprio partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia.
De alguém, enfim, cuja arrogância chegou a ponto de
humilhar os brasileiros honestos, elegendo o que ele mesmo chamava de “postes”.
Nulidades
políticas e administrativas ( como economistas como Dilma, Mantega, Coutinho,
Barbosa, Gabrielli, Mercadante, Haddad, Buarque) que ele alçava aos mais altos
cargos para demonstrar o tamanho, e a estupidez, de seu carisma.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já
estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País.
Com exceção dos que ou perderam a capacidade de
pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula
o mais profundo desprezo e indignação.
Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou
uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os
eleitores daqui.
Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos
para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do
gangsterismo sindical que ele tão bem representa. ( Assistam O Irlandês no
Netflix)
Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a
qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e
liderar uma revolução social contra a miséria no País.
Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder,
criou-se uma atmosfera de otimismo no País.
Lá estava um autêntico representante da classe
trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e,
portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. ( Como
Obama)
Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do
próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas.
O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula.
Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula
mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não?
bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade
política”.
Simples assim.
Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as
óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito.
Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi
recebido como grande líder do mundo emergente.
Mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas
expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu
governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica
debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição.
Embalados pela onda de simpatia internacional, seus
acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a
Secretaria-Geral da ONU.
Nunca antes na história deste país um charlatão foi
tão longe.
Quando tinha influência real e podia liderar a tão
desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu
os truques populistas.
Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o
Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação
de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais.
A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a
perpetuação do PT no poder.
O processo de destruição da democracia foi interrompido
por um erro de Lula:
julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida
Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua
volta triunfal quatro anos depois.
Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao
insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior
incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto.
Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma
um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica
que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu
fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT.
Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de
bem será eternamente grato.
11/01/20 06h10min - Dione Machado: Estão perdendo leitores. Abriram os olhos?
https://www.capes.gov.br/36-noticias/10130-investimento-da-capes-e-destaque-no-balanco-do-mec
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