O HOMEM SEM DEUS
Vive num vazio existencial. Nem sua sombra sabe seu próprio destino... Murmurações, lamentos, fragilidades negociáveis ou não... Precisa aparecer... Demonstrar o que não tem nem para vender... Não há combustível, nem alicerce, Vive projetando sua alma no espaço desocupado por não saber usar... Estamos vivendo tempos assim... Hoje pobre amanhã montado num jato, carro importado, com milhões Sem saber gastar... Abusando do momento que pode logo findar... Pode ser um cantor, músico, político, Jogador, ator, Muitas vezes pouco batalhou... Nem estudou... Na escola dia após dia, às vezes sem o transporte, o lanche, a roupa do frio... Nem a formatura pode pagar. Só o canudo pode pegar... Ficou ricaço apenas rebolando, com danças sensuais Próprias para os tempos do fim... Sim, ou entrou na política, cheio de todos os vícios, vestido de tatuagens, sem moral, sem respeito à família, ao estado ou nação... Sem definição... Não sei se é homem ou mulher... Pode usar sem definir a regra três. Quem vai me representar? Quase vinte partidos enquadram-se Neste perfil. Também fora deles. É o mar ou um Tsunami a cada dia a nos afrontar... Parece um balaio de gatos e ratos. São gigantes, de terno e gravata, Relógios importados, não deixam de viajar... Tanto trabalho sem produzir, Ganham para mentir... Os artistas ditam uma moda e um comportamento lascivo. A descida vertiginosa da sociedade Aponta para um despenhadeiro moral. Sem retorno. A infância e adolescência estão sendo brutalmente atingidos... Sem sementes de qualidade não Haverá brotação espontânea e com bom viço. Degradação total... Um ponto de luz no fim do túnel... Poucos podem enxergar...
Dionê Leony Machado |
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