SINOPSE
A incrível – e verdadeira – história de um dos
roubos mais extraordinários do século XX.
Quando o detetive Arthur Brand é convocado para uma
reunião com o seu antigo mentor e esquivo negociador do mundo da arte, recebe
uma pista que poderá solucionar um dos mistérios da Segunda Guerra Mundial: o
que realmente aconteceu às estátuas favoritas de Hitler, os Schreitende Pferde
(«cavalos galopantes») de Josef Thorak, que todos julgavam desaparecidas
durante o bombardeamento de Berlim. Contra todas as probabilidades, a pista
revela-se verdadeira e Brand lança-se na busca das estátuas. Isto leva-o a mergulhar
num mundo terrível, onde a ideologia nazi continua bem viva e a ser financiada
pela venda de memorabília do Terceiro Reich. As apostas são cada vez mais altas
à medida que Brand e a sua equipa, com o precioso auxílio de um comissário da
polícia alemã, preparam uma armadilha para apanhar os criminosos que tentam
vender as estátuas no mercado negro. Mas quem são esses criminosos? E
conseguirá Brand desmascará-los antes que a sua verdadeira identidade seja
descoberta?
Encontrados os 02 cavalos de bronze encomendados
por Hitler
A polícia alemã localizou duas esculturas de bronze
representando cavalos em tamanho natural e que estiveram em frente à sede do
governo nazi, em Berlim. Elas foram encomendadas por Adolf Hitler a um de seus
escultores prediletos, Joseph Thorak.
As duas esculturas, chamadas Schreitenden Pferde
(cavalos em marcha), eram um dos principais adornos da Neue Reichskanzlei (nova
chancelaria do Reich), construída entre 1934 e 1943 e projetada por Albert
Speer, o principal arquiteto nazi. O prédio foi derrubado depois da Guerra.
Os cavalos de bronze estavam desaparecidos desde
1989. Em 1943, o próprio Hitler ordenou que eles fossem retirados da frente da
chancelaria e levados para um atelier de Breker, localizado a cerca de 20
quilómetros de Berlim.
Lá as peças foram encontradas pelo Exército
Vermelho logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os soviéticos usaram as
estátuas, bem como outras obras de arte por eles confiscadas, para decorar um
campo desportivo militar em Eberswalde, perto de Berlim.
Em janeiro de 1989, a historiadora de arte
Magdalena Busshart publicou um artigo sobre as esculturas no diário Frankfurter
Allgemeine Zeitung, no qual afirmava que elas estavam no campo desportivo de
Eberswalde. Semanas depois, uma leitora escreveu ao jornal para alertar que
elas não estavam nesse local.
Segundo o jornal Bild, o primeiro a noticiar que as
estátuas foram reencontradas, não se sabe como elas foram retiradas do local.
Há várias teorias, desde um translado para Moscou até a venda das esculturas
pelo regime da Alemanha Oriental, para obter recursos financeiros.
Nesta última hipótese desempenha um papel
importante a figura de Alexander Schalck-Golodkowski, uma personagem curiosa do
regime comunista cuja missão era obter divisas estrangeiras. Para isso, ele
retirava obras dos museus do país e vendia-as no lado ocidental.
Segundo o jornal os Bild, os cavalos foram
oferecidos a Busshart por 1,5 milhão de euros por um homem que alegou ter
trabalhado com Schalck-Golodkowski.
Mas ninguém soube explicar como as esculturas,
juntamente com outras obras desaparecidas, chegaram ao depósito em Bad
Dürkheim, onde foram encontradas pela polícia.
As investigações para localizar as duas peças foram
conduzidas pela polícia de Berlim, que recentemente fez buscas para apreensão
de material receptado em mais de dez locais em cinco estados alemães. Oito
pessoas, entre 64 e 79 anos, são suspeitas de envolvimento no caso e acusadas
de roubo, recepção e venda de objetos roubados.
As duas esculturas, que pesam toneladas, serão
levadas para Berlim. O destino delas ainda é incerto. A decisão cabe ao governo
alemão, como proprietário das obras.
AÇÃO
Esculturas gigantes que estiveram na Chancelaria de
Hitler são encontradas
Os dois cavalos, obras do escultor Josef Thorak
(1889-1952), estavam desaparecidos desde 1989
A polícia da Alemanha encontrou em um depósito no
Estado da Renânia-Palatinado (sudoeste) duas esculturas gigantes que
representam dois cavalos e que estiveram na frente da Chancelaria de onde Adolf
Hitler regia os destinos do III Reich, disse nesta quarta-feira um porta-voz da
corporação de Berlim, depois que o jornal "Bild" antecipou a
descoberta.
Os dois cavalos, obras do escultor Josef Thorak
(1889-1952), estavam desaparecidos desde 1989 e nos últimos anos tinham sido
oferecidos no mercado negro por preços que variavam de US$ 1,6 milhão a US$ 4,4
milhões.
Em 1943, em plena guerra, Hitler ordenou a
transferência das obras de Thorak, um de seus artistas favoritos, e outras
esculturas a um escritório a 20 quilômetros de Berlim, onde as peças foram
achadas depois pelo Exército Vermelho. Essas e outras peças nazistas passaram,
a partir de 1950, a fazer parte da decorações de um campo de esportes do
Exército soviético em Eberswalde, cidade próxima a Berlim.
Em janeiro de 1989, a historiadora da arte
Magdalena Busshart publicou um artigo sobre as esculturas no jornal
"Frankfurter Allgemeine" no qual, entre outros detalhes, falava de
sua localização no campo esportivo. Semanas depois, uma leitora escreveu uma
carta à publicação advertindo que as esculturas tinham sido retiradas do lugar
indicado.
A HISTÓRIA DOS DOIS CAVALOS DE
HITLER:
https://youtu.be/3exWTKhZBT8
https://youtu.be/wBcnMaooX1A
Segundo o "Bild" ainda não está clara a
forma como elas desapareceram e através dos anos diversas hipóteses foram
ventiladas, desde sua mudança a Moscou até a venda das esculturas por parte do
regime da extinta RDA para obter divisas. Na última hipótese, desempenha um
papel importante à figura de Alexander Schalck-Golodkowski, um curioso
personagem do regime comunista cuja missão era conseguir divisas, para o qual
costumava retirar obras dos museus do país e vendê-las nos mercados do
Ocidente.
Há dois anos, segundo o popular jornal alemão, os
cavalos tinham sido oferecidos à historiadora Magdalena Busshart por US$ 1,6
milhão, por um homem que afirmou ter trabalhado com Schalck-Golodkowski.
A maneira como as esculturas, junto com outras
obras desaparecidas, chegaram ao depósito onde foram achadas ainda não foi
esclarecida. A descoberta aconteceu no marco de uma investigação dirigida pela
polícia de Berlim, na qual foram inspecionados edifícios em vários Estados
federados na busca de arte roubada. Ao todo, oito suspeitos, com idades entre
64 e 79 anos são investigados.
HISTÓRIA DA ALEMANHA
As estátuas da era nazista ficaram desaparecidas
por décadas e acreditava-se que elas haviam sido destruídas no fim da Segunda
Guerra Mundial. Mas a história verdadeira é bem diferente, e envolve a Stasi, o
exército soviético e o mercado ilegal de arte.
https://p.dw.com/p/4THgX
No final da década de 1930, o artista alemão Josef
Thorak modelou em argila dois enormes garanhões, e as esculturas foram fundidas
com três toneladas de bronze. A encomenda das estátuas foi feita pelo próprio
Adolf Hitler. Ele queria que os cavalos fossem colocados na nova Chancelaria do
Reich, o centro do poder durante os anos mais sombrios da história alemã.
Em 1939, a Alemanha dá início à Segunda Guerra
Mundial. Seis anos depois, Berlim era uma cidade em ruínas, e não sobra nada do
Reich de Hitler - a Chancelaria estava reduzida a escombros. Pensava-se que os
cavalos de bronze haviam sido destruídos. Até que um dia, 70 anos depois, os
cavalos de Hitler voltaram à Berlim. Mas como? Onde esteve esse tempo todo?
Essa é a história de uma investigação criminal que se mistura à conturbada
história alemã.
Salmo 20:7
Uns confiam em carros e outros em
cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.
O cavalo é a vã esperança para a
vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força.
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