sábado, 14 de dezembro de 2024

REFLEXÃO...01

 

SINOPSE

A incrível – e verdadeira – história de um dos roubos mais extraordinários do século XX.

Quando o detetive Arthur Brand é convocado para uma reunião com o seu antigo mentor e esquivo negociador do mundo da arte, recebe uma pista que poderá solucionar um dos mistérios da Segunda Guerra Mundial: o que realmente aconteceu às estátuas favoritas de Hitler, os Schreitende Pferde («cavalos galopantes») de Josef Thorak, que todos julgavam desaparecidas durante o bombardeamento de Berlim. Contra todas as probabilidades, a pista revela-se verdadeira e Brand lança-se na busca das estátuas. Isto leva-o a mergulhar num mundo terrível, onde a ideologia nazi continua bem viva e a ser financiada pela venda de memorabília do Terceiro Reich. As apostas são cada vez mais altas à medida que Brand e a sua equipa, com o precioso auxílio de um comissário da polícia alemã, preparam uma armadilha para apanhar os criminosos que tentam vender as estátuas no mercado negro. Mas quem são esses criminosos? E conseguirá Brand desmascará-los antes que a sua verdadeira identidade seja descoberta?

 


 

Encontrados os 02 cavalos de bronze encomendados por Hitler

A polícia alemã localizou duas esculturas de bronze representando cavalos em tamanho natural e que estiveram em frente à sede do governo nazi, em Berlim. Elas foram encomendadas por Adolf Hitler a um de seus escultores prediletos, Joseph Thorak.

 

As duas esculturas, chamadas Schreitenden Pferde (cavalos em marcha), eram um dos principais adornos da Neue Reichskanzlei (nova chancelaria do Reich), construída entre 1934 e 1943 e projetada por Albert Speer, o principal arquiteto nazi. O prédio foi derrubado depois da Guerra.

Os cavalos de bronze estavam desaparecidos desde 1989. Em 1943, o próprio Hitler ordenou que eles fossem retirados da frente da chancelaria e levados para um atelier de Breker, localizado a cerca de 20 quilómetros de Berlim.

Lá as peças foram encontradas pelo Exército Vermelho logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os soviéticos usaram as estátuas, bem como outras obras de arte por eles confiscadas, para decorar um campo desportivo militar em Eberswalde, perto de Berlim.

 

Em janeiro de 1989, a historiadora de arte Magdalena Busshart publicou um artigo sobre as esculturas no diário Frankfurter Allgemeine Zeitung, no qual afirmava que elas estavam no campo desportivo de Eberswalde. Semanas depois, uma leitora escreveu ao jornal para alertar que elas não estavam nesse local.

Segundo o jornal Bild, o primeiro a noticiar que as estátuas foram reencontradas, não se sabe como elas foram retiradas do local. Há várias teorias, desde um translado para Moscou até a venda das esculturas pelo regime da Alemanha Oriental, para obter recursos financeiros.

 

Nesta última hipótese desempenha um papel importante a figura de Alexander Schalck-Golodkowski, uma personagem curiosa do regime comunista cuja missão era obter divisas estrangeiras. Para isso, ele retirava obras dos museus do país e vendia-as no lado ocidental.

 

Segundo o jornal os Bild, os cavalos foram oferecidos a Busshart por 1,5 milhão de euros por um homem que alegou ter trabalhado com Schalck-Golodkowski.

 

Mas ninguém soube explicar como as esculturas, juntamente com outras obras desaparecidas, chegaram ao depósito em Bad Dürkheim, onde foram encontradas pela polícia.

 

As investigações para localizar as duas peças foram conduzidas pela polícia de Berlim, que recentemente fez buscas para apreensão de material receptado em mais de dez locais em cinco estados alemães. Oito pessoas, entre 64 e 79 anos, são suspeitas de envolvimento no caso e acusadas de roubo, recepção e venda de objetos roubados.

 

As duas esculturas, que pesam toneladas, serão levadas para Berlim. O destino delas ainda é incerto. A decisão cabe ao governo alemão, como proprietário das obras.

 

AÇÃO

Esculturas gigantes que estiveram na Chancelaria de Hitler são encontradas

Os dois cavalos, obras do escultor Josef Thorak (1889-1952), estavam desaparecidos desde 1989

A polícia da Alemanha encontrou em um depósito no Estado da Renânia-Palatinado (sudoeste) duas esculturas gigantes que representam dois cavalos e que estiveram na frente da Chancelaria de onde Adolf Hitler regia os destinos do III Reich, disse nesta quarta-feira um porta-voz da corporação de Berlim, depois que o jornal "Bild" antecipou a descoberta.

 

Os dois cavalos, obras do escultor Josef Thorak (1889-1952), estavam desaparecidos desde 1989 e nos últimos anos tinham sido oferecidos no mercado negro por preços que variavam de US$ 1,6 milhão a US$ 4,4 milhões.

 

Em 1943, em plena guerra, Hitler ordenou a transferência das obras de Thorak, um de seus artistas favoritos, e outras esculturas a um escritório a 20 quilômetros de Berlim, onde as peças foram achadas depois pelo Exército Vermelho. Essas e outras peças nazistas passaram, a partir de 1950, a fazer parte da decorações de um campo de esportes do Exército soviético em Eberswalde, cidade próxima a Berlim.

 

Em janeiro de 1989, a historiadora da arte Magdalena Busshart publicou um artigo sobre as esculturas no jornal "Frankfurter Allgemeine" no qual, entre outros detalhes, falava de sua localização no campo esportivo. Semanas depois, uma leitora escreveu uma carta à publicação advertindo que as esculturas tinham sido retiradas do lugar indicado.

A HISTÓRIA DOS DOIS CAVALOS DE HITLER:

https://youtu.be/3exWTKhZBT8

https://youtu.be/wBcnMaooX1A

Segundo o "Bild" ainda não está clara a forma como elas desapareceram e através dos anos diversas hipóteses foram ventiladas, desde sua mudança a Moscou até a venda das esculturas por parte do regime da extinta RDA para obter divisas. Na última hipótese, desempenha um papel importante à figura de Alexander Schalck-Golodkowski, um curioso personagem do regime comunista cuja missão era conseguir divisas, para o qual costumava retirar obras dos museus do país e vendê-las nos mercados do Ocidente.

 

Há dois anos, segundo o popular jornal alemão, os cavalos tinham sido oferecidos à historiadora Magdalena Busshart por US$ 1,6 milhão, por um homem que afirmou ter trabalhado com Schalck-Golodkowski.

 

A maneira como as esculturas, junto com outras obras desaparecidas, chegaram ao depósito onde foram achadas ainda não foi esclarecida. A descoberta aconteceu no marco de uma investigação dirigida pela polícia de Berlim, na qual foram inspecionados edifícios em vários Estados federados na busca de arte roubada. Ao todo, oito suspeitos, com idades entre 64 e 79 anos são investigados.

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HISTÓRIA DA ALEMANHA

As estátuas da era nazista ficaram desaparecidas por décadas e acreditava-se que elas haviam sido destruídas no fim da Segunda Guerra Mundial. Mas a história verdadeira é bem diferente, e envolve a Stasi, o exército soviético e o mercado ilegal de arte.

 

https://p.dw.com/p/4THgX

No final da década de 1930, o artista alemão Josef Thorak modelou em argila dois enormes garanhões, e as esculturas foram fundidas com três toneladas de bronze. A encomenda das estátuas foi feita pelo próprio Adolf Hitler. Ele queria que os cavalos fossem colocados na nova Chancelaria do Reich, o centro do poder durante os anos mais sombrios da história alemã.

 

Em 1939, a Alemanha dá início à Segunda Guerra Mundial. Seis anos depois, Berlim era uma cidade em ruínas, e não sobra nada do Reich de Hitler - a Chancelaria estava reduzida a escombros. Pensava-se que os cavalos de bronze haviam sido destruídos. Até que um dia, 70 anos depois, os cavalos de Hitler voltaram à Berlim. Mas como? Onde esteve esse tempo todo? Essa é a história de uma investigação criminal que se mistura à conturbada história alemã.

 

Salmo 20:7

Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.

 

O cavalo é a vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força.  

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