segunda-feira, 21 de abril de 2014

DE PONTA



 DE PONTA

Ponta me lembra faca,
Espada, estilete,
Alfinete, agulha,
Prego, aguilhão. 

Em Jesus do lado
Esquerdo furou,
Com a ponta 
De uma lança
Sem dor e compaixão.

Um líquido branco
Surgiu como água, 
E nesta fenda aberta
Surgiu a sua igreja,
Lá nos banhamos,
Penetramos
Como pombas
Nas rochas habitamos.
O Senhor nos guarda,
Caminha e com sua sombra
Protege-nos com sua mão.

Contemplando aqueles,
Que teimam
Na ponta dos pés
Se erguer
Não percebem
No caixão há duas pontas
Tanto faz em que ponta 
No buraco guardarão. 

Ou preferem uma corda
Para pendurados
Na ponta do laço
Morrer? 

Foi a opção de Judas
Que no inferno
Na ponta da frente
Aguarda,
Quem queira lá dentro
Com ele dividir. 
Ou assumir a direção


23.03.2014.
Dionê Machado

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