terça-feira, 7 de março de 2017

Direitos dos idosos



26 de agosto de 2011
Idoso. Leis e afetividade

Eliane Duarte*Idoso. Leis e afetividade

Aos idosos, segundo estatuto, lhes são assegurados direitos. Mas nem todos são cuidados com dignidade. E se são respeitados será que é por amor? Assim, há de se prevenir a todos para que não abandonem afeto incondicional aos que estão em processo de envelhecimento. Obviamente o processo de envelhecer se dá desde a concepção do embrião isto é, a velhice chega para todos.

A população brasileira de terceira idade tem se tornado cada vez mais significativa, correspondo hoje aproximadamente 8,6% dos cidadãos brasileiros. Diante dessas mudanças, novas necessidades se apresentaram. Entretanto a sociedade não estava preparada para atendê-las de forma precisa e mais humanizada, com isso, os idosos foram sendo abandonados a uma existência sem significado.

Em 2003 o estatuto do idoso foi aprovado, melhorando a vida do mesmo. Surgiram também instituições e programas para a terceira idade, as coisas mudaram para melhor. Segundo Eduardo Araúju, pioneiro em formação de modelos e manequins de jovens senhoras no Rio de Janeiro, temos hoje uma classe de pessoas maduras que se propõem a mudar certos conceitos, valores e tabus que tentam permanecer com o tempo. Eduardo salienta: “são essas novas pessoas que estão construindo a nova história de terceira idade e sendo chamadas de Pessoas da Sabedoria”. Então, alguns idosos quando já se colocavam como seres humanos no final de suas vidas, percebem que podem mudar o rumo e refazer a história.

Já para outros a interação social é um processo de desligamento com suas amizades. A partir desta fase eles recebem mais cuidados do que dão. Necessitam do apoio familiar. No entanto, os familiares precisam aprender a conviver com essa pessoa que trás consigo todas as suas alegrias e tristezas, todas as suas vantagens e desilusões. De modo que nem todos aceitam partilhar a experiência de como é a vida nesse estágio e aprender de que maneira planejar ou imaginar de como se adaptar a esse futuro movediço e torná-lo tão rico, significativo e estimulante quanto possível.

Portanto, o estatuto do idoso obriga a população a priorizar a integridade, mas não promove o afeto espontâneo. Então, a sociedade deve olhar além do estatuto, deve estimular cada vez mais a convivência entre pessoas de todas as idades tendo em vista a afetividade e a humanização que são vitais para a qualidade de vida.
*Consultora e orientadora motivacional. Também ministra palestras motivacionais e sobre sexualidade humana

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