segunda-feira, 23 de novembro de 2020

DEPOIMENTO...

: É importante ler até o final.

Depoimento de uma amiga.

Eu tive a  COVID há duas semanas.
Já estou boa mas como a minha foi bem diferente e de certa forma perigosa queria compartilhar aqui essa “minha experiência” com essa doença tão assustadora e ainda não conhecida completamente.
Eu tive apenas uma gripe e dor de garganta.
Não tive febre. Não tive falta de paladar, nem  de olfato. Não tive tosse e nem falta de ar.
Nem cansaço. Nem a fadiga tão comentada. Nem dores no corpo. Colocava o oxímetro e dava sempre 97, 98.
Só achei estranho estar gripada por 1 semana e não ficar boa, mesmo tomando própolis, vitamina C e D.
Comecei a sentir uma agonia e sentir que alguma coisa estava estranho dentro de mim.
Liguei para o consultório do meu médico: Fernando Queiroga, para marcar uma consulta. Pensei em fazer um elétro. Mas, nunca me passou na cabeça a possibilidade de COVID.
Então, Fernando me ligou e pediu para fazer o teste da COVID e também uns exames de sangue.
O hemograma deu normal e vários outros também deram normais exceto o  D-Dímeto e a ferritina.
A taxa máxima do D-dímero é 500. E o meu deu 6.890. Ligaram do laboratório para Fernando alertando sobre essa taxa altíssima.
Essa taxa alta indica perigo de trombose ou AVC ou infarto.
E aí o PCR da COVID também deu DETECTADO.
Fernando, como sempre, agiu de imediato e me passou um tratamento incluindo as injeções de Clexane.
Tomei 6 injeções de Clexane de 60 mg na barriga.
A taxa já baixou para 1700. Mas, ainda estava alta.
Tomei mais 4, de 40 mg. Repeti os exames. Baixou para 599. Praticamente normal. Ele passou mais 2.
Estou colocando aqui para alertar a todas dos perigos silenciosos dessa doença.
Muita gente está morrendo de infarte ou AVC sem saber que pode ter sido da COVID.
Nem sempre ela da só problemas respiratórios. Eu não tive problemas respiratórios.
Agora, estou bem. Tive alta da COVID e vou acompanhar o problema vascular.
Mas, na minha opinião, ninguém deve pensar em se tratar sem um médico bom, acompanhando.
Minha sorte foi meu médico ser muito cauteloso e muito experiente. Ele me salvou de algo que poderia ter sido gravíssimo.
Bem, é isso.
Agora, os médicos já sabem muito dessa doença mas não tudo.
E nós sabemos muito pouco.
Meu conselho: qualquer coisa estranha, procurem um médico.

😘😘😘😘😘😘😘😘

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