quinta-feira, 24 de novembro de 2022

REFLEXÃO...

 

 


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“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.”

Apocalipse 2:4

O momento melhor e mais brilhante a ser lembrado para sempre é aquele em que conhecemos o Senhor, perdemos o nosso fardo, recebemos o rolo da promessa, nos alegramos com a plena salvação e seguimos nosso caminho em paz. Era primavera na alma; o inverno tinha passado; as lamentações dos trovões do Sinai foram silenciadas; os lampejos de seus relâmpagos já não eram mais percebidos; Deus era visto com os reconciliados; a lei não ameaçava vingança, a justiça não exigia punição.

Nessa ocasião, as flores surgiram em nosso coração; esperança, amor, paz e paciência brotaram do solo; o jacinto do arrependimento, o floco de neve da pura santidade, o açafrão dourado da fé, o narciso do primeiro amor, todos decorando o jardim da alma. O tempo do canto dos pássaros chegou, e regozijamos com gratidão; exaltamos o santo nome do nosso Deus perdoador, e nossa resolução foi: "Senhor, eu sou teu, totalmente teu; tudo o que eu sou, tudo o que eu tenho, vou dedicar a ti. Compraste-me com o Teu sangue - permita-me que eu me dedique e me consuma em Teu serviço. Na vida e na morte, permita-me consagrar-me a ti".

De que maneira mantivemos esta resolução? Nosso amor profundo queimou com a chama santa de dedicação a Jesus - é o mesmo agora? Não poderia Jesus nos dizer: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor"? Ai de nós! Que fizemos muito pouco pela glória do Mestre.


Nosso inverno durou muito tempo. Somos frios como o gelo quando
deveríamos sentir o verão brilhar e florescer com flores sagradas. Damos a Deus centavos, quando Ele merece milhões, não, merece que o sangue de nosso coração seja cunhado no servico de Sua igreja e Sua verdade. Mas vamos continuar assim?

"O, Senhor, depois que tão ricamente nos abençoaste, seremos ingratos e nos tornaremos indiferentes à Tua boa causa e trabalho? Ah, acorda-nos para que possamos retornar ao nosso primeiro amor e primeiras obras! Envia-nos uma primavera revigorante, ó Sol da Justiça.”


Charles Haddon Spurgeon

Retirado do devocional: “Dia a Dia com Charles Spurgeon”


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