John Ankerberg e John Weldon
O que a Bíblia fala sobre a astrologia?
A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma
atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica
que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como
prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar
conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a
Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías
47.13).
Entretanto, isto não tem evitado que a maioria dos
astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo,
fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que "a Bíblia está cheia de
referências astrológicas". Joseph Goodavage, autor de Astrology: The
Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write
Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que "a Bíblia
está cheia da" filosofia da astrologia.
Os astrólogos "justificam" tais
afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de
seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras
até ensinarem algo contrário à Bíblia. Qualquer passagem bíblica que refute
tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se
provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia
apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado. Assim como a água e o
óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis.
Alguns não-cristãos também admitem que existe "um abismo ideológico
permanente entre ambas as crenças".
Historicamente o cristianismo tem-se oposto à
astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita
a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em
Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: "Ja estás cansada com a multidão
das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os
astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que
serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das
chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele
se assentem." Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o
conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas
predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que
se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era
inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos
(Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13;
Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).
A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo
tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas.
Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida
pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como "o ato ou
prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento
oculto". No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia
é definida como "a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o
conhecimento por meios ocultos". Por ser uma arte ocultista, Deus condena
a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao
contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1
Coríntios 10.20).
Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar
as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do
Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e
glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista
que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de
Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem
rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra
que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos
está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).
O que têm provado os testes de validade dos signos
zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?
A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa
tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise
de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos
específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200
adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante, rude – um líder
nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse
teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo
físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças
sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar
qualquer predição astrológica: "Todos os nossos resultados podem ser
atribuídos ao acaso."
Foi feito outro teste para descobrir se os planetas
influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação
significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos
demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo
"incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais
que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste
demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o
resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos
"compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que
os nascidos sob signos "incompatíveis".
Os astrólogos alegam que os cientistas e os
políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma
suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa
determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de
nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação
que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a
distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o
público em geral.
Concluindo, a evidência científica atual mostra que
não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.
Conclusão
Enquanto a "luz dos astros" tem trazido
dúvida e divisão entre os próprios astrólogos, e incerteza e frustração para o
povo que anda sem direção, JESUS, o Criador de todos os astros celestes e de
todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do Mundo e declara que
aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a luz da vida
(João 8.12).
Aos que estão buscando direção para suas vidas,
Jesus convida: "Vinde a mim todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei... e achareis descanso para a vossa
alma" (Mateus 11.28-30).
Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos
revelações claras de que nossas vidas estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos
no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que não podemos fugir da presença dEle em
hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao rei
Belsazar: "...Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus
caminhos..." (Daniel 5.23).
Nossas vidas e nossos caminhos estão nas mãos de
Deus! Que consolo e descanso é sabermos que nossas vidas estão nas mãos desse
Deus amoroso! Para os babilônios, todavia, que se deixavam guiar pelos astros,
não foi assim, conforme lemos em Isaías 47.13-15.
Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o
que dizem os astros a meu respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a
minha vida. Convém recordarmos as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos
Romanos: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus" (capítulo 12.2).
Fonte: Chamada da Meia-Noite
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
José,
Maria e Jesus. Deus não facilitou para José. Mas Ele lhe deu sonhos que
salvaram seu casamento
Sem comentários:
Enviar um comentário