NADA
SEI
“Só
sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles
que acham que sabem alguma coisa”.
Sempre
rascunhei o que escrevia, e rasgava.
Tinha
vergonha das críticas, com relação aos temas, aos erros ortográficos,
E
todos os demais.
Até
que incluiu meu nome numa relação para poemas natalinos, no CEPA.
Ideia
do meu irmão Geraldo.
Escrevi
não só esse, como outros. Pequenos foram publicados.
Continuei
escrevendo, sem mostrar a ninguém, rasgando ou guardando.
Perdi
vários por ataque dos cupins Desceram pela laje. Não sei se gostaram.
Continuava
fechada para todos.
Até
que comprei um computador Comecei a ler vários e-mails.
Fiquei
perplexa! Como tiveram coragem de publicar!
Alguns
péssimos.
Eu
calada, amontoava minhas convicções, com
medo.
De
que, por quê?
Sou
livre. Posso não agradar a todos, mas reivindico o direito de pensar.
Dizer,
Não gosta? Exclua. Penso, logo existo.
Existo
para manifestar o pouco que sei.
Serve
mais para mim que a você.
Sem egoísmo
exponho as situações que,
Deixei
de realizar.
Outubro
2015
Dionê.
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