Quando eu não soltar a minha voz,
Por favor, entenda,
Não é o meu jeito
De proceder,
Mas imposição,
De uma situação...
Cada um no seu quadrado,
Apertado, suado, sofrido,
Não tenho medo
De ser criticado, mas
De fazer sofrer, os poucos,
Que comigo, partilham.
As vicissitudes do mundo,
Mesquinho, fantasioso,
Imoral, sem caráter...
Desprovidos, desconhecem
O que seja amor,
Amordaçado, tento me comunicar,
Alertar, o que desejam esconder...
Disfarçar, tentam comprar,
Não tenho preço,
Nem pressa, pois já pagaram
Por mim...
Vou consumar o que,
Me foi designado...
Para depois, partir...
Como as águias,
Ressurgir... Esforço...
Luta,queda,choro, disfarce...
Acredito, de joelhos agradeço.
Dionê Leony Machado
Março de 2016.
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