Ezequiel 16:49 – O pecado de Sodoma foi egoísmo, e não o homossexualismo?
PROBLEMA: Ezequiel descreveu o pecado de Sodoma como sendo o egoísmo: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado”. Nenhuma menção é feita ao pecado do homossexualismo, nem aos demais pecados do sexo pervertido. Ao contrário da visão tradicional, Sodoma aparentemente foi condenada apenas porque o seu povo era egoísta, e não por terem sido homossexuais.
SOLUÇÃO: O pecado de Sodoma não foi apenas o egoísmo, mas também o homossexualismo. Isso fica evidente ao considerarmos os seguintes fatos. Primeiro, o contexto de Gênesis 19 revela que a sua perversão era sexual (veja os comentários de Gênesis 19:8). Segundo, o pecado do egoísmo relatado por Ezequiel (16:49) não exclui o pecado do homossexualismo. A propósito, os pecados sexuais são uma forma de egoísmo, já que eles representam a satisfação das paixões carnais. Terceiro, por chamar o pecado deles de “abominações”, o versículo imediato (v. 50) mostra que eram pecados sexuais. Esta é a mesma palavra usada para descrever os pecados do homossexualismo em Levítico 18:22. Quarto, a notória natureza da perversidade sexual de Sodoma é revelada na palavra “sodomia”, que veio a ter o significado de prática homossexual. Quinto, o pecado de Sodoma é referido em outro texto das Escrituras como tendo sido o da perversão sexual. Judas destaca que o pecado de Sodoma foi na área do sexo pervertido, ao dizer: “como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição…” (v. 7
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