sábado, 1 de agosto de 2020

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Perfil: Ucrânia
 
A Ucrânia, o segundo maior país da Europa (menor apenas que a Rússia), se tornou independente em 1991, depois do colapso da União Soviética.

Kiev, a capital ucraniana, foi a primeira capital do Império Russo, e os dois países têm grandes semelhanças culturais. A maioria dos ucranianos, por exemplo, segue a religião cristã ortodoxa, como os russos.

Uma minoria significativa da população ucraniana é russa, especialmente no leste. Apesar disso, o país não registra conflitos étnicos como os registrados em outros países da região.

Do ponto de vista de política externa, a Ucrânia tenta manter boas relações tanto com a Rússia quanto com os países da Europa Ocidental.

Ucrânia

  • População: 49 milhões
  • Renda per capita: US$ 480
  • Capital: Kiev
  • Línguas principais: ucraniano, russo
  • Religião principal: Cristianismo
  • Expectativa de vida: 59,6 anos (homens), 73 (mulheres)
  • Moeda: 1 hryvna = 100 kopiykas
  • Exportação: Equipamento militar, máquinas, metal bruto, derivados de petróleo, materiais têxteis e produtos agrícolas.
  • Domínio na internet: .ua
  • DDI: 380

O primeiro presidente do país, Leonid Kravchuk, ocupou o poder num período de declínio econômico e inflação galopante. Ele foi derrotado por uma pequena margem de votos pelo atual presidente, Leonid Kuchma, em eleições realizadas em 1994.

A Ucrânia era antigamente descrita como o celeiro da europa (por causa de sua produção de trigo), mas durante o governo de Kuchma entrou em um processo de estagnação.

Kuchma também mantém uma relação difícil com o Legislativo, e várias vezes houve impasse na votação de projetos apresentados pelo governo.

Oficialmente, a Ucrânia é um país não-alinhado, mas desempenha um papel ativo no programa Parceria pela Paz da Otan, e anunciou que tem como "objetivo estratégico" ser membro da União Européia.

Por outro lado, a Ucrânia vem resistindo a uma maior aproximação com a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização formada por países que integravam a União Soviética.

Além de não ter aderido formalmente à CEI, a Ucrânia vem rejeitando repetidos convites para se juntar a Belarus e à Russia, que estão em processo de reunificação.

Milhares de ucranianos ainda sofrem os efeitos do acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986. A explosão na usina espalhou radioatividade em cerca de 8% do país.

Líderes

Presidente: Leonid Kuchma

O presidente da Ucrânia, Leonid Kuchma

Kuchma foi diretor da maior fábrica de mísseis do mundo. Eleito em 1994, ele prometeu iniciar reformas de mercado na Ucrânia e melhorar as relações com a Rússia.

De fato, o presidente iniciou as reformas para modernizar a economia do país, mas ao mesmo tempo suas decisões acabaram fragilizando o Executivo.

Kuchma foi reeleito em 1999 para um segundo mandato de cinco anos. Logo depois da eleições, lançou seus planos para mudar a constituição, aumentando os poderes do presidente e diminuindo os do parlamento.

Mídia

A maior parte das empresas de comunicação são de propriedade privada, mas isso não significa que elas estejam livres da influência do governo.

As autoridades tentam manter um controle sobre a imprensa, mas mesmo assim a Ucrânia tem significativos órgãos de imprensa de oposição.

Durante o governo Kuchma, vários jornais de oposição foram fechados.

O presidente enfrentou em 2002 uma série de protestos, motivados pela suspeita do envolvimento de Leonid Kuchma no assassinato de um jornalista de oposição, Georgyi Gongadze.

Fitas com o que seria a voz de Kuchma, encomendando o assassinato, vieram a público.

Além de Gongadze, outros jornalistas de oposição morreram em circunstâncias consideradas suspeitas.

 

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REFLEXÃO...02

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