CRIAÇÃO
Não surgiram hoje ou ontem... Bem alimentados... Não faltou pão amanteigado... Nem escolas..
No começo defendiam o fraco... Pobres descamisados... Gritavam queremos legalidade Direitos e deveres iguais... Respeito à raça, as minorias.. Papo furado... Queriam o poder. Mesmo que fosse roubado Matando, aliciando... De qualquer idade, da periferia ou da cidade, da capital ou do interior... Queremos multidões ensandecidas Gritando o povo no poder...
Mentira, fraudes, mortes e violência. Não querem perder a oportunidade De tomar à força se preciso for... O poder não emana do povo Mas, da corrupção implantada.
Nada mudou... A ganância subiu Á cabeça... Dominou seu coração. Todo o seu ser empaspado. Não veste mais o que o pobre vê.
Grifes internacionais. Carros não os nacionais. As mansões embelezaram... Filhos não mais tratados como foram seus pais...
Gritam: Sabe quem sou? Carteira vencida atropela e grita: Sabe quem sou? Não estudaram, passam por critério comprado.. Sabe quem sou? Talvez um veado ou uma que se esconde num casamento forçado para você não saber..
Fumando ou respirando a coca que O pai faz questão de não ver.
Que esperar desta geração? Sem direção bate aqui ou bate ali Se anunciar o pai manda prender...
Tudo parece dourado Mas, olhe com muito cuidado A sujeira está embaixo Do tapete... Só levantando pra ver...!
Dionê Leony Machado |
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