DURA CERVIZ
O que esperam homens, Desta vida, deste planeta, Deste país, desta nação?
Por que delapidar o que foi construído Com tanto suor, Sangue derramado Escravo ou não?
Temos um país único! Estamos destruindo numa insanidade Mortal. Ganância quando só teremos no máximo setenta ou oitenta anos para desfrutar e gastar o que foi desfraldado. Dos pequenos e sofridos. Poder transitório que nos asfixia Destruindo as esperanças que jogamos No chão...
O tempo pode acabar num suspiro, num engasgo, AVC que antecipou os avisos e nem sequer teve tempo, para escutar os gritos do corpo já abatido das guerras Morais...
Prosseguiu até o último ai...
Miserável que somos. Pobres de espírito. Não dispomos das chaves do céu Ou do inferno para mudar os estatutos Escritos há muitos anos atrás.
Lá não existe STF para burlar... A constituição é eterna Ou segue ou deserta... Com capa ou não...
Tempo de vacas magras... Povo sofrido... Gritos e choros... Joelhos no chão. Lágrimas... Dura cerviz... Não quero estar no lugar de vocês... Para onde vão, não retornarão...
Dionê Leony Machado
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