quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A FALÊNCIA...

 


 

 

A FALÊNCIA...

 




 

Falência da compostura 

Da dignidade 

Do casamento 

Da filiação 

Da igreja aos domingos 

Da família e qualquer união. 

Dos programas do Flávio 

Das músicas trabalhadas 

Com outra intenção.   

Dos jornalistas respeitados 

Era o quarto poder...

Do respeito aos mais velhos 

Da bênção sem obrigação 

Fluía normalmente sem qualquer bajulação. 

Os velhos respeitados com o neto 

E os bisnetos vida de união. 

Almoço com a família

Todos comiam sem televisão. 

O celular não existia

Respeitado o momento de confraternização...

Festas familiares. Comidas em quantidade sem brigas com moderação. 

Casamentos planejados. Evitava-se

Já casaram atropelando a ocasião. 

Sentados a noite à porta, vizinhos 

A tagarelar, depois a boa noite deixe o resto para lá.. 

Dois soldados passavam por lá e para cá...

Chamados para observar. Amigos de todos, sem bater ou agressão...

Tudo isto se dissipou como o sol ao entardecer, a lua ao clarear, a chuva  ao trovejar, o dia ao anoitecer, a noite ao amanhecer, a dor ao nascer, a morte ao acontecer...

São extremos... São verdades... São vivências sentidas que não mais voltarão...

Não há empréstimos a fazer...

Nem tirando um milhão...

Renascer está descartada pois a Bíblia ensina  que só será uma vez...

Portanto, a vida é um desafio...

Não há chances de voltar... 

Sonhar acordado

Diante do pesadelo que anuncia...

 

Dionê Leony Machado 

 

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