A FALÊNCIA...
Falência da compostura Da dignidade Do casamento Da filiação Da igreja aos domingos Da família e qualquer união. Dos programas do Flávio Das músicas trabalhadas Com outra intenção. Dos jornalistas respeitados Era o quarto poder... Do respeito aos mais velhos Da bênção sem obrigação Fluía normalmente sem qualquer bajulação. Os velhos respeitados com o neto E os bisnetos vida de união. Almoço com a família Todos comiam sem televisão. O celular não existia Respeitado o momento de confraternização... Festas familiares. Comidas em quantidade sem brigas com moderação. Casamentos planejados. Evitava-se Já casaram atropelando a ocasião. Sentados a noite à porta, vizinhos A tagarelar, depois a boa noite deixe o resto para lá.. Dois soldados passavam por lá e para cá... Chamados para observar. Amigos de todos, sem bater ou agressão... Tudo isto se dissipou como o sol ao entardecer, a lua ao clarear, a chuva ao trovejar, o dia ao anoitecer, a noite ao amanhecer, a dor ao nascer, a morte ao acontecer... São extremos... São verdades... São vivências sentidas que não mais voltarão... Não há empréstimos a fazer... Nem tirando um milhão... Renascer está descartada pois a Bíblia ensina que só será uma vez... Portanto, a vida é um desafio... Não há chances de voltar... Sonhar acordado Diante do pesadelo que anuncia...
Dionê Leony Machado
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